Rosas vermelhas

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Recomendo que leiam esse capítulo escutando essa música:


Lá estava eu sentado num canto sentindo a cabeça explodir em meio a tanto barulho e cheiro forte de cigarro.
Eu odiava com todas as minhas forças essas festas que um bando de universitários cisma de dar. Nelas sempre se encontra um bando de animal no cio se pegando, idiotas, filhinhos de papai e mamãe, burros, sem futuro e babacas.
Você deve estar se perguntando o motivo de eu estar num lugar como esse se odeio ambientes assim, vou contar uma coisa o motivo tem nome e sobrenome: Alexandre biachi. o verdadeiro significado de clichê, se a vida fosse um livro eu tenho certeza que ele seria o típico popular, rico, hétero que vive pegando qualquer menina que de uma mísera chance para ele.
solto um suspiro encarando o teto com raiva e tédio, ele havia me largado de lado e subido para o quarto com uma garota que eu sequer fiz questão de saber ou olhar quem era.
Eu queria me socar até perder a porra da consciência. Eu sempre me rendia as insistências dele e acabava fazendo as vontades dele e no final eu ficava lá de coração partido e com raiva.
Cansado daquilo apenas me levanto do sofá e saio do local sem me prestar ao papel de avisar a ele, afinal de contas eu tenho certeza que ele não vai embora tão cedo.

- solto uma risada amarga enquanto caminho calmamente pelas ruas que estavam um pouco movimentadas. Encaro o céu observando as estrelas e a noite. Não demorou muito para finalmente eu chegar em casa e subir direto pro meu quarto. Assim que entro no cômodo e fecho a porta, a primeira coisa que faço e me jogar na cama nem me incomodando de tirar a roupa do meu corpo. Apenas me permito deixar o cansaço e sono me vencer. Torcendo para conseguir esquecer a merda desses sentimentos filho da puta.

Quebra de tempo:

- acordo com o maldito despertador tocando e bufo dando um tapão no objeto, havia acordado de mau humor, mas isso não era novidade, afinal de contas quem acorda de bom humor em plena 06:30 da manhã, com esses pensamentos eu reviro os olhos e tenho que me forçar a levantar da cama, que confesso que estava muito convidativa. Vou em direção ao banheiro tomando o meu costumeiro banho sem qualquer pressa. Após terminar o banho vou até o closet pegando qualquer peça que encontro pela frente. Coloco uma calça de couro preta, uma blusa meia transparente também preta e um tênis preto e branco, tudo combinado com meu belo humor e paciência nessa linda manhã. Coloco um brinco em formato de cruz na orelha esquerda e passo uma maquiagem leve, posso tá de mau humor, mas jamais irei andar que nem um zumbi por aí. termino passando um perfume e desço as escadas procurando alguma coisa para comer, um fato é que ter pais que nunca estão em casa e que sua alimentação é uma merda, sempre como fast food ou o famoso miojo.
solto um suspiro e pego um biscoito qualquer e saio de casa. Ao abrir a porta solto um suspiro pela sexta vez fraque que acordei, sentindo meu coração vacilar ao ver o Alex encostado no seu querido BMW, não bastava ser gostoso ainda ter que ser rico e exibido.
Caminho até ele com passos incertos e lentos.

Alexandre: quer dizer que você some e nem sequer pensou em me avisar. - observo os músculos dele se flexionarem ao cruzar os braços.

Mattwen: garanto que você nem sequer percebeu minha ausência - não consigo evitar que minha fala saia de maneira amarga e ácida.

Alexandre: eu sei que você sabe que sempre percebo e sinto sua ausência. - sinto meu coração pular na minha caixa torácica com a fala do mesmo. Desgraçado isso é golpe baixo.

Mattwen: não foi o que pareceu. - desvio meu olhar evitando encontrar o olhar dele. Eu sabia que era mentira, já que ele nem sequer me mandou uma mensagem.

Alexandre: vamos lá, mi amore! Você sabe que é meu favorito. - novamente temo que Alex escute as batidas que meu coração dá sempre que ele me chama por esse maldito apelido.

Mattwen: certo, por 1 minuto vou fingir que acredito em você, cattivo ragazzo. - escuto ele soltar uma risada ao escutar o apelido. Observo ele vim em minha direção e colocar um dos seus braços sobre minha cintura me puxando até o carro.

Alexandre: certo, piccolo lupo! Agora é hora do nerd ir para escola estudar - reviro os olhos ao ver ele fechando a porta do carro. Apoio minha cabeça sobre o banco sentindo o olhar do Alex sobre mim, Confuso viro minha cabeça em sua direção, quando estava prestes a perguntar o que ele queria sou obrigado a prender a respiração ao perceber que ele estava se inclinando sobre minha direção. Sinto ele passar o cinto sobre mim soltando aquele maldito sorriso.

Alexandre: esqueceu de por o cinto, baby! - solto toda o ar que eu nem sabia que tinha prendido sentindo minhas bochechas esquentarem e eu tinha certeza que ele estavam vermelhas que nem a porra de pimenta por causa do sorriso que o maldito nem sequer fazia questão de disfarçar naquele rostinho lindo.
Viro a cabeça para o lado observando a janela, evitando olhar para o mesmo. nego com a cabeça ao pensar em como minha vida a cada dia que passava só ficava mais bagunçada e que eu precisava com urgência superar Alexandre biachi antes que eu saia mais machucado.

Mais uma história no ar e dessa vez ela será diferente do que estão acostumados a ler e encontrar pelo meu perfil.
Decidi retornar aos poucos e inovar, trazer coisas diferente. Espero que gostem e dêem uma chance para essa história. eu garanto que ela será cheia de emoções, reviravoltas e aprendizados.

Amor impossível.Onde histórias criam vida. Descubra agora