Talvez a gente devesse mesmo quebrar a cara algum dia. Uma, duas ou até mesmo três ou mais vezes. Talvez devêssemos perder aquela partida que queríamos tanto ganhar. Talvez devêssemos ouvir aquele "não" que temíamos ouvir. Talvez fosse pra eu te enc...
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— Eu tô bem — forcei um sorriso
— Erika... Sabe que não precisa esconder nada de mim... — Ela hesitou um pouco antes de novamente me olhar
— Minha menstruação está atrasada...
— Sério? Porra, Erika! Eu te falei pra se previnir!
— Foi muito rápido, a gente acabou esquecendo!
— Puta merda... E agora? Já contou pro Mark?
— Estou com medo de fazer o teste... Medo de ver os dois tracinhos lá indicando que eu estou grávida!
— Mas agora você tem que fazer, tirar isso a limpo o mais rápido possível...
— O que eu faço agora, Ali? Eu tenho apenas 24 anos, estou em um ótimo momento profissional, não tenho uma relação fixa com o Mark... — apoiei os cotovelos na mesa e escondi meu rosto com as mãos deixando algumas lágrimas caírem
— Ei, não fica assim — me levantei e peguei na mão de Erika fazendo a mesma levantar também — Olha, independentemente do resultado, você terá pessoas ao seu lado que irão te apoiar... — a abracei — E se o resultado for positivo, talvez esse seja o momento certo... ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Por volta de umas 17:30, assim que acabou o meu turno no hospital, resolvi ir embora. Me despedi do pessoal e ao invés de pegar o metrô, fui a pé buscar Vini na escolinha, já que era perto de lá.
— Mamãe!!!
— Oii, meu amor! — Vini me abraçou depois de se despedir da professora e pegar sua mochilinha.
— Mamãe, sabia que o númelo 1 se chama "one"? A titia me ensinou!
— Que legal! Você aprendeu os números hoje?
— Aham!
— Hm... E que tal a gente tomar um sorvete e você me contar mais sobre isso?
— Eba! Eu quelo!
— Então vamos — coloquei ele no chão e peguei em sua mão antes de caminharmos para a pracinha mais próxima.
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Saí do CT um pouco mais tarde que o normal mas antes de ir embora resolvi dar uma passada na sala de Erika, porém a mesma já não estava mais lá. Então apenas arrumei minhas coisas e entrei no carro me preparando para enfrentar o trânsito caótico que Liverpool me proporcionava nesse horário. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Paramos em uma sorveteria e logo pedi o favorito de Vini, sorvete de chiclete. Pedi um suco para mim e escolhemos uma mesa que ficava na calçada.
— Então, gostou da escolinha?
— Uhum! Conheci o amigo Julian!
— É mesmo? Ele é legal?
— Sim, eu só não entendo o que ele fala...
— ri com o comentário de Vini e quando eu ia falar alguma coisa Vini pegou no meu braço e apontou para algo
— Olha, mamãe! O monumento!
— Que monumento? — e antes de me virar para olhar associei a palavra ao goleiro do seleção brasileira, já que minutos antes de entrarmos no restaurante para tirar uma foto com ele a alguns dias atrás, Phil tinha dito a Vini que íamos tirar uma foto com o monumento chamado Alisson Becker. Vini provavelmente não tinha esquecido disso. Me virei e concluí minhas suspeitas, uma Range Rover Sport na cor preta estava parada em frente ao semáfaro e dentro dela se encontrava ninguém mais ninguém menos que Alisson Becker. O jogador apenas deu um pequeno aceno para Vini antes dele se assustar com as buzinas que vinham de trás alertando-o que o semáfaro já estava aberto.
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Me desculpem pela ausência mores, prometo que serei mais ativa por aqui, ainda mais com essa quarentena Kissessss
Ah, e favoritem o cap e comentem o que estão achando, isso me incentiva a escrever cada vez mais 🥰
