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— Fala pra esse estrupicio que ela ainda ta dormindo, e eu prometir não acorda ela nos fins de semana.

Ouço a voz da Joalin sentada do meu lado, abro um pouco os olhos e vejo que a mesma esta falando no telefone.

— Ta ta… Eu também te amo.

Ela fala com um sorriso bobo e eu dou um sorriso de felicidade, era tão bom vê que minha amiga finalmente conseguiu alguém digno do seu amor, a mesma desliga o celular e eu fecho os olhos.

— Já te disseram que é muito feio ouvir a conversa dos outros?

Ela fala e eu prendo a risada fingindo me remexer e viro pro outro lado.

— Mais que menina fingida.

Ela fala num tom de reprovação e eu dou risada, olho pra ela e a mesma já ta em pé ajeitando sua regata por cima da sua barriga que já estava grandinha.

— Se arruma vamo vê os meninos jogando bola.

Ela fala e eu bufo.

— Tenho cara de lider de torcida? E provavelmente a puta da Dytto vai ta lá e eu não to nem afim.

Falo com tédio e ela dar risada.

— ialá ta com medo da putinha do JB.

Joalin debocha e eu olho pra ela.

— A pelo amor de Deus ne Jojo, ate parece.

Falo seria e ela rir.

— Então levanta essa bunda dai que eu não quero ir pra lá sozinha. - Joalin.

— Chama a Saby.

Falo ainda olhando pra ela e a mesma levanta, encurta o short, dobra a regata, empina a bunda, coloca a mão na cintura e fingi que ta mascando chiclete.

— “Amiga não vai dar, eu to com um boy magia aqui em casa, que minha filha, eu quero ficar é toda dolorida.”

Ela fala fingindo que ta com chiclete na boca e enfina a voz imitando da voz da Sabina e eu dou uma gargalhada e a mesma rir.

—  Só você mesmo Joalin Loukamaa.

Falo rindo me levantando, a mesma se ajeita toda e se senta.

— E eu vou falar pra Saby que você tava debochando dela.

Falo rindo e ela arregala os olhos.

— Nem pense...

Fala e eu dou risada entrando no banheiro.

— Você me fez acorda cedo pra vê peste de meninos jogando bola… E não quer que eu fale pra Saby?

Falo me olhando no espelho e fazendo um coque no cabelo.

— Nem é tão cedo assim.

Ela fala na defensiva e eu dou risada me virando e colocando minha mão na maçaneta olhando pra ela.

— Tudo tem seu preço querida amiga.

Falo rindo, fechando a porta, ouço a mesma resmungando algo que não conseguir entender mais mesmo assim dou risada, tiro toda a minha roupa e entro no chuveiro, sentindo a água gelada percorrer por todo o meu corpo, e mais uma vez levando a sujeira e o peso consigo para o fundo do ralo, 20 minutos depois eu desliguei o chuveiro saindo do mesmo e enxugando todo o meu corpo, saiu de lá enrolada e pego uma roupa qualquer.

Visto a lingerie de renda rosa, o short que era colado na cintura e solto da cintura pra baixo florido, calço a sapatilha rosa, coloco o colar e o brinco, desembaraço meu cabelo deixando o mesmo solto, faço uma make básica, pego uma bolsinha rosa e coloco meu celular e vinte reais.

O Favela e a Mimada - Adaptação Beauany [ √ ]Onde histórias criam vida. Descubra agora