Sol do Meio Dia - Jacob e Renesmee (EM REVISÃO)

9. Desejos reprimidos

Notas: Indicação de música, West Coast - Lana Del Rey.

RENESMEE CULLEN

Depois de um tempo aos beijos na chuva, entramos na sua casa e preciso de apenas alguns segundos para ter certeza que estamos sozinhos. Nossas bocas continuam a dançar de forma sincronizada e incansável. Jacob me ajuda a tirar meu casaco, agora muito mais pesado por está encharcado.

Rapidamente retiro os tênis com os calcanhares e Jacob empurra meu corpo contra o aparador do corredor, o movimento causa a queda de um jarro de barro que quebra com o impacto. Automaticamente, levo as mãos à boca assustada com a careta que Billy fará quando encontrar nossa bagunça. Jacob parece não se importar, suas sobrancelhas levantadas se transformam em risada.

Estamos rindo e trocando beijos ofegantes enquanto ele abre os botões da minha camisa. Quando me livro finalmente da peça grudada em minha pele molhada, Jacob desliza os dedos pelas alças do meu sutiã de renda branco. Observo sua boca entreaberta, completamente sedento pelo que pode ver. Me afasto o suficiente apenas para retirar minha calça jeans e ele imita meus movimentos tirando o shorts.

É quase inevitável, nos admiramos ao mesmo tempo pelo fato de estarmos seminus. O ar foge dos meus pulmões pela visão do seu corpo, Jacob é como a personificação do meu maior pecado. Tudo nele beira a perfeição, seu bonito rosto, o tom da sua pele e os músculos definidos. Nunca me considerei uma garota ambiciosa, mas há algum tempo o cobiço em segredo.

— Eu preciso perguntar, Nessie... - Jacob sussurra dando um passo em minha direção. — Você tem certeza que deseja isso?

— Acredite, você é a maior certeza que tenho. - uno nossos corpos e o ar parece rarefeito. — Por que devemos esperar? O tempo não é nada comparado à nós dois.

Jacob não resiste e sorrir abertamente, aquele sorriso capaz de esmagar todos os meus ossos.

— Certo, mas ainda tenho que confessar algo. - admite e suas mãos gentilmente acariciam meu rosto. — Eu nunca... Sabe, fiz isso antes.

Não consigo evitar e minha boca forma um O em puro choque. Nunca tinha ouvido falar dos antigos casos de Jacob, mas imaginei que tal coisa havia acontecido no seu período de universidade. Afinal de contas, ele tem o dobro da minha idade.

Não sou nenhuma expert no assunto, também sou virgem. Mas o sexo nunca foi um tabu na minha casa, minha mãe me educou sexualmente quando completei 13 anos de idade. Além disso, minhas tias não são as pessoas mais inibidas do mundo e tinham décadas de experiências. Espero que ouvir suas histórias me sirvam de algo no final das contas.

— Por quê? - pergunto.

— Sempre me pareceu errado. - ele dar de ombros. — Eu poderia te esperar pelo tempo que fosse necessário.

— Tá, esse tempo chegou ao fim. - abraço sua nuca, fazendo com que nossos corpos se encontrem novamente na parede.

— Você me faz feliz de formas que nem ao menos consigo imaginar. - fala rindo e me beija outra vez.

Nosso beijo se tornou mais urgente, toda aquela vontade acumulada começou a transbordar. Jacob segura minhas coxas e eleva meu corpo, me fazendo sentar em cima do aparador. O móvel velho parece bambo sob o meu peso, mas não consigo controlar meus movimentos. Jacob me encara nos olhos, afasta meus cabelos para o lado e seus lábios encontram meu pescoço. Ele beija e mordisca a região com vontade, fazendo minha pele arrepiar.