Parte 2 ❤

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Continuando..... #FicaemcasaporAMOR

A mãe da bela moça se desespera e só então Guilherme percebe a gravidade do que fez

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A mãe da bela moça se desespera e só então Guilherme percebe a gravidade do que fez. Ao tentar fugir das damas desesperadas que não podem vê-lo na cidade que avançavam em sua direção para empurrar suas filhas, ele acabara comprometendo uma jovem e por mais que ele quisesse ser um solteiro convicto, nunca, jamais prejudicaria uma moça inocente.

— Eu me casarei com sua filha. – Mesmo sem pensar direito, ele se compromete e sua futura esposa coloca a mão na boca como se quisesse conter um grito ao olhá-lo, mas ele nota um certo brilho nos seus olhos que muito lhe agrada.

— E-eu nem te conheço. Como poderei me casar? – E mesmo o olhando com certo encantamento por o achar muito bonito e se encantar com seu porte másculo, ela recua e ele gosta da sua pergunta, na verdade ama saber que ela não sabe quem ele é. Guilherme já estava cansado de ser visto como um troféu.

— Temos quinze dias para nos conhecermos e casarmos, nosso noivado será daqui a uma semana, nos próximos dias passarei em sua casa para um chá ou um passeio e sobre quem sou... – Ele pausa um pouco para ver se Filipa já desconfia de quem ele seja e satisfeito por não ver nenhum sinal que a entregue ele prossegue: —Meu nome é Guilherme Gales. – E dessa vez é Adelaide e Teodora que colocam a mão na boca tentando conter um grito ao perceberem que estavam de frente para um Duque.

...

No dia seguinte, como prometido, o Duque Guilherme, juntamente com seus pais e irmã comparecem a casa da sua futura noiva para firmar um compromisso mais formal e enquanto a esperava na sala percebeu que estava ansioso. Já a vira em uma circunstância até comprometedora, mas precisava constatar que o brilho no olhar que notara na manhã anterior continuava presente.

—A senhorita Filipa já está vindo. – A sua dama de companhia anuncia e ele se põe de pé para recebê-la e em poucos segundos ela aparece na sala, linda como uma manhã de verão, o fazendo acreditar que se tinha algo que ele fez de certo na vida, foi pular a janela da modista.

*** *** ***

Ansiaram por um pouco de liberdade, mas para insatisfação de ambos, não tiveram um momento sequer, nem para uma conversa a sós, além de ser contra os padrões da sociedade, o fato dele ter caído por cima da sua futura noiva, já os comprometia bastante e ninguém estava disposto a testar se aquele breve encontro com contato extremamente avançado causara uma faísca antes do casamento.

No segundo dia, na cidade de Arcádia, ninguém, mas se lembrava que Filipa já fora noiva do jovem Thomas e todos estavam em polvorosa, nos quatro cantos só falavam do noivado que aconteceria em alguns dias e tentavam adivinhar quem seriam os convidados para tal evento.

Faltando um dia para o noivado, como prometido, Guilherme mais uma vez comparece ao chá da tarde para ter um momento com sua noiva e como nos outros dias, sentaram no mesmo sofá, porém separados por sua dama de companhia.

— Preciso repor os sequilhos, pois já estão acabando. – Adelaide comenta os surpreendendo. — Mas não vou demorar. – Ela se retira deixando a porta da sala de estar um pouco encostada e sua jovem senhora sabe que sua dama de companhia está usando uma desculpa para deixá-los um pouco a sós, ela precisava lembrar de agradecer mais tarde.

— Animada para nosso noivado? – Por ter avançado um lugar no sofá, a voz grave e levemente rouca do duque sussurrada próximo ao seu ouvido, lhe deixa arrepiada, e em um local específico um pouco úmida. Filipa não sabe ao certo que nome daria as novas sensações, mas gostava e desejava que ele falasse cada vez mais perto.

— Nunca imaginaria que responderia um sim, para um noivado tão repentino. – Envergonhada por ser sincera, abaixa a cabeça tentando se manter o mais natural possível e Guilherme, após retirar a sua luva, toca no seu rosto e acaricia, forçando-a de forma delicada um contato visual.

— Confesso que também estou animado, e não me imaginava nesta situação, até porque, naquele nosso primeiro encontro desastroso, eu estava fugindo de algumas damas que me viam como prêmio para suas filhas. – A resposta anima Filipa, é como se ela estivesse vendo a sua versão masculina e agora ambos tinham um assunto em comum, as fugas, sem falar que ele não lhe assustara falando de filhos e como um homem que parece estar à frente do seu tempo conversa sobre suas viagens, estudos, lugares que ainda queria conhecer e vendo os olhos de sua linda futura esposa brilharem, já sabia em parte como deixá-la feliz. — Quero lhe apresentar o mundo, Filipa. – Um lindo sorriso brota dos seus lábios, mas uma preocupação típica de uma mulher inocente lhe acomete. Como poderiam viajar tanto se estavam prestes a criar uma família?

— Adoraria, mas como viajaremos tanto se logo tivermos filho? – Ele sorri achando atraente a sua inocência ao achar que todo ato entre um homem e uma mulher poderia levá-los a paternidade. Ele já sabia que não era desta forma e que ambos poderiam usufruir dia a dia do prazer e ele estava disposto a ensinar.

— Existe uma maneira de evitar.

— Como? – Ela pergunta praticamente o atropelando e aperta o tecido do vestido em um gesto que demonstra um pouco de ansiedade.

— Te mostrarei quando casarmos. – Só de imaginar tal intimidade, a respiração de Filipa fica um pouco acelerada e suas bochechas avermelhadas, de tal forma que Guilherme não consegue se manter longe e toca nos seus lábios macios que desde o primeiro momento lhe chamou atenção. — Filipa. – A sua voz sussurrada em combinação perfeita com seu toque, faz a inocente moça fechar os olhos e seus lábios entreabertos chamam ainda mais atenção, então ele avança.

Primeiro ela sente leves cócegas causada pela barba do seu noivo quando ele se aproxima e então abre seus olhos e o vê bem perto como se estivesse buscando autorização para continuar. Sendo assim ela volta a fechar os olhos, ele entende o gesto e logo seus lábios estavam unidos. Inicialmente de forma mais tímida, mas quando ele a abraçou, como se ela fosse uma pena a trouxe para o seu colo, seus lábios entreabriram e suas línguas se encontram como se estivessem dançando uma valsa que logo se transformou em tango e o calor do encontro já os queimava de tal forma que estava quase que impossível suportar, até que ouviram passos e rapidamente se afastaram. Eles até poderiam pensar que conseguiram esconder o que acabara de acontecer, mas Adelaide sabia muito bem quanto se demorar para permitir certo avanço e conter outros. 

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O Desejo de Filipa - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora