Capítulo 11

4.1K 480 16
                                    

Jungkook.

Não sou inocente, sei que o que eu fiz poderia deixar marcas profundas e irreversível.

Eu me odeio tanto, por tudo isso!

Agora estou deitado ao seu lado, acariciando sua barriga, pois senti uma certa agitação do bebê. Não sei o tipo de informação que ele recebeu naquele sala, mas ele estava muito dengoso, quando saiu do consultório. Quando ele acordar, vou tentar entender direitinho o que está acontecendo.

A pior parte eu já sei, foi minha culpa!

Vou continuar dando todo carinho do mundo, até vê-lo se sentindo feliz.

Jimin, se mexe na cama, se aconchegando mais sobre meu corpo. Me sinto seu bichinho de pelúcia de tanto que ele me abraça. Eu gosto desse contato, sei que ele precisa disso pra se sentir seguro e aquecido. Sempre que me afasto, ou ele parece incomodado ou até mesmo preocupado, o bebê logo fica agitado.

Desde que descobri o meu amor por ele, confesso que tenho medo de quando o bebê nascer ele queira se afastar de mim. Se isso acontecer, vai ser bem feito pra mim! Eu poderia simplesmente ter deixado ele quieto, mas meu jeito impulsivo e vingativo, resolvi descontar nele minha frustração. Nem por um minuto me lembrei que ele queria tanto o casamento quanto eu.

— Não fique tão preocupado! — ouço Jimin falar com o rosto no meu pescoço — O bebê sente isso e fica agitado. Seu cheiro está muito forte. Mesmo eu gostando muito do seu cheiro por ele me acalmar e fazer eu me sentir protegido, você precisa se acalmar para o bebê não ficar agitado. Tenta descansar também.

O abracei um pouco mais apertado.

— Fofo! — digo dando muitos beijinhos em seu rosto — Eu só estou preocupado com você. Eu estava pensando nas coisas que você ouviu no consultório.

— Não foi mais do que eu te falei — Jimin explica — Somente a Sra. Kim entendeu o que de fato aconteceu. Ela é neurologista. Tudo aconteceu como uma forma de proteção, mas poderia ter me matado. Agora está tudo bem, estamos bem, estamos nos entendendo. Não há mais com o que se preocupar.

Faço um carinho em seu rosto e selo seus lábios novamente lhe dando alguns beijinhos.

— Agora, vai ficar tudo bem! — afirmo enquanto acaricio seus cabelos — Vou te dar tanto amor e carinho que você vai até enjoar.

— Nunca vou enjoar disso. Quanto mais ganho, mais quero receber — Jimin diz olhando em meus olhos — Amor e carinho, são as minhas coisas preferidas.

— Então vamos jantar, que meu bebê já deve estar com fome — digo o ajudando a se levantar — Já está descansado?

— Tô, aquela massagem nos pés foi maravilhosa — Jimin comenta — Depois de ficar horas naquele consultório, eu realmente precisava.

— Imagina se você estivesse trabalhando? — pergunto — Ficaria horas em um consultório também.

— Mas seria em um período diferente, eu teria hora para sair, andaria pelo hospital... — ele justifica — Como paciente é outra coisa, ter que ficar sentado, enquanto te examinam, pior ainda quando te furam todo e não descobrem o que você tem.

— Então, eu queria conversar com você sobre isso... — digo atraindo seu olhar curioso — Depois que o bebê estiver com dois anos, você poderá voltar ao trabalho, o que acha?

Quase não tive tempo para segurá-lo, o Jimin se jogou no meu colo me dando muitos beijinhos.

— Eu não acredito! — ele diz todo feliz — Você vai permitir que eu volte a trabalhar?

𝐍𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫𝐢𝐚, 𝐦𝐚𝐬 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨! (𝐀𝐁𝐎)  Onde histórias criam vida. Descubra agora