capítulo 2

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Toda menina com certeza acha em particular, alguma coisa fofa ou que chame atenção em um menino, pode até ser uma mania, jeito que ele se veste, tipo de cabelo e etc.. Eu particularmente vejo no Andrew um sorriso duchenne que por pouco me contagiava.
Depois de um longo silêncio marcado de troca de olhares, ele decidiu quebra-lo.

- Qual é o seu nome?- Sua voz calma e doce fez meu estômago aquecer.

-Steyce e você? - Falo sem encara-lo, tentando esconder a vergonha que estava estampada no meu rosto.

- Lindo nome! -é mesmo? - Eu sou o Andrew prazer em conhece_la. - Ele diz me encarando mas em uns nanossegundos sua atenção virou-se a um grupo de garotas que me encaravam com nojo...Ele olhou pra os lados, pelo visto viramos centro de atencões, algumas garotas estão de olho em mim com cara de desgosto, eu não me importo, quem não viraria centro de atenções ao lado de um garoto muito lindo....Sério mesmo que terei que conversar com ele, eu nem sei por onde começar.

- Prazer é todo meu. - Sorrio tímida, não é que eu seja antipática mas eu não faço a miníma ideia de como conversar com um garoto da minha idade, eu nunca havia conversado normalmente com um garoto antes, se isso acontecia o motivo seria uma brincadeira de mau gosto que os garotos faziam comigo e que resultava em uma pequena discussão, como sempre eu saia perdendo.

- Posso me sentar ao seu lado? - Ele diz me encarando de uma forma penetrante como se tivesse lendo meus pensamentos.

- Claro! - Falo um pouco constrangida com seu olhar, ele tem um olhar dominador, e ao mesmo tempo curioso, ele se senta bem próximo de mim, ele está usando um perfume amadeirado aromático, intenso, moderno, e sofisticado.

- É sempre assim? - Ele questionou me deixando intrigada, franzi a testa levemente.

- Assim como? Eu não estou ti entendendo.- Falei comprimindo os lábios.

- Estou falando do jeito que eles ti encaram.- Será que ele está se referindo a cara de nojo que algumas garotas fizeram quando nos viram juntos.

- Olha, se você se senti incomodado em ficar aqui, não se sinta obrigado a ficar, aliás eu nem pedi a sua companhia e na verdade o que você veio fazer aqui? Veio me humilhar como todos fazem, veio debochar da minha cara? Se veio pra fazer tais coisas sugiro que vá embora.
- A irritação era perceptível na minha voz.
Ele me olhou confuso e com uma sombrancelha arqueada.

- Eu não vim aqui pra ti ofender e muito menos ti humilhar, desculpa se eu comecei com o pé esquerdo.- Ele falou um pouco ofendido.

- Eu não queria ti ofender, é que toda vez que alguém se aproxima de mim, se não for pra debochar da minha cara é pra simplesmente me humilhar, eu não podia pensar o contrário de você porque nem sequer o conheço.- Sinto um nó se formar em minha garganta, eu sabia que não tardaria muito pra minhas lágrimas jorrarem, apertei os olhos e antes que eu falasse alguma coisa fui pega de surpresa quando Andrew me envolveu num abraço aconchegante, um longo abraço no qual me apoiei no peito dele, como se estivesse pedindo apoio.
Ele acariciou as minhas costas, o abraço foi aconchegante e apertado.

Não existe nada mais humano do que sentir, seja amor, seja raiva, seja compaixão... Sentir é o que nos torna quem somos. Mas nem sempre é fácil colocar em palavras o que sentimos. É exactamente assim que me defino, eu não consigo descrever com clareza o que estou sentido, mas eu sei que estou confiando muito nele, é como se o conhecesse à anos.

Depois de eu estar calma ele acariciou a minha bochecha, fiquei envergonhada, eu não entendo o motivo pelo qual deixei ele fazer isso simplesmente aconteceu e eu permiti.

Meu Primeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora