Experimento 507

Um mundo desconhecido

Estou andando pela plantação de trigo, não enxego nada, só escuto alguém me chamando.
– FILHA! – Uma mulher grita. – CADÊ VOCÊ?

Vou andando um pouco mais pra frente, afastando o trigo com minhas mãos, para poder enxergar direito. Vejo a tal mulher.

– FILHA! – A mulher vem correndo até mim e me segura no colo. – Você está bem?! – A mulher fala.

– Sim mamãe, eu estou bem. – Respondo pra mulher preocupada em minha frente.

– Não faça mais isso! – Após falar isso, a mulher me abraça forte – Vamos pra casa. – Ela me leva em direção de uma casinha ali por perto.

Acordo e me levanto rapidamente, olho pro meu braço e vejo que ainda está sangrando. – Droga.. – Me levanto e vou até um lago próximo, lavando meu braço machucado. Saio do lago e pego algumas folhas, coloco em meu braço, pressionando o mesmo para estancar o sangue que saía sem parar.

Vou andando sem rumo, olho pro céu e vejo que está escurecendo, sem se importar, continuo a andar. Escuto passos e me escondo.

– Temos que acha-la. – Um homem de jaleco branco fala.

– Nós vamos senhor. – Outro homem fala.

Tento sair dali mas piso em um galho, fazendo barulho.

– Quem está aí? – Um dos homens pega uma arma.

– Será que é ela? – O homem de jaleco branco fala.

Olho para uma pedra e faço ela voar pro outro lado, fazendo barulho.

~ ela deve estar ali.. – Sussurra o de jaleco.

O homem armado vai até o local onde a pedra caiu. Saio correndo tentando não fazer barulho, chego em uma estrada, escuto passos atrás de mim e corro, uma luz forte apareceu do meu lado e se colide em mim, fazendo eu capotar e cair no chão, antes de desmaiar vejo um vulto vindo até mim correndo.

??? On

– A NÃO! ATROPELEI UMA PESSOA! – Saio do carro e vou correndo até a pessoa. – Ei! Menina! Você está bem? – Fico sacudindo ela. – Claro que você não vai me responder! Merda! – Pego a mulher no colo e levo até meu carro, coloco ela no banco de trás e a olho. Coro e me viro imediatamente. – Eu atropelei uma mulher nua! Se eu levar pro hospital  provavelmente vão pensar que eu agredi ela! Vou leva-la pra casa. – Dirijo até chegar em minha casa. 

Entro em minha casa com ela no colo.  "Ainda bem que minha mãe não está em casa.." penso enquanto levo ela pro meu quarto, colocando-a na cama. Pego meu celular e ligo para minha melhor amiga.

– Alô? – Milena fala.
– OI! MILENA! VEM PRA MINHA CASA AGORA! – Falo desesperado.
– Ei calma, o que houve? – Ela diz preocupada.
– SÓ VEM LOGO!
– Ok, ok. Em 4 minutos estou aí – Ela fala e logo após desliga.

Me sento em uma cadeira que tinha no meu quarto. Depois de alguns minutos a campainha toca, saio correndo para atende-la.

– Oi.. O que – Antes dela falar eu puxo ela para dentro de casa.

– Milena, ainda bem que você veio!

– O que está acontecendo? – Ela fala meio confusa.

– Me segue – Vou andando e subo as escadas, indo direto pro meu quarto. Abro a porta.

– Erick, o que você fez? – Ela olha para mim com ódio.

– C-Calma! Eu não fiz nada com ela... bom.. eu só atropelei ela..

– VOCÊ O QUE? – Ela fala indignada. – POR QUE VOCÊ NÃO LEVOU ELA PRO HOSPITAL?!

– Eu tive medo que pensassem que eu agredi ela...

– Você só faz merda garoto! – ela vai até a garota. – Me trás água morna, um pano e bandagens.

– Ok! – Saio do quarto e vou pegar as coisas que ela pediu.

Erick off

507 On

Abro meus olhos devagar e me sento, sinto uma dor forte percorrer em todo meu corpo, coloco meus braços em minha barriga.

~ ai – Ouço uma porta abrir, tento me levantar, mas a maldita dor aumenta, fazendo-me cair sentada na cama.

– Calma, é melhor você não tentar se mexer. – Uma menina fala e vem em minha direção com um pano. – Vai ficar tudo bem. – Ela passa o pano no machucado do meu rosto, seguro sua mão. – Eu não vou te machucar. – Fico alguns segundos segurando seu braço, mas logo em seguida solto, deixando ela passar o pano úmido em meu rosto.

Um garoto entra no local. – Ela está bem? – Diz ele preocupado.

– Depois de ser atropelada por um idiota? Sim. – Ela diz.

– Que bom.. pera.. idiota? – diz ele indignado. – Eu atropelei ela sem querer.

– Normal. – Diz ela em tom de deboche.

O garoto revira os olhos e vem em nossa direção. Ele me olha. – Oi.. tudo bem? – Não respondo ele.

– Deixa ela repousar um pouco Erick. – A menina diz.

– Ok.. – O garoto cujo o nome é Erick sai.

– Tente dormir um pouco, ok? – Diz ela olhando pra mim.

Fecho meus olhos e durmo.

CONTINUA...

~~~~ Notas da Criadora ~~~~

Olá queridos leitores, tudo bem? Espero que sim ^^

Bom, esse foi o segundo capítulo de "Experimento 507" e queria saber se vocês estão gostando, me falem também se teve algum erro ortográfico ou de pontuação para que nos próximos capítulos eu não erre mais.

Beijinhos da criadora, tchauuu :3