𝐄𝐮 𝐧𝐚𝐨 𝐬𝐞𝐢... 𝐊.𝐉 + 𝐋.𝐌

✰𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟭✰

~𝐀𝐬 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 𝐠𝐫𝐢𝐟𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐩𝐫𝐞𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐝𝐢𝐳𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐨 𝐧𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐨𝐟𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥~

— Enfim alunos, boa leitura, e depois vamos falar sobre o que acharam... — A professora Sana voltou a anotar suas coisas no caderno.

— Eu odeio ler esses livros da escola. — Jisoo disse.

— Como se todo mundo gostasse. — Eu disse. — principalmente esses livros do Kim SeokJin, eles são clássicos demais.

— Nossa sim! — Jisoo concordou com meu argumento. — Mas se não lermos, Lisa, não saberemos apresentar no meio da sala.

Suspiramos e começamos a abrir a primeira página:

𝐍o ano passado, num dia do outono, fui visitar meu amigo, o famoso detetive SeokJin Holmes...

— MEU DEUS NÃO DÁ!! — Eu gritei e a sala inteira olhou na minha direção.
A professora Sana olhou pra mim com um sorriso e balançou a cabeça, eu sorri tímida e murmurei um "desculpa".

Olhei pra Jisoo, calmamente lendo o livro. Mas eu vi nos olhos dela, que ela queria enfiar o livro no cu do autor. Eu suspirei frustada, eu não li nem o primeiro parágrafo...

Eu olhei pra minha amiga querida, e tive uma ideia pra ler o livro sem ser uma bosta. — Jisoo-Unnie. — Falei de uma forma fofa, ela olhou pra mim com aquela famosa cara de tédio. — Podemos ler o livro juntas? Pode ser melhor pra nós duas, hum?

Ela olhou pro livro e pra mim e fez biquinho de pato, depois disso ela suspirou e deu um sorriso — Tudo bem, vai!

Eu bati palmas de leve e peguei meu livro, viramos para a primeira página:

𝐍o ano passado, num dia do outono, fui visitar meu amigo, o famoso detetive SeokJin Holmes. Encontrei-o na companhia de um cavalheiro, de meia-idade e cabelos da cor de um vermelho muito brilhante, deduzi que fosse o amante de SeokJin...

Eu e Jisoo rimos da minha criatividade no meio da história.

Com quem ele conversava seriamente.

— Desculpe-me, Jin. — Eu lhe disse, constrangido pela minha intrusão na conversa. — Eu não sabia que você...

— Ora, Jimin, entre aqui. — Disse-me Jin, oferecendo-me logo uma cadeira para lhe fazer companhia. — Você não nos incomoda. Pelo contrário, iríamos fazer uma suruba agora mesmo, e sem você não teria graça.

Jisoo tentou conter o riso, mas ela riu um pouco alto demais.

— As duas estão realmente lendo? — A professora Sana disse levantando sua sobrancelha linda.

— Sim, profe. — Eu disse e fiz o sinal de paz e amor. Ela balançou a cabeça e voltou sua atenção pro caderno.

Continuando:

— Tenho receio de que você esteja ocupado agora.

— Não se preocupe. — Disse Jin. E acrescentou, virando-se para aquele gostoso cavalheiro. — Sr. Jungkook, este homem tem sido meu companheiro e assistente em muitos dos casos que pude resolver com sucesso. Não há qualquer dúvida de que ele também poderá ajudar-nos em seu caso.

Com certa dificuldade, aquele homem gostoso levantou-se de sua cadeira e olhou pra mim com muita sensualidade nos seus olhos, parecia que queria me comer.

Jisoo criou essa parte e quase gargalhei, mas cobri o riso com a boca. Então continuamos lendo:

— Sr. Jungkook, o senhor se importaria se contar sua história novamente, desde o início? — Perguntou Jin. — Parece-me que sua história é na verdade um caso bastante singular, diferente de todos os outros que já pude conhecer em minha longa experiência, principalmente casos de treta, adoro ver mulheres puxando o cabelo uma da outra, esses são meus casos prediletos. E eu desejo que o Dr. Jimin ouça comigo se há ou não em sua história algum sinal ou prova de um crime cometido.

O gostoso Jungkook respirou profundamente, com um certo orgulho. Retirou então, de seu bolso, um velho jornal. Enquanto ele procurava, com cuidado, algo na lista de anúncios que estavam numa das colunas do jornal, eu aproveitei esse tempo para observar seu pau entre as calças. Porém o exame que eu dele fazia pude ver seu pau grande daqui, eu quase babei, ele estava usando cueca? A única coisa incomum, nele, era o seu cabelo ruivo, de um vermelho que parecia realmente brilhar. Tenho certeza de que esse filho da puta pintou, mas continua lindo.

Jin percebeu que eu examinava Sr. Jungkook, e me deu um sorriso malicioso. — Ah, já o encontrei. Aqui está o anúncio que eu procurava. — Disse finalmente Sr. Jungkook. — Toda história começa com este anúncio. Acho que o senhor pode lê-lo sozinho, Sr. Jimin.

Então, eu peguei de suas mãos o jornal, e li o seguinte:

Sociedade dos ruivos — Uma outra posição se abre para o ingresso na Sociedade dos ruivos. A sociedade fui fundada há alguns anos com o dinheiro deixado para esse fim pelo Sr. Hoseok, do estado da Pensilvânia, nos EUA. Os membros da Sociedade recebem um salário de 4 paus por semana. O trabalho que têm na instituição é muito pouco e não os impede de trabalhar em outro local. Podem candidatar-se à posição de membro da Sociedade todos os homens ruivos de Londres que tenham mais de vinte e um anos de idade. Para se candidatarem, devem procurar o Sr. Kim Taehyung nos escritórios da Sociedade dos ruivos, que se encontra na rua Fleet, número 7. O Sr. Kim Taehyung estará recebendo os candidatos com o pau de fora, segunda-feira às onze da manhã.

— Não entendo bem. O que significa isso? — perguntei, depois de ter lido por duas vezes o anúncio, tentando compreender o sentido.

Jin sorriu novamente. Perguntou-me então, com o humor que habitualmente demonstrava quando começava a investigar um caso novo, tenho certeza que deixa ele de pau duro. — Parece bastante incomum, não? — E, voltando-se para o gostoso. — Sr. Jungkook, conte-nos um pouco de sua vida pessoal e do impacto que teve sobre ela este anúncio que o senhor nos mostrou. Você deve ter notado a data do jornal, não é mesmo, Jimin? Este anúncio foi publicado há exatamente dois meses.

— Pessoal, Hora do lanche! — A professora Sana disse olhando o relógio.

Eu e Jisoo estávamos tão distraídas lendo a história, que nem se demos conta de ouvir o sinal. — Depois do lanche a gente continua, que tal? — Eu falei a ela.

— Uma ideia ótima! Já estou preparando outras frases no meio da história. — Ela disse, e eu ri.

— Sorte do Jungkook que ia ganhar 4 paus de graça. — Eu falei e ela puxou a cabeça para trás rindo.

— Sim, agora vamos Liz! — Ela puxou meu braço em direção ao refeitório...