Após dois dias observando a filha na escola Lucero resolveu se aproximar dela.
Lucero: Sophia?
Sophia: Sou eu e você quem é?
Lucero: Você é tão linda. (Se emociona).
Sophia: Quem é você?
Safira: Filha. (Se aproxima).
Sophia: Mãe a senhora conhece essa mulher? Ela é sua amiga?
Safira: Filha, essa é a Lucero.
Sophia: Não acredito, o que você faz aqui? Por que voltou só agora, depois de quinze anos?
Lucero: Filha, eu voltei por você, me deixe explicar o porque da minha partida.
Sophia: Não quero te escutar, você abandonou o papai e a mim quando eu era apenas um bebê, não volte a me procurar Lucero. (Sai).
Lucero correu pro carro com os olhos marejados e foi procurar a mãe.
Dona Lu: Filha. (Surpresa).
Lucero: Mãe. (Abraça a mãe com os olhos marejados).
Dona Lu: Entra, por favor.
Lucero entrou e deitou no sofá, Dona Lu sentou e a filha deitou a cabeça no colo dela.
Lucero: Mãe, eu voltei achando que seria recebida de braços abertos, mas ao invés disso encontro o meu marido com outra, com um filho e minha filha considera aquela mulher como mãe e me despreza. (Olhos marejados).
Dona Lu: Dê tempo ao tempo, tudo vai se resolver, pra sua sorte a minha neta vai vir aqui hoje, então vou dar um jeito de vocês duas ficarem a sós e conversarem.
Lucero: Obrigada, mãe. (A abraça).
Dona Lu: Não precisa agradecer, você e a minha neta são tudo pra mim e eu ainda tenho esperança de que o Fernando caia em si e desista de ficar com a Safira.
Lucero: Não adianta, mãe, o Fernando não me ama mais, ele me esqueceu e prova disso é que ele tem um filho com a tal Safira. (Seca as lágrimas).
Dona Lu: Tudo pode mudar, filha. (A abraça).