Holy || moonsun (FINALIZADA)

XI: Gaiola

(N/A) Olá pessoal!!! FINALMENTE O CAP ONZE IRRA FOGOS DE ARTIFICIO

ATENÇÃO!!
esse cap pode ser um gatilho, cuidado ao ler ou se achar melhor, não leia. sua saúde em primeiro lugar!!! digo isso porque chorei enquanto escrevia, então ;((

boa leitura <3

X

A fumaça do cigarro empermeava o pulmão e toda a alma de Yonghee. A mancha abaixo de seus olhos se tornava mais profunda a cada dia que passava, porém, não era uma preocupação. Não até que encontrasse seu objetivo.

A lista acima da mesa de madeira já havia sido revirada tantas vezes que havia perdido as contas; estar errada já havia deixado de ser uma surpresa e havia se tornado comum. Era de seu saber todas as instituições próximas e até mesmo de outras cidades, e mesmo assim, não conseguia encontrar sua irmã.

Sua cabeça cambaleou para trás quando descartou mais um nome; estava cansada de não prosseguir. Já faziam dias desde a última prova que havia conseguido sobre Yongsun e mesmo assim, não havia sido tão importante para sua investigação.

Havia recaído para o início.

Até que, curiosamente, seu celular tocou e a chama do seu cigarro, apagou.

• • •

Na situação em que estava, Moonbyul pensava se era daquela forma que os ratos se sentiam quando fugiam. Agora, era um rato assustado, escondido de seu predador.

Por conta de um pequeno vão no armário, conseguia visualizar o lado de fora. O som de passos se tornou ainda mais alto quando a grande porta do cômodo se abriu e junto dela, a figura de BoA se revelou ao seus olhos. Ela estava acompanhada de um senhor de idade que parecia vestir roupas formais e que se sentou no exato momento em que entrou na sala.

— Já esperei demais, não acha? — Ele disse de maneira calma, como se não estivesse interessado. Em suas mãos, uma bengala aparentemente cara o ajudava a se apoiar contra o chão. — A cerimônia será nesse final de semana.

Era a primeira vez que Byulyi assistia a diretora se mostrar indecisa. Ela despejava um pouco de chá numa xícara enquanto olhava fixamente para a porcelana, entregando a bebida para o acompanhante sentado no divã roxo escuro que ficava no canto do cômodo.

— Fico contente em saber que tem interesse em apressar os planos, senhor Taeyang. — Respondeu, levando a xícara aos lábios. — Pois era exatamente sobre isso que desejava falar com você. Há alguns dias recebi uma ligação de Kim Yonghee, a irmã mais velha de Yongsun. Não sei como, mas de alguma forma, ela passou perto de nos encontrar. Por sorte, consegui contornar muito bem a situação, mas não dúvido que ela possa nos achar logo. Se não tirá-la daqui rápido, pode perder sua chance.

O corpo inteiro de Moonbyul tremia. Sua mente tentava acompanhar a onda de informações que chegavam à sua audição, mas era em vão. No entanto, tinha certeza de que aquilo era apenas a ponta do iceberg.

E estava disposta a chegar até o fundo se isso custasse salvar Kim Yongsun.

— Então está mais do que decidido. — O estranho homem sorriu, se apoiando na bengala para se levantar. — O casamento será nesse sábado. Espero que tudo que planejamos se concretize, diretora Kwon. Ou se não, sabe que essa instituição pode simplesmente cair num piscar de olhos, correto?

— Sim, senhor. — A mulher tentou não demonstrar fragilidade, mas era em vão: suas mãos tremiam e por conta disso, a xícara de porcelana precisou ser colocada na mesa. Ela parecia abatida, mesmo tendo concordado com o acordo monstruoso.