7. Quase Morte

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Acordei de costas, tentei levantar, mas o braço de Jungkook na minha cintura não deixou. Olhei pra baixando encontrando-o ali e um edredom me cobrindo, já que havia esfriado um pouco. Virei à cabeça o vendo dormir tranquilo mais uma vez.

“Agora... Você namora comigo.”

Ele disse mesmo aquilo? Quer dizer... namorar com ele? Sério mesmo? O braço dele me apertou de leve então o vi acordado, sorriu de leve pra mim com os olhos pequenos por ter acabado de acordar. Meu deu um selar demorado, correspondi passando os dedos em seu cabelo, logo levantei indo até o banheiro e ligando o chuveiro. Entrei no Box relaxando os músculos, deixei que a água caísse até no meu cabelo.

Senti um vento frio entrar no banheiro, mas continuei, senti ser abraçada pela cintura e dei um pulo virando pra frente. Só encontrei Jungkook rindo do meu susto, respirei fundo controlando as batidas do meu coração que agora estavam a mil.

—O que está fazendo aqui? – Perguntei o empurrando. —Depois você toma banho. Sai. – Praticamente o expulsei, mas não funcionou, pois ele continuou no mesmo lugar.

—Levaria menos tempo se fizermos isso, juntos. – Disse dando ombros, revirei os olhos e Kook aproximou colando nossos corpos mais uma vez, mas agora não consegui o empurrar porque o mesmo me beijou.

Não passou daquilo, tomamos banho juntos, sei que isso é totalmente estranho, mas na hora não pareceu. Saímos e enquanto ele colocava a roupa fui pra cozinha limpar o que havia feito ali. Apenas peguei um pacote de bolacha recheada no armário já que a fome tinha ido embora. Jungkook apareceu na cozinha segurando seu celular com uma cara preocupada.

—O que houve? – Perguntei indo até sua frente.

—Eles encontraram o Yang. – Sussurrou, mas logo franziu o cenho.

—E ai? – A cara dele não estava boa.

—Ele... estava todo mutilado, preso pelas mãos e o mais estranho é que as feridas não curaram e ele morreu mesmo. – O encarei sem entender.

—Como? Vampiros não morrem. – Afirmei o vendo arquear uma sobrancelha.

—Eu estou achando tudo tão estranho quanto você. Durante todo esse tempo como híbrido nunca vi algo assim. – Mordeu o lábio colocando o celular no bolso.

—Se quiser ir pra sua casa tudo bem. – Ele me encarou estreitando os olhos.

—Não vai se livrar de mim. – Abri a boca pra falar algo, mas ele me impediu. —Vou ficar aqui protegendo você ________. – Passou um polegar na minha bochecha.

—Mas precisa falar com os meninos sobre isso. É tudo muito estranho Kook. – O chamei daquele jeito de novo, ele sorriu pelo “apelido”.

—Gostei de como você me chamou. – Sussurrou dando um beijo na minha testa. -Pode continuar.

—To falando sério. – Dei um soco leve em seu peito.

Alguém bateu na minha porta, fui até lá e a abri, meus olhos arregalaram. Jungkook veio ao meu lado e paralisou. A Rúùh estava ali encostada no batente com um filete de sangue na boca e a mão pressionando um pouco ao lado da barriga.

—O que aconteceu? – Jungkook perguntou indo até ela preocupado, não pude evitar certo ciúme crescer em meu peito, mas pude controlá-lo. Ela não dizia nada, só abria a boca, mas fazia caretas por estar com dor. Vi ele pegar o celular e ligar pro Namjoon, falou um tempo com ele e logo desligou. —Eles estão vindo.

—N-Não. – Ela disse o segurando pelo braço. —E-Ele q-quer o J-Jimin. – Balbuciou me deixando confusa.

—Mas quem Rúùh? – Jungkook a segurou pelos ombros. —Quem?

Doce e Sexy Híbrido [IMAGINE BTS]Onde histórias criam vida. Descubra agora