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JB narrando:

— Essa patricinha é mó marenta meu irmão, KW me disse que a mina mal chegou e já procurou confusão com Dytto.

Fala NU rindo e eu dou risada.

— Tô sabendo mermão, Dytto quase que dava um sapeca na baixinha.

— Suas amantes são mó problemáticas cara.

— Nem fale, vontade de mandar sás puta tudo meter o pé.

Falei puto e NU olha pra mim com um olhar debochado.

— Cofoi? Moreninha ta subindo a cabeça é?

— Pena que só na de cima.

Falo e o mesmo dar uma gargalhada.

— Quem diria, chefinho foi lançando.

— Se saia vá, sou você não meu irmão, isso é questão de tempo, pra eu tirar essa mina da cabeça.

Eu não sabia o que tava acontecendo comigo, eu nunca fiquei desse jeito mano, a moreninha mexe comigo e me deixa doidão, mandei ate as putas vaza da minha casa só por que fala falando dela, pela primeira vez na vida do amarradão numa mina e sinto vontade de ta com ela o tempo, mesmo a mina sendo uma patricinha e sentir nojo de me e me quebrada.

Chegamos na boca e encontramos com KW, BM, LM e RB

— Fala ai chefe - cumprimento meu pai (RB) que apenas acena com a cabeça tragando seu cigarro de maconha, eu e ele nunca digamos que tivemos momentos de pai e filho o mesmo me fez entrar no corre desde pequeno e com 11 anos já sabia como usar uma arma. - O que tem pra nós hoje?

Digo cumprimentando os outros com um toque de bandido.

— Acabou de chegar mercadoria vão lá conferir.

Ele fala em seu tom normal e eu bufo.

— Cofoe parceiro, me tira de lá da patrulha pra vim conferir porra de mercadoria.

Falo incrédulo e o mesmo levanta irritado.

— Ta me contrariando mermão? Mete o pé daqui e vá conferir as mercadoria, anda.

Ele fala irritado segurando sua pistola na cintura e eu fecho a cara andando prs onde fica as mercadorias, NU vem atrás de mim.

Abrir uma caixa conferindo as mercadorias.

— Barret .50, Sniper, Tommy,  T.1928,  Shotgun… G3, AK-47, mas que beleza.

Fala NU todo felizão, não havia ninguém no morro que amava e conhecia armas como esse cara.

— E ai mano, como ta com a novinha?

Pergunto abrindo outra caixa e conferindo.

— Tô mó felizão com essa historia de ser pai parça, não vejo a hora de ter meu muleke nos braços.

Ela fala sorrindo que nem bobo.

— ialá, muleke direto, pai de família, menino de ouro.

Debocho e o mesmo rir.

— Pau no cu.

Fala e nos voltamos a conferir.

— Tu faz a distribuição e fala pra alguém ai estoca as munição.

Falo fechando a caixa e o mesmo olha pra mim.

— Ih tu vai pra onde seu puto?

— Pro escritório fazer o relatório e arruma os bagulhos do baile.

Falo saindo de lá.

— Ih a patrulha do asfalto cuzão?

— Resolve ai mano, tu vai ser o sub-dono quando eu liderar essa favela, vai treinando.

— Mas esse cara é um pau no cu mesmo viu.

Ele fala e eu olho pra ele antes de abrir a porta, mando um beijo no ar.

— Gostoso.

Falo com voz de mulher.

— Fala assim não se não eu gamo delícia.

Ele fala fazendo voz de travaco e eu fecho a porta dando risada, vou pro escritório e me sento, colocando os pés na mesa.

•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•

Sou acordado com a porta sendo aperta, olho e vejo a Dytto me olhando com um olhar malicioso, mas essa puta não aprende mesmo ne.

— O que você quer Dytto?

Falo frio e ela vem ate mim caminhando lentamente e abaixando um pouco seu short mostrando sua calcinha de renda vermelha.

— Isso é maneira de falar com sua fiel JB?

Ela fala se uma maneira tentando ser sexy e se senta no meu colo, começando a me beijar e rebolar lentamente no meu colo, mas hoje não to afim.

Empurrei ela e a mesma me olhou irritada.

— O que foi amor?

— Não to afim, mete o pé daqui.

Falo e a mesma bufa.

— JB o que que ta rolando? Você ta todo diferente depois que a ela dondoca veio morar aqui na favela e saiu do baile todo felizão com ela espalhando pra todo mundo que ela ia ser sua futura patroa, você nunca fez nem metade comigo e faz anos que eu sou sua fiel.

Ela fala seria e eu dou uma gargalhada.

— ialá, desde quando tu é minha fiel? Perdeu a cabeça?

Falo debochando da cara dela e a mesma fica vermelha de raiva.

— E aquela putinha é? Eu ainda dou umas boas porradas na cara daquela cadela.

Eu bufo, me levanto e apoio meus braços na mesa olhando pra ela.

— Toque um dedo nela e eu estouro os seus miolos sua Cadela. - Falo irritado e ela me olha assustada - Agora mete o pé daqui que eu já to de saco cheio de olhar pra você.

Ela fala e sai pisando forte, minha fiel, só se for na cabeça dela mesmo, eu sou um cara livre, nunca serei de uma mulher só.

O Favela e a Mimada - Adaptação Beauany [ √ ]Onde histórias criam vida. Descubra agora