O tédio do dia a dia me fez escrever
A dor em meu peito me fez cantar
O medo do futuro fez eu me perder
A desilusão da vida me fez chorarMe faço de forte, mas não passo de uma criança assustada
Procurei na fé um abrigo, mas não me serviu de nada
Encontrei na arte um refúgio, mas não me completava
Tive amores vazios, que serviram de poesias rimadasE o que mais me assusta
O que mais me mata
É perceber que estou sozinho
E que me resta mais nada...