O maníaco observando

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Capítulo quatro: O maníaco observando

Depois de Benson dizer que estava bem, fiquei mais aliviado. Ajudei ele a levantar e logo ele se recuperou do murro do vagabundo do Leon. Eu odiava tanto aquele cara... Mas enfim... Já era de tarde e resolvemos voltar ao acampamento, e lá estavam os alunos, professores, guias, menos Leon. Eu não me importava se ele não estava conosco. Mas, havia mais alguém ali... era ele, o assassino que estava em meus sonhos. Como pode eu ter sonhado com ele antes mesmo de ter o visto? Aconteceu a mesma coisa de eu ter sonhado com aquele palhaço naquele corredor do hotel... Então, assustado, cutuquei Benson que estava ao meu lado e disse em um tom baixo:

- Benson, olhe atrás daquela árvore, bem ali. Tem alguém olhando para nós.

Por incrível que pareça ninguém havia notado aquela figura. Então Benson atentamente olha para a árvore e também vê aquele ser amedrontador. Ele, aterrorizado com aquela presença, grita:

-SOCORROOO!! TEM UM ASSASSINO ATRÁS DAQUELA ÁRVORE!!

E aponta em direção da árvore. Todos que estavam ao redor da fogueira imediatamente olham para a árvore e começam a gritar de desespero. Um dos guias que estava junto dos alunos também viu aquele homem parado com um machado em sua mão esquerda. Rapidamente ele pegou um rifle em sua barraca e dispara três tiros contra aquele homem. Infelizmente esse guia era ruim de mira e erra os três tiros. Ele decide então sacar uma escopeta que estava em suas costas e ir até o local onde o homem estava. O homem, vendo que o guia estava indo ao seu encontro, entra na mata. O guia corre procurando por ele dentro da mata. Em uma estimativa de 15 segundos depois, acontece algo que deixa todos aterrorizados: o homem joga de dentro da mata a cabeça do guia que cai nas chamas da fogueira. Novamente, todos começam a gritar e chorar de desespero. Depois disso, o homem não apareceu mais. Os professores e guias rapidamente mandam os alunos subirem no ônibus escolar e rapidamente saímos da floresta, indo em direção a uma delegacia que ficava perto do parque em que estávamos. Chegando lá, eu fui o primeiro a contar o que tinha acontecido, pois eu que avistei primeiro o psicopata. Contei tudo o que tinha acontecido e logo depois alguns alunos e professores foram contar o que viram. Rapidamente o delegado aciona a polícia local pra investigarem o parque e sua floresta. Dezenas de policiais cercam e fecham todo o parque. O jornal local chega e entrevista eu, alguns alunos, os professores e os guias. Certeza de que os telespectadores ficaram apavorados... Depois de toda essa confusão os policiais mandam os guias levarem os alunos de volta pra casa.

Entrando no ônibus escolar, eu lembro de não ter visto Leon ao redor da fogueira junto com os alunos...

Fim da parte quatro.

O Louco do MachadoOnde histórias criam vida. Descubra agora