Eu, de forma simples, era única. Única não por singularidade, mas por solidão.
Inteligente talvez, mas só.
Bela talvez, mas só.
Gentil talvez. Permanentemente só.
Ao olhar para ela, com seus olhos brilhantes, inconformados. Ela era variada. Não por muitas faces, mas por muitas companhias.
Inteligente? Sim e bem acompanhada.
Bela? Sim e bem acompanhada
Gentil? Sim. Nas melhores e maiores companhias.
Tão diferente, tão certa e tanta certeza. Tão povoada de alguns.
E eu tão confusa, tantos talvez. Tão solitária sem nenhuns.
Mas eu era inteligente o suficiente para amá-la.
Bela o suficiente para chamá-la.
Gentil o suficiente para conquistá-la.
Somente os gênios entenderiam que ela era alguém para se amar de corpo, alma e coração
E mesmo sem tanta genialidade assim, eu entendi.
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histórias para quebrar ou colar o coração
Romansacoletânea de pequenas histórias diversas, mas sempre apaixonadas.
