Capítulo 2 : O Metal dos Deuses

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_Uru? O Metal dos Deuses! Falam muito sobre ele, certeza que irá encontrá-lo aqui em Midgard? - Pergunto apoiando meu queixo em minhas mãos que estão sobre a mesa.

_Uma fonte confiável me falou onde posso encontrá-lo aqui em Midgard, mesmo sendo raro ele ainda existe aqui! Então decide procurar alguém para ir comigo e fiquei sabendo que você e seus amigos voltaram de uma caverna com bastante ouro, então pensei em contratá-los para ir comigo e a propósito, onde estão seus companheiros? - fala olhando ao redor.

_Uma boa pergunta - falo me levantando da cadeira ­- não sei para onde eles foram, mas de uma coisa eu sei, eles levaram minha parte do ouro, mas não ligo muito, talvez eles precisem mais do que eu. - vou em direção a saída deixando o pagamento da bebida na mesa, mas Celina pega em meu ombro. ­- Eu preciso de alguém para me acompanhar, eu pago, olha aqui - Celina me mostra uma sacola de ouro. - Pode ficar com seu ouro - falo - me dando um cavalo já basta. - Celina da um sorriso e vamos a procura de dois cavalos para começarmos a procura do Uru.

_Você ainda não me falou quem lhe deu essa informação - falo enquanto estamos indo em direção a um celeiro. - Te conto no caminho, primeiro vamos comprar os cavalos. - fala jogando seus cabelos para trás.

Chegando ao celeiro, uma moça nos atende e então compramos os cavalos e saímos para o próximo vilarejo. Enquanto cavalgávamos Celina pergunta:

_Quantos anos você tem?

_Quantos você acha que tenho?

_Pela sua aparência e seu cabelo loiro, hmm, dezoito (18)?

_Quase, dezessete (17), e você?

_Tenho dezoito (18). - enquanto conversávamos uma pessoa aparece em nossa frente, então, paramos os cavalos. - Apresente-se. - falo olhando fixamente para a pessoa que esta coberta com um sobre tudo e um capuz preto, a mesma se mexe e puxa uma espada.

_Deixem os cavalos e tudo que estão e deixaremos vocês viver! - fala tirando o capuz e revelando uma grande cicatriz próxima aos olhos e seu cabelo espetado simultaneamente mais dois aparecem, um em cada lado. Desço do cavalo.

_É... Desculpa mas não podemos entregar os cavalos nem nossas coisas! - simultaneamente puxo minha espada e então começam a rir. - Irá nos enfrentar com essa espada quebrada? - pergunta um dos capangas. - E qual o problema? - falo e então um deles vem para cima, me afasto um pouco e desvio de seu ataque, então ele avança novamente, simultaneamente entro em posição de defesa o mesmo ataca quase me acertando então depois que desvio ataca-o no estomago e logo após subindo com o punhal da espada em seu queixo desmaiando-o, olho para o lado e vejo Celina desmaiando o outro. - Então, só falta você, como vai ser - vou me aproximando - vai admitir que perdeu para um garoto com uma espada quebrada, ou vai lutar? - o mesmo larga a espada e se ajoelha, então Celina se aproxima e o desmaia. - Já podemos ir - fala Celina subindo no cavalo e cavalgando, eu pego os três e penduro em uma árvore, e sigo Celina. Algumas horas depois chegamos na vila, guardamos os cavalos nos fundos da hospedaria onde iremos ficar essa noite e fomos para nossos quartos que Celina alugou um ao lado do outro, simplesmente ala poderia ter nos colocado no mesmo quarto, mas... o ouro é dela, escuto o grito de uma mulher do lado de fora, olho pela janela e dois homens estão a cercando, abro a janela e rapidamente pulo a janela, ao cair no chão faço um rolamento ( movimento usado para os joelhos não absorverem todo impacto da queda ) e vou em direção a mulher.

_Ei, ei, deixe-a em paz, vocês são dois ela é uma. - paro perto, próximo suficiente para tentar fazer algo para defende-la . - E quem é você para dizer o que fazemos? Se quer que nós a deixamos ela em paz pague o que ela deve! - fala um dos homens. - O quanto ela deve? - pergunto se aproximando mais um pouco sem que eles percebam. - trezentas (300) peças de ouro, o que vai fazer... pagar ou deixar resolvermos nosso problema? - vejo a mulher se afastar dos dois, acho que ela percebeu o que quero fazer, então quando ela se afasta o suficiente avanço o mais rápido que posso, por reflexo o da frente se afasta, mas consigo pegar em sua mão então puxo-o e jogo em seu outro parceiro, os dois caem, me aproximo e eles correm.

_Bom... Eu acho que por hora eles não iram vir atrás de você - falo olhando para a mulher que na verdade é uma garota, aparenta ter um quatorze (14) anos. - quantos anos você tem? - pergunto e a mesma responde que tem treze (13). - Hell Born cuidado! - olho para trás e escuto algo passando perto do meu ouvido e acertando o abdômen de Celina que simultaneamente cai no chão, olho para trás e não vejo ninguém então corro até Celina e vejo uma flecha cravada em seu abdômen, quebro para deixar pequena e a levo para dentro da hospedaria. - Onde tem um curandeiro? - entro gritando. - estou precisando de um curandeiro rápido. - olho para Celina e vejo que esta segurando a dor. - Fala comigo Celina, não para de falar, olha nos meus olhos e fala comigo. - ela toca meu rosto deslizando sua mão macia e ao mesmo tempo cheia de sangue e fala - Agora olhando direito vejo seus olhos azuis, nunca percebi. - cospe sangue - até que você é bonito! - olho para ela e falo - Não fala como se estivesse prestes a morrer, temos que achar o Uru lembra? - novamente ela toca meu rosto - Não estou esquecida, ele vale muito - cospe sangue novamente. Escuto alguém vindo, abre a porta, é a dona da hospedaria - O que houve? Por Odin ela ta perdendo muito sangue, vou pegar uns curativos! - Após ela ter saído Celina desmaia. - PRECISO DE UM CURANDEIRO. - grito o mais alto que posso logo depois a dona da hospedaria aparece. - Não temos nenhum curandeiro por perto!

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