Bônus: somos os melhores nisso

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Ok, talvez eu tenha dito que o capítulo anterior era o último? Talvez. Eu ainda tenho medo de estragar a fanfic porque ela é meu xodó? tenho, mas cá estou eu de novo, porque eu só vou escrevendo o que me dá na telha e acaba virando um novo capítulo. De qualquer forma, espero que gostem.

Jyun vai casar.

Casar.

Atenção, isso não é um treinamento.

É, pois é. Quão velho eu me tornei? Porque eu me lembro de chorar um dia desses querendo um filho e Jeongguk dizendo que já tínhamos três.

Ah, pera.

Isso foi ontem. Recapitulando...

Me lembro de chorar querendo o Jyun porque ninguém queria ter ele comigo e o Jeongguk dizendo que eu era emocionado, e o que ele fez? Me pediu em casamento. Quem é o emocionado agora?

Ainda sou eu, next.

Bem, Jyun já saiu de casa faz um tempo, e como vocês devem imaginar, foi grito atrás de grito. Ele simplesmente me disse que estava querendo alugar um lugar perto da faculdade para ter mais privacidade. Privacidade? Eu não sei o que é isso, mas nós devemos ter em casa. Eu comecei a chorar e o Gguk ficou todo perdido, coitado. Até o Jihoo pedir para ele pegar o rivotril. Eu tremi na base aquele dia, meu primeiro passarinho deixando o ninho, e depois? O que ele faria? Isso mesmo, um casamento. E ainda teve a audácia de me chamar. Vê se pode?

— Não concordei com isso. — Resmunguei.

— Jimin, você não concordou com nada que ele disse. — Jeongguk retrucou.

— Porque são ideias ruins, se fossem boas, eu concordaria.

— Pai, o que tem de ruim em pedir um bolo de três andares?

— Três andares é muita coisa, vai ter muito desperdício. E seu irmão é alérgico.

— A bolo?

— A casamento. Viu como não vai dar certo? — Jeongguk, ao meu lado, revirou os olhos, Jyun, por incrível que pareça, riu.

— Pai, escuta, você me conhece, sabe que quando eu tomo uma decisão ela permanece até que seja comprida. Igual a você.

— Iguil i vici. — Debochei. — Sai pra lá, não me usa de argumento não, seu feio. Eu tenho mais o que fazer, me avisa quando desistir de casar para eu postar na internet que o enterro virou festa.

Levantei do sofá e deixei os dois na sala sozinhos. Fui para cozinha lavar a louça porque agora eu sou adulto e adultos tem esses prazeres estranhos.

Senti duas mãos rodearem minha cintura e quase quebrei minha louça mais bonita na cara do indivíduo.

— Não faz isso quando eu estou armado. — Ele riu, deixando beijinhos no meu pescoço. — E nem isso que eu fico armado de outro jeito.

— Você é lindo, sabia?

— O que você quer, Jeongguk?

— Que você pare de tratar o casamento do Jyun como uma coisa ruim.

— Sabe o que acontece quando as pessoas casam, Jeon? — Sequei minhas mãos no pano de prato perto do escorredor antes de me virar de frente para ele. — Elas param de usar camisinha para tentar ter um bebê.

— Mas nós tivemos um bebê antes de casar, amor. Tudo é relativo.

Eu simplesmente não tinha parado para pensar nisso. No lugar de me tranquilizar, me deixou apavorado.

— E se o Jyun estiver casando porque vai ter um bebê?

— Quê?

— Caramba, eu vou ser avô? Eu tenho cara de vô? — Por um momento tentei imaginar uma criança chamando meu nome enquanto em fazia um bolo de fubá.

Dois amigos e um bebê Onde histórias criam vida. Descubra agora