[03]

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— De futebol? - perguntei divertida e senti Adrian me apertar mais contra seu corpo, fazendo minhas costas colagem em seu tórax. Foi até possível sentir as protuberâncias dos seus músculos definidos demais pra alguém tão jovem.

Adrian me virou de uma vez, me fazendo sentar de frente a ele, quase colando seu rosto ao meu.

— De você... - sussurrou levando sua mão até meu pescoço, me olhando com intensidade. Eu continuava o plano divertida, e depois de soltar uma risadinha, ataquei sua boca em um beijo quente e feroz.

Eu o empurrei, fazendo Adrian cair de costas na minha cama. Não parei o beijo, continuei, só que, comecei a me movimentar em cima dele, fazendo pressão contra ele, que estava ganhando vida. Uma de suas mãos apertou minha bunda e a outra subiu pra minha cintura.

Adrian afastou seu rosto do meu.

— Eu adorei esse vestido, mas eu quero ver você sem. - ele me girou na cama, ficando por cima.

Adrian desceu um pouco e ficou com o rosto em minha barriga, ele subiu a barra do vestido e deu um beijo molhado na minha coxa, subiu mais um pouco, outro beijo na coxa, mas um pouco, um beijo em cima da minha calcinha de florzinha, arfei, mais um pouco e um beijo no meu umbigo, na medida que ele foi tirando meu vestido, expondo meu corpo, eu ganhava um beijo em um lugar estratégico.

Adrian sabia onde e como me tocar.

Nesse aspecto, ele me conhecia melhor que qualquer pessoa.

Ele finalmente tirou todo o vestido e o jogou longe, parou um pouco e ficou me olhando como se eu fosse a coisa mais linda que ele já havia visto. Seus olhos verdes estavam dilatados, sua respiração estava tão ofegante quanto a minha, sua boca inchada e fodidamente convidativa.

Ele avançou e me beijou, acariciando meus seios com carinho. Mesmo me segurando, soltei um gemido levando minhas mãos até a barra da sua camisa. Tirei e orgulhosa, passei as mãos em seu abdômen definido.

— Você... - Adrian desceu os beijos até meu pescoço, brincando com a pele já sensível —  acaba com todo o pouco juízo que m resta... - ele passou os lábios por minha clavícula e mordiscou meu ombro, me fazendo arfar.

— Adrian... - suspirei.

Eu amava suas carícias, e ele sabia disso. Por isso me torturava tanto.

Adrian desceu os beijos pra minha clavícula novamente e em seguida, deu atenção a cada um dos meus seios, beijando, chupando, mordiscando, sugando meus mamilos sensíveis entre os dentes enquanto eu me cintorcia buscando mais contato. Se ele continuasse por mais alguns segundos, eu gozaria ali mesmo, mas, então, Adrian parou. Bufei irritada. Ele sempre fazia isso.

Me levava até o inferno em seguida, para com tudo.

Adrian ficou de joelhos na cama e tirou minha calcinha lentamente, jogando a peça de renda azul para longe, eu provavelmente não a encontraria tão facilmente depois, mas não era algo com que eu estava preocupada no momento.

Adrian segurou a parte interna das minhas coxas com força e foi se aproximando de onde eu queria, mas ele parou e ficou me olhando, como se eu fosse uma obra de arte rara em um museu.

Mordi o lábio ansiosa pelo que estava por vir. Ele sempre me surpreendia. E eu gostava disso. Estar com Adrian me fazia esquecer de tudo ao meu redor e mesmo que fosse momentâneo o alívio era sempre bem vindo.

Adrian passou a mão por lá com cuidado. Ele estava concentrado, só tinha olhos pra lá. Gemi mesmo sem querer quando ele massageou aquela partizinha sensível com um carinho estremo. Era excitante, mas ao mesmo tempo me deixava relaxada, nas nuvens. Eu apenas me contorcia e gemia, aproveitando a sensação, enquanto ele brincava comigo.

Adrian se afastou rapidamente e um dedo foi introduzido lentamente. Gemi um palavrão, sentindo ele mover o dedo médio em mim, ele colocou mais um e aumentou o ritmo. Agarrei a colcha da cama e pressionei os lábios para não gritar.

— Estamos quase lá, Madelin - ele murmurou cheio desejo. Foi meu gatilho. Senti ondas elétricas se expandindo por todo meu corpo, me fazendo arfar e me contorcer, foi preciso apenas mais duas investidas do seu dedob m mim e eu cheguei ao clímax, soltando um grito estrangulado. — Boa menina... - Adrian abriu um sorriso e se abaixou, beijando a parte interna da minha coxa.

— Sempre sou uma boa menina, não sou? - eu bati os cílios inocente, ainda sentindo meu corpo dominado pelo orgasmo.

Adrian sorriu provocador, mas não disse nada.

Me sentei na cama e comecei a desabotoar sua calça e desci a mesma. Mordi o lábio ao vê-lo. Puxei a box que ele usava e desci junto com a calça. Eu queria muito fazer oral nele, compensa-lo por todas as vezes que me levou a loucura com seus lábios experientes, mas naquele momento, eu precisava dele em mim logo ou não sei o que ia acontecer comigo.

Adrian me jogou na cama e me virou sem nenhum cuidado. Segurou minha cintura e me puxou, me colocando de quatro, sobre meus joelhos e cotovelos. Ele amava essa posição e, Deus, eu mais ainda.

Suas mãos passearam dos meus ombros até meus glúteos, em uma massagem que devia ser considerada uma tortura. Adrian gostava de me fazer esperar, principalmente quando sabia que eu estava ansiosa por ele.

— Adrian - arfei, sem fôlego — Eu adoro isso, você sabe, mas, anda logo. - choraminguei impaciente.

Ouvi sua risada baixa e senti seus os dedos lá outra vez, eu estava extremamente molhada e sedenta. Adrian que eu estava impaciente, mas ele não ligava. Finalmente, ele se posicionou e foi entrando devagarinho.

A tarde seria longa e provavelmente se estenderia até a noite.

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