♠ Parte 3

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Então é isso, hoje só fui para a faculdade para não infartar em casa de tanta ansiedade

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Então é isso, hoje só fui para a faculdade para não infartar em casa de tanta ansiedade. Sai meia hora mais cedo e fui para casa, não sei quantas vezes o ar me faltou no caminho mas quando abri a porta o ar sumiu de novo e eu achei que não ia voltar mais. Digo estava abraçando minha mãe enquanto a minha outra mãe que é a minha tia , mãe do Digo chorava feliz da vida. Eu nem me mexi. Nem respirei. A única coisa se movendo era meu coração que disparava feito louco.

Digo me olhou e sorriu, e mordeu o lábio também. E pra que, foi morder esse lábio assim meu senhor!?Ele me abraçou forte beijando meu cabelo e eu me derreti ali.  Depois de recebe-lo e perguntar varias coisas subimos para o quarto, ele foi na frente e entrou no nosso quarto jogando a mala no chão ao lado da cama dele e tirando a roupa na minha frente de novo. Ok isso era normal entre a gente, mas puta que o pariu, estava cada dia mais difícil de controlar o furacão de excitação dentro de mim. E pelo visto, ele ia ficar no nosso quarto mesmo. Ok!

Naquele dia saímos para jantar com nossas mães e depois passamos a noite no video game. Ele me tratou como sempre me tratava , carinhoso, brincalhão, super a vontade. Não falamos nada do que aconteceu na ultima vez que ele veio.

No dia seguinte fomos para Campos do Jordão. Passar o dia la para comemorar o aniversário das nossas mães Mas de noite eu e Digo voltamos para São Paulo e elas ficaram em um hotel lindo. Demos de presente uma diária para elas.

Depois de 3 horas de viajem, chegamos em casa descansamos um pouco e fomos nos arrumar para sair.

-Pê, podíamos só fazer um esquenta nesse bar ai e ir para uma balada gls.
-Não precisa ser Gls só por minha causa.
-Não é só por sua causa.

Eu olhei para ele que sorriu sem graça.

-Digamos que eu descobri coisas novas e gostei.

Eu ri. Sim ri. Porque fiquei tímido e com muito ciúmes. Ele riu e foi se arrumar. Tive que controlar meu coração quando voltei para o quarto e o vi com uma calça cinza, e camiseta preta, e aquele boné vermelho, ja eu vestia uma calça preta colada e uma camisa branca cheio de pontinhos brilhantes, eu passei rímel e um gloss que deixava minha boca um pouco vermelha.
-Caralho, cê ta gato .- Digo me olhou todo e falou arrumando o boné. Eu, claro, parei de respirar.
-Obrigado, você também! - Ele sorriu pra mim e piscou. Puta que o pariu, eu não vou sobreviver.

Chegamos no bar para fazer um esquenta e também comer alguma coisa. Depois a gente ia resolver a balada. Minhã mãe, que na verdade é minha tia ligou, queria saber como estávamos. Como sentamos ao lado de uma caixa de som, não escutei nada, então me levantei para me afastar. Enquanto falava me enfiei em uma rua estreita bem ao lado alienado ao meu redor. Eu sou perdido as vezes. E quando desliguei que percebi onde estava e meu sangue gelou com dois caras vindo na minha direção.

-Oi bebe!
-Onde a frutinha vai?

Eram maiores que eu e estavam bêbados, um deles mal parava em pé. Tentei passar por eles mas o que ainda estava com seus pés firmes me segurou e me jogou na parede. Comecei a gritar e a me debater quando ele se aproximou com a boca para cima de mim. Eu estava apavorado, Ninguém me via nem me escutava eu estava quase chorando e perdendo a voz quando o cara cheirando a vodka foi afastado de mim. Digo se colocou entre eu e ele.

-Olha o namorado da frutinha chegou.

O outro bêbado que estava mais atento em ficar em pé do que outra coisa, parou ao lado do cara.

-Em primeiro lugar. Ninguém toca no que é meu. Em segundo, ele não é minha frutinha, é meu homem.

Ok. Eu deveria  estar focado nos caras mas a minha mente só pensava no que Digo falou, e estava muito nervoso que ate eu senti medo. Mas assim que o que me agarrou avançou nele Digo o socou. O cara foi pra trás e derrubou o amigo bêbado que bateu a cabeça em uma lata de lixo e apagou ali. seria engraçado se a situação não estivesse tensa. Digo socou mais algumas vezes o bêbado que caiu no chão. Ele subiu em cima e continuou a socas. O cara tinha até desistido de bater no Digo. Eu segurei ele pelo ombro e pedi para ele parar, pedi assustado, pois estava mesmo com medo do Digo matar o cara.O outro? ainda estava apagadão.Puta merda! Cômico...mas só depois...Enfim... Foi só quando ele ouviu meu pedido que ele parou e olhou para mim. Se levantou e me segurou me olhando todo.

-Você esta machucado Pê?
-Não, to bem. Mas sua bochecha, está cortada e sangrando.
-Eu to bem. Vem vamos pra casa.


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"Esperando você chegar" - (MICROConto Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora