Foi o destino mais uma vez [ CONCLUÍDA]

Depois de duas semanas

Essa história é a continuação de FOI O DESTINO.

Já se passaram duas semanas, 40 ligações e milhares de mensagens, não tive coragem de bloquear, eu sinto um vazio tão grande, gostaria de saber por que essas coisas só acontecem comigo, será que eu fiz bem em deixa-lo e vim embora? Mesmo ele falando que estava arrependido, talvez o que eu estou sentindo seja o espelho do que eu sinto a respeito de mim mesma, o fato de achar que eu não sou merecedora, que tudo estava tão perfeito que eu não merecia, talvez tenha sido por isso que fugi, vim embora sem dizer adeus.
Como doi, ainda sinto o gosto dele, ainda sinto as suas mãos quentes no meu corpo, eu ainda estou queimando em paixão. Com o passar dos dias as mensagens diminuíram e as ligações também, posso ter perdido o amor da minha vida, mas que amor é esse fundado em mentira?
Nem nos meus melhores sonhos eu imaginaria ser namorada do Henry Cavill, acabei de me lembrar que ele queria me apresentar aos pais, como seria se nós estivéssemos juntos? Eu já teria vindo para o Brasil e trocariamos mensagens e nos veríamos por vídeo chamada? Eu já estaria programado uma viagem para lá ou ela para cá?
O dia está bem quente, minha mãe e eu na varanda conversando.
Mãe- Você anda tão triste, suspirando pelos cantos, o que tá acontecendo?
Cris- Eu estou bem triste sim mãe, a senhora já imaginou ter encontrado o amor da sua vida?
Mãe- Eu deixei de acredita em amor tem muitos anos.
Cris- Eu acho que acabei perdendo
Mãe- Não se preocupe! O que é seu vem até você, sem muito esforço.
Cris- Eu provei o céu, agora tá difícil viver na realidade ( Ri)
Mãe- Calma! Já disse, o que for para ser será!
Minha mãe pode ter razão, se for para ficarmos juntos, o destino vai nos colocar juntos outra vez e se não for eu tenho que seguir com a minha vida.
Resolvi dar um mergulho na piscina, tá bem quente e a água está morna, sai para tomar um sol pegar uma cor, me deitei no chão por cima de uma toalha, escutei um barulho de carro, pensei, deve ser algum amigo da minha mãe, um burburinho bem distante, continuei deitada, alguém está bloqueando meu sol, mas não enxergo quem é, coloquei a toalha por cima do corpo com um pouco de vergonha e falei:

Cris- Oi...

Não acreditava no que meus olhos estavam vendo, Henry estava ali parado em pé de frente para mim gaguejei :

Cris- Henry?