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Olá, pessoal! Sinto muito pelo meu sumiço

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Olá, pessoal! Sinto muito pelo meu sumiço. Eu utilizo mais o Spirit e tenho pouco conhecimento de como usar as ferramentas aqui no wattpad, daí há alguns meses atrás deixei um jornal por lá, explicando o porque de não termos novas atualizações. A verdade é que em fevereiro eu defendi a minha dissertação de mestrado e o mês de janeiro foi totalmente voltado para os meus estudos. Depois da defesa, precisei organizar mudança para outra cidade/estado e ainda iniciar minha carreira profissional. Vocês me perdoam? 😌💛 Em tempos de quarentena, espero ter bastante tempo para deixá-los super alimentados.

Para esse capítulo, recomendo que escutem a música Nihilist Blues (feat. Grimes) do Bring Me The Horizon. Está lá na OST (link nos comentários).

Espero que gostem do capítulo! Boa leitura! 💖 


[ ★ ★ ★ ] 


San, que antes observava os jardins do Palácio através dos vidros grossos da janela do seu solitário quarto, sentia o coração palpitar frente a completa escuridão que agora se encontrava. Ele não conseguia enxergar um palmo a sua frente. Piscou demoradamente por uma, duas, três vezes, na tentativa de fazer seus olhos se acostumarem com tal falta de luz, mas nada parecia adiantar. Estava no mais completo escuro.

Numa rapidez impressionante, sentiu seu corpo ser puxado para cima e ficar suspenso no ar. Um grito rouco e angustiado saiu desesperado de sua garganta, mas nem a dor ao sentir suas cordas vocais queimando o impediram de continuar gritando por ajuda. Ele precisava ser ouvido, mas parecia que não havia ninguém ali.

Sentia que seu corpo magro apenas flutuava no mais completo vácuo. Sentia que era o único corpo habitando aquele vazio e que nada que fizesse o tiraria dali. Ele tinha certeza que já não estava mais no Palácio, parecia ter sido levado para um lugar onde nada existia além dele mesmo. Em toda sua existência, de todas as situações que poderia se lembrar naquele momento, podia afirmar, com toda certeza, que aquele estava sendo o episódio mais assustador de sua vida.

Os momentos seguintes aconteceram tão rapidamente e da forma mais aleatória possível, que o jovem Príncipe sequer teve tempo para raciocinar: seu corpo foi fortemente puxado para baixo. Ele sentia como se estivesse sendo sugado por uma força tão grande, que nem mesmo lutar da forma mais tenaz possível adiantaria. Apenas deixou ser levado, mesmo que o pânico ainda se fizesse presente em cada centímetro do seu corpo.

Enquanto sentia seu corpo ser sugado, luzes brilhantes começaram a aparecer no que parecia ser um grande e largo túnel. Tais luzes se assemelhavam aos brilhos das estrelas quando viajava em velocidade pelo universo. Percebeu estar fortemente enganado quando as luzes não mais se moviam rapidamente, vindo a enxergar que elas não passavam de centenas de milhares de diversas imagens.

Aurora: a Long Journey | ATEEZWhere stories live. Discover now