Capítulo 4

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Kalleu.

Eu explodo, gritando o quão patético eu sou.

Porque ela me quer? É algum fetiche estranho? Deus, eu estou numa bola de confusão. Lembro das palavras de minha primeira e última namorada.

" Você é gordo demais. "

" Nunca consegue em acompanhar com todo esse peso."

" Pare de cozinhar e vá malhar!"

" Você é nojento, cheio de estrias."

Eu nunca entendi o porquê dela ter ao menos aceitado meu pedido de namoro, eu sempre fui grande, sempre fui o tipo que passa seus dias na cozinha, e não no quintal. Minha mãe ama cozinhar, meu pai comer e eu fui crescendo assim. Nossos dias eram passados na cozinha, rindo e brincando, inventando e fazendo massas de biscoitos. Eu queria isso no meu futuro, mas Dolores arruinou isso, e eu sabia que meus pais eram únicos, que apenas dois gordinhos poderiam ser felizes juntos.

Então essa mulher surge e derruba tudo. Nosso beijo hoje me desarmou, Deus, eu não sabia que alguém poderia ser tão doce.

Ela me consome, desde o minuto que a vi, eu sonhei com seus lábios vermelhos, olhos escuros e cabelos macios. Nossa, e seu corpo! Um pedaço caído do céu.

Ela parece uma fada. Uma deusa... Perfeita, e não é para mim.

Dolores não era tão atenciosa assim, ela nunca cozinhou para mim, ou me beijou como Sconse fez hoje. Não, sempre era ofensas. Eu sempre quis me deitar no sofá, com ela sobre mim, e comida no nosso meio, depois talvez algum sexo, mas a parte do companheirismo e aconchego, era o que eu mais gostava.

Sim, eu aprecio o sexo, mas nunca foi... Algo que eu realmente gostasse. Fiz apenas com Dolores, e sempre era algo que depois eu me sentia mal, ela sempre dizia como eu parecia um boi ofegante em cima dela, e porra, doía.

Então ela me largou, e se mudou para Seattle, e então, eu nunca mais soube dela. Faz cinco anos isso, e com os meus trinta e quatro, diria que uma vez é o suficiente.

- Ei! Você está longe. - Pisco e vejo Sconse na minha frente, ela tem a testa franzida e sem pensar, coloco meu dedo no meio de suas sombrancelhas e começo a massagear. - Hum. - Ele resmunga fechando os olhos. - Isso é bom, e eu gosto baby.

- Você merece alguém melhor. - Sussurro sentindo meu coração apertar, eu não quero admitir, mas pensar nela com outro... Droga, não somos nada um do outro. Isso é loucura. Loucura o ciúmes que me toma ao pensar nisso.

Ela abre os olhos e me olha braba, suas bochechas ficam vermelhas e um fogo primal sobe em seus olhos.

- Se diminua assim novamente, e eu vou dar um soco na sua cara. - Ela resmunga o quanto quer socar alguém, enquanto ela rodeia meu pescoço e se pendura em mim, suas pernas torneadas se prendem na minha cintura, e ela me olha. - Na verdade eu quero socar a pessoa que te deixou tão inseguro. Eu gosto do tipo tímido, até retraído, mas odeio os inseguros, os que acham normal se depreciar. Deixe me te falar uma coisa, eu gosto do seu corpo, eu sinto tesão quando olho para você, e foda-se se não se passou nem uns dias, eu sei que quero você. Nunca senti isso por ninguém, sim, eu ja senti tesão, mas isso que aconteceu com meu coração e a certeza que tenho na alma, não, isso nunca. Eu te quero, realmente quero, chame de loucura, amor a primeira vista, ou qualquer merda que quiser, eu te quero. E por Deus, eu desejo que você também me queira, porque eu sinto que apenas você pode ser pai dos meus filhos. E eu já vi muitos homens, grandes, magros, baixos, nunca, eu nunca senti o que sinto quando olho em seus olhos.

Sinto meus olhos molhados, pode ser estúpido um homem chorar, mas droga, ela é boa. Vejo cada pingo de honestidade em seus lindos olhos, e sorrio. Minhas mãos vão para sua bunda, apertamos seu corpo contra o meu.

- Você tem certeza que quer tentar isso? - Pergunto com a voz rouca. Ela revira os olhos.

- Da! - Ela diz em russo, e é sexy pra caralho. - Eu meio que já te persegui sabe.

Sorrio e a beijo. Sim, doce como mel com uma pitada de pêssego.

Ela morde meus lábios, agarrando meus cabelos e se esfregando contra meu corpo.

- Sconse. - Tento afastar sua boca, mas ela me aperta mais.

- Vamos lá grandão, me tome. - Ela resmunga com os lábios inchados e vermelhos, e quer saber, dane-se. Ela quis isso, então ela terá.

Rapidamente a levo até minha cama, a parte da trás da padaria foi algo temporário, então o tempo foi passando, e bem, aqui estou aqui.

Coloco Sconse na cama macia e subo em cima dela, beijando seu pescoço, minhas mãos vão subindo sua camisa sexy, revelando a carne macia e cheirosa, então vejo seu sutiã vermelho e a olho descrente. Ela sorri e morde o lábio.

- Surpresa. - Diz com a voz rouca e pronto, eu realmente estou fora de controle. Arranco suas roupas a deixando apenas com o sutiã rendado, e a calcinha fina, minhas mãos exploram seu corpo, apertando seus seios pequenos juntos e afundando meu rosto entre eles, mordendo a carne.

- Isso, amor! - Sconse grita, arqueando as costas, então eu tiro seu sutiã, e porra! Mamilos rosas e perfeitos para mamar e circular com os dedos. Sugo seus mamilos, e aperto sua cintura quando ela tenta levantar o quadril e massagear sua boceta contra minha calça e pau duro, beijo sua barriga plana, mordendo o osso leve em seu quadril, beijo o centro de sua calcinha, que está encharcado, suas pernas se firmam em meus ombros, e minhas mãos vão para sua bunda, levando sua boceta ainda coberta ate minha boca.

Eu chupo seus lábios cobertos pelo tecido fino, seu pequeno clitóris está apontando para fora, querendo sair e se divertir. Sorrio quando Sconse grita alto.

- Por favor! Me foda! - Ela se contorce, então afasto sua calcinha e puta merda... Seus lábios estão inchados e irritados, vermelhos beterraba, seu clitóris parece que está agonizando, então passo a língua sobre ele. Sentido seu saber temperado, bom. Muito bom.

Enfio minha língua dentro de seu canal apertado e quente, rosno contra sua boceta encharcada, então eu a como se estivesse morrendo de fome. Sconse grita puxando meus cabelos, droga, eu amo como ela é uma escandalosa, como eu a faço perder o controle. Chupo, mordo e sugo sua boceta, então Sconse arqueia, e goza sobre meu rosto, é explosivo, molhado e meu pau lateja.

Começo a foder o colchão enquanto Sconse goza mais e mais. Eu não paro de chupar sua boceta, eu pareço um homem que acaba de encontrar sua fonte depois de anos no deserto.

Eu nao consigo parar.

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