Capitulo 1

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Sconse.

Eu tenho gostos peculiares.

Ok, talvez eu goste de bacon no meu sorvete, e talvez, isso não seja o pior, mas o que as outras pessoas falam é: Eu sou estranha.

Ok, eu gosto de homens cheios. Gordos para ser mais exata. Eu gosto de ter o que roçar quando estamos vendo um filme, ou se dividir minha quantidade enorme de comida com alguém que coma mais do que folhas! Eu gosto de massa. Eu gosto de uma barriga onde eu tenho onde me apoiar quando estou cavalgando em seu pau. Ou, me sentir como se abraçasse um enorme urso de pelúcia,que me abraçaria de volta com tanto amor, que eu me sentiria sufocada, e iria querer mais!

Acabei de me mudar, deixei a cidade grande quando tudo começou a me sufocar. Tudo era barulhento demais, alto demais, e os homens... Bem, Los Angeles é difícil achar o que eu quero. Então vim para cá, uma pequena cidade no interior de Mississipi. Eu realmente amei, tudo é quieto, charmoso e todos parecem se conhecer. Sou a novata, a casa onde moro, é afastada, e eu a amo. Era de um casal que se mudou para a Carolina do sul, e eu a peguei.

Com os meus vinte e nove anos, eu sou alguém com um futuro já definido. Eu quero conhecer o amor da minha vida, pegar ele, me casar, ter filhos, talvez um cachorro, e ser feliz. Sim! Eu tenho dinheiro suficiente para me manter por anos, talvez ate meus bisnetos, já que vovó me deixou sua herança, claro, como sua única neta, era algo sem discussão. Eu amava aquela mulher, séria, chata, poderosa e ranzinza.

Sinto falta dela. Meus pais se foram quando eu tinha doze anos, e fui criada pela minha avó. Bem, dias chatos. Então me formei como advogada, e fiz meu nome. Mas, depois de anos, isso não me deixava mais feliz.

Eu realmente quero uma família minha.

Suspiro olhando para o bar a minha frente, tem alguns homens ali, alguns homens aos quais eu não desperdiçaria um segundo do meu tempo, eles tem cara de que gostam de passar seu tempo livre na acadêmia, não em casa, assistindo um filme, comendo pipoca, sorvete e depois sexo. Não, eles estariam indo para sua vitamina e depois pra sua sessão de meditação.

Não, obrigada.

Caminho até a porta sem me importar em responder suas contadas estúpidas, jogo meu cabelo escuro e longo para trás, e vou até o barman.

- Vodka e gelo por favor. - Como uma boa russa, eu aprecio a queimação. Papai ficaria orgulhoso.

Aceito meu copo e me acomodo no pequeno banquinho, olhando ao redor, estou em um não muito charmoso bar. Bar e restaurante já que servem comida aqui. As pessoas ao meu redor, nada com o que me rodeia normalmente, esses são melhores. Vejo sorrisos verdadeiros, sem querer impressionar alem de ter alguem em sua cama. Suspiro não vendo nada que me chame atenção.

Eu preciso de sexo. Fazem o que? Seis meses? Um ano? Um ano e meio?

Ok. Dois anos desde a minha última vez. E devo confessar, poderia ter sido melhor.

Eu tenho um calcanhar para homens médios. Oh sim! Eu gosto de ter onde pegar, algo macio e quente. Mordo o lábio sonhando com algo doce, pedindo a Deus para ele me mandar um petisco saboroso.

- Sozinha? - Nem me atrevo olhar de volta, o que eu procuro não é isso. O que eu procuro é doce, tímido e nunca tomaria um passo em minha direção.

Bem, e é por isso que eu gosto. Amo caçar. E tirar o olhar tímido deles me faz ao ponto de gozar. Mordo o lábio pensando em como é saboroso.

Então, tudo para.

A porta se abre e meus sonhos molhados entra.

Cabeça baixa, estatura alta, 1.90 talvez, cabelos da cor de areia bagunçados e confusos, camisa larga, tentando esconder aquelas dobrinhas suculentas, calça jeans justa nas coxas, e óculos de grau. Hum, sim! Gostoso.

Aperto minhas pernas quando ele olha para cima, parece sentir meus olhos nele, então quando suas bochechas ficam vermelhas, eu sei.

Isso não é uma foda, não porra!

Esse homem será o pai dos meus filhos. Sim! Ou eu não me chamo Sconse Milton!

- Sério? - Olho para o lado com meu olhar mais tedioso possível. O homem ao meu lado resmunga me olhando em descrença. - Você é esse tipo de mulher?

- Que tipo? A que gosta de um pouco mais para se divertir? Oh sim, eu sou. Com licença, vou ali falar com o meu futuro. - Saio do banquinho e vou até ele, que está falando com o barman, sorrio animada.

Oh droga! Eu preciso de um desfibrilador.

No Conforto De Seus Braços Onde histórias criam vida. Descubra agora