Vivo presa
Com liberdade diferente da que queria
Confinada a um espaço que mal conheciaVivo entre silêncios:
Sem barulho que antes havia
Sem gente onde antes estava
Sem um beijo banal
Como era normal.Repetição faz o hábito.
Mas eu não me habituo,
Não me habituo pois não quero que seja...Sinto-me estranha, diferente.
Privada de tanto,
De tanta gente...De um abraço,
Apertado ou não.
De um olhar nos olhos,
De um tocar de mão.De um silêncio quando há barulho.
Não deste que hoje ouço.
Sem ninguém por perto, neste espaço
Só ouço o que ouso ser cansaço.MP
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Palavras à Solta
PoesíaPalavras de vida; palavras de amor; palavras de morte; palavras de sorte... Palavras minhas e de mim.