𝐍𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫𝐢𝐚, 𝐦𝐚𝐬 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨! (𝐀𝐁𝐎)

Capítulo 17

Jimin.

Estamos chegando em casa, agora com nosso filho nos braços.

Minha mãe ficou no comando da casa no período em que fiquei no hospital. Nossas roupas já estão no nosso quarto.

O quarto do Myung-Dae, já foi todo organizado pelo tio Tae.

Minha família e amigos estão reunidos novamente para celebrar o nascimento do nosso alfinha. Ao entrarmos em casa vemos muitos balões coloridos na porta de casa e pelos cômodos.

Fui levado para o quartinho no primeiro andar, é bem iluminado, confortável até para amamentar. Muitos presentes para o meu filho e para mim também, afinal, eu também mereço. Meu marido lindo, não para de me mimar.

- Bebê, está confortável aqui? - JungKook pergunta - Se preferir, posso te levar lá pra cima...

- Não, amor, estou bem - digo o puxando para um beijo - Obrigado. Aqui é confortável. Vai descansar, agora eu tenho muita gente pra me ajudar, você deve estar cansado.

- Estou cansado sim, mas se precisar me liga que eu venho - JungKook diz - Vou tomar um banho e dormir um pouco, pra mais tarde te ajudar com ele.

Depois de um beijo gostoso, meu amor vai descansar.

Myung acorda querendo mamar, logo que o coloco no peito, ele fica com esse olhos grandes como o do pai, de uma cor linda, me olhando enquanto mama. Assim como JungKook disse, ele tem os olhos coloridos, um deles e lilás, da mesma cor que os meus, só um pouquinho mais claros, uma mistura perfeita dos nossos olhos.

Hoje a reunião entre amigos, será para anunciar os padrinhos do meu filho. Só vou aguardar Jungkook acordar. É só um jeito de festejar, pois todos já sabem, são dois casais e todos serão padrinhos. Tios já são de qualquer jeito.

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Dois meses passaram voando. O Tae agora tem seu próprio escritório, está trabalhando muito, já conseguiu até mesmo formar uma equipe de trabalho.

Seokjin decidiu abrir um restaurante, está muito ocupado contratando seus funcionários, enquanto Tae prepara a decoração.

JungKook já voltou ao trabalho.

Estou no quintal pegando o sol da manhã com Myung. Durante o dia minha mãe fica aqui para me ajudar, mesmo que o meu filho seja bem calmo, é mais para tranquilizar o Jungkook, que liga a cada hora pra saber se está tudo bem.

- Mãe, já vou entrar, o sol já está esquentando pra ele - digo me levantando - Podemos ficar na varanda.

- Vou pedir um suco pra você - minha mãe se levanta e vai até a governanta - Poderia pedir alguém pra levar um suco para o meu filho?

JungKook, sempre exagerado, contratou uma equipe imensa de funcionários. Ainda bem que são quase invisíveis. Eu ficaria agoniado, com esse tanto de gente circulando pela casa. Sou muito reservado e me sentiria invadido no meu espaço pessoal. Os empregados só vão na área dos quartos depois que descemos. Uma exigência do meu marido, justamente para não perdermos a nossa privacidade.

Meu sogro insiste que temos que contratar seguranças, algo que eu não acho necessário, ele diz que passada essa fase do bebê, eu ficarei muito sozinho com meu filho. Com essa quantidade de funcionários é impossível me sentir só.

- Depois do almoço, eu vou pra casa. Ainda bem que Myung-Dae é bem calminho - minha mãe me entrega um copo de suco que pega na bandeja que uma das funcionárias colocou sobre a mesinha - Se precisar de qualquer coisa, me liga que venho na hora. Só estou indo porque seu pai quer que eu vá buscar um terno na lavanderia, ele terá um jantar de negócios e precisa desse terno.