Eu fantasio a morte
Sinto seu gosto
Admiro teu toque
Sinto em meu peito como a relva da manhã
Tenho fantasias sexuais com você
Tenho brincado sobre suas possibilidades
Tenho andado te abraçando
Tenho chorado em seu colo
Parece fazer sentido nesse mundo
Parece unico caminho nesse segundo
A músicas não param e não respiro
Eu me sinto pronto para isso
Mas não tenho tanta coragem
Não tenho tanta vaidade
Tenho tanta vergonha
Tanta desonra
Mas eu ainda fantasio
Quem sabe não comigo
Mas alguém que amo
Se é que amo
Mas justificaria não?
Pois chora quem perde
Eu nunca perdi
Eu empato
Mas sinto-me derrotado
Sinto-me acabado
Morto.
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O menino , o mendigo e a Aflição
Short StoryUma série de textos que, de certa forma, se intercalam e contam as diversas possibilidades para a vida de um menino e a de um mendigo e todas elas demostram o sujeito Aflição que é presente na vida de todos , mas de diferentes formas.