Ahhhh chegamos ao final do conto... Espero que vocês gostem muitooo.... Beijinhos...
Não esqueçam de votar, comentar e indicar para as amigas.... 😍
Na noite que antecede o baile de noivado, os pensamentos da futura duquesa a impedem de dormir, as lembranças recentes de um beijo, que na verdade foi o seu primeiro, a deixam aquecida e pela primeira vez sente necessidades que sequer entende, mas que envolvem apenas duas pessoas, ela e Guilherme.
*** *** ***
Enquanto o baile de noivado acontece, se ouve o burburinho, pois em poucos dez dias de organização o noivado está impecável. As jovens damas ainda que entristecidas por terem perdido o melhor partido da cidade, parecem estar animadas com a festa e praticamente atacaram a bandeja com as bombas de chocolate e todo refresco.
— Será que minha futura esposa me concede uma dança? – Com bom humor que lhe é característico, Guilherme a corteja e completamente entregue, Filipa estende sua mão que já estava lindamente adornada com um belíssimo anel de noivado.
— Acredito que todas as minhas fichas são para o senhor, meu futuro esposo. – Ele gosta de vê-la sorrindo e da sua inteligência ao saber brincar com as palavras.
*** *** ***
Entre um passo de dança e outro, a jovem sortuda vê alguns dos seus pretendentes cujo conseguira fugir e começa a rir despertando a curiosidade do seu noivo.
— Com o Sr. Bartolomeu, fingi ter alergia. – Ela confessa.
— Com a senhorita Damares, fiquei indisposto e precisei sair de um certo baile mais cedo. – Ambos se divertem enquanto giram para direita.
— Quando o Sr. Antunes foi me visitar levando um enorme buquê de rosas, misturei um pouco de tinta com rouge, logo depois fiz pintinhas por todo meu corpo, quando ele me viu, saiu correndo, achando que era contagioso. – Guilherme inclina Filipa para esquerda em mais um passo e seu rosto fica próximo ao dela assim como os seus lábios.
— Eu nunca fugiria de você. – Ele confessa a pegando de surpresa, eles se ajeitam e param de dançar perdidos entre olhares, como se estivessem em um mundo particular.
— Sr. Gales, com certeza eu fugiria com você. – Ele analisa cada palavra da sua linda noiva e olha para a porta que dá acesso a um jardim de inverno da casa.
— Fugiria agora? – Ela responde com gestos, um sorriso travesso e ele volta a guiar os seus passos de forma tendenciosa, até se aproximarem da porta e com toda movimentação do baile, conseguem fugir correndo de mãos dadas pelo enorme corredor iluminado com pequenos candelabros até chegarem no jardim extremamente reservado, rodeado de flores e pequenas árvores, que deixa Filipa admirada enquanto sua respiração vai normalizando.
— Se alguém nos ver aqui... – Ele caminha com ela até o centro do local onde tem um sofá bastante confortável que sua mãe vez ou outra usa para leitura ou descanso e dá um passo em sua direção.
— Acredito que vão adiantar ainda mais o nosso casamento? – Ela se aproxima com os olhos presos nos dele e o ambiente começa a ficar um pouco mais aquecido, principalmente porque ela só pensa no beijo do dia anterior.
— Não será má ideia. – Então eles se beijam, sem medo de serem pegos, com mãos mais ousadas, abusadas e com a única certeza rondando o pensamento de ambos, um queria ser do outro, urgentemente.
— Guilherme. – Ela se afasta com o corpo em chamas e coloca a mão no peito dele. — E-eu não quero parar. – Ele acha divertido a rendição da sua noiva.
— Também não quero parar, porém nosso primeiro momento não poderá ser aqui. – Ele pensa no conforto da sua cama que ela merece, mesmo sabendo que o sofá presente no local é mais que suficiente.
— Então volte a me beijar. – Guilherme sabe que ceder a este pedido é o mesmo que não parar, porém ele também não resiste, carrega sua noiva e com ela nos braços, senta-se no sofá.
Primeiramente os lábios se unem ainda mais ousados, intercalando as posições para um encaixe melhor, instantes depois Filipa sente seu corpete sendo desamarrado e seu vestido cedendo um pouco, a deixando coberta na parte superior do seu corpo, apenas com sua roupa de baixo como na primeira vez que se viram.
A mão de Guilherme que repousa no seu ventre, devagar começa a contornar suas curvas, seus seios ficam ligeiramente maiores e os mamilos rijos como se estivesse com frio, mas o que ela mais sente no momento é calor e muita ansiedade.
Então ele tocou em seu ombro, com sua mão máscula puxou de forma delicada a peça e ele viu os seios da sua desejada, mais lindos do que imaginara como montes arredondados perfeitos iluminados pelo brilho da lua.
Sem mais condições de parar, ele a coloca deitada no sofá, ajoelha ao lado e põe seus seios na boca de forma intercalada e enquanto prova a sua pele macia e ouve os gemidos da sua futura esposa, levanta um pouco sua saia e acaricia sua panturrilha, depois sobe lentamente sentindo sua pele macia até encontrar o elástico da sua peça íntima um pouco acima do joelho.
Como um homem experiente, ele continua com os toques mesmo que por cima do fino tecido, até chegar no ponto mais íntimo onde faz movimentos circulares.
— Guilherme, Guilherme. – Filipa repete seu nome quase como um clamor e movimenta ousadamente o quadril, ele sente o quanto ela está pronta e colocando-se em pé, levanta ainda mais a saia para poder tirar a sua roupa intima.
Em seguida deita-se parcialmente por cima da sua desejada noiva, volta a beijá-la e enquanto detém seus gemidos acaricia sua intimidade, lentamente, depois aumenta a rotatividade até senti-la estremecendo e inclinando a cabeça para trás para respirar melhor, só então liberta seu desejo e a tem lentamente até seu corpo se acostumar.
— Agora, minha amada noiva já sabe como se evita um bebê e nós podemos evitar até estarmos prontos para sermos pais. – Completamente feliz em um nível jamais vivenciado, ela acaricia o rosto de Guilherme.
— Agora eu também já sei como é amar e ser amada. – E voltam a se beijar e ambos esquecem completamente que um baile estava acontecendo.
*** *** ***
Enquanto os noivos estavam sumidos do seu próprio noivado, Adelaide tratou de manter a presença deles mesmo que de forma disfarçada. Ao se aproximar de várias damas que comiam os doces como se não houvesse amanhã, ela sutilmente comentou que os viu perto da mesa onde estavam as jarras de refrescos. Para seus pais, ela conta que ambos estavam sentados nas mesas da ala leste acompanhados e jantando e para o reverendo, serviu bombas de chocolate. Adelaide sabe que ao ver os doces, o reverendo nem consegue raciocinar.
*** *** ***
Com a reputação da jovem guardada, na manhã do seguinte domingo, onde o tempo firme se fez presente, na Catedral de Arcádia sendo testemunhada por centenas de pessoas e usando o seu belíssimo vestido azul que realçava os seus olhos, a não mais fujona, tornou-se a Duquesa de Arcádia Filipa Marcondes de Gales e assim realizou o seu mais profundo desejo, casou-se por amor.
Fim
Bejinhos.... ❤
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Desejo de Filipa - Completo
Short StoryFaltando poucas semanas para o final da temporada de bailes na grande cidade de Arcádia, a senhorita Filipa Marcondes, apesar de ser uma jovem muito requisitada, daquelas que voltava para casa sem nenhuma ficha que lhe dava direito a uma dança com u...