02 - Capítulo dois.

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CAMILA

— Tranque — Eu ordeno, quando meu namorado Matthew fecha a porta do quarto atrás de nós. Só por que minha irmandade está organizando a festa de hoje à noite não significa que meu quarto esteja aberto ao público. A última vez que fizemos uma festa e eu esqueci de trancar, subi para pegar um suéter e entrei em um ménage em andamento. Um dos dois caras até cometeu a atrocidade de usar o meu panda de pelúcia Fernando, como um travesseiro, para enfiar debaixo do traseiro da menina. Você sabe, para criar um acesso mais fácil para a dupla penetração que estava prestes a começar.

Nunca mais, Fernando, asseguro silenciosamente ao meu amigo de infância enquanto o levo para a mesa de cabeceira para dar espaço ao meu namorado.

Matthew cai de costas na cama, cobre o rosto com o braço e solta um suspiro cansado. Ele perdeu a festa porque teve que trabalhar, mas compreendo que ele fez um esforço para vir depois do seu turno, em vez de ir para casa, para o estúdio que aluga em Hastings. A pequena cidade fica a dez minutos de carro do campus de Briar, por isso não é muito longe. Mas eu sei que teria sido mais fácil para ele ir direto para casa e dormir.

— Cansado? — Eu digo em simpatia.

— Morto, — é sua resposta abafada. Seu antebraço protege seus olhos da minha visão, o que me dá a oportunidade de admirar seu corpo sem ser provocada por isso.

Matthew tem o corpo longo e forte de um jogador de basquete. Embora ele jogasse no ensino médio, ele não conseguiu nenhuma bolsa de basquete para a faculdade e nunca foi bom o suficiente para ir à NBA. Eu não acho que ele se importe muito. Jogar basquete era algo divertido de fazer com seus amigos do ensino médio; sua verdadeira paixão são os carros. Mas, embora ele não pratique esportes hoje em dia, ele ainda está em ótima forma. Ele se exercita bastante transportando caixas e móveis na empresa de mudanças onde trabalha.

— Pobre bebê, — murmuro. — Deixe-me cuidar disso.

Sorrindo, começo na parte inferior do seu corpo e vou subindo. Tiro seu tênis, deslizo o cinto pelas presilhas e tiro suas calças pelas pernas. Ele se senta para me ajudar com o moletom e depois cai de novo. Agora ele está de peito nu, vestindo cueca e meias, com o braço sobre o rosto novamente para proteger os olhos da luz. Sentindo pena dele, apago a luz principal e acendo o abajur na mesa de cabeceira, que emite um brilho pálido.

Então me acomodo ao lado dele, vestindo a camisola de seda preta que vesti para a festa.

— Camila, — ele murmura quando eu começo a beijar seu pescoço.

— Hummm?

— Estou muito cansado para isso.

Minha boca viaja ao longo da linha angular de sua mandíbula, a barba áspera arranhando meus lábios. Eu alcanço sua boca e o beijo suavemente. Ele me beija de volta, mas é uma carícia passageira. Então ele dá outro gemido cansado.

— Bebê, sério, eu não tenho energia. Trabalhei catorze horas seguidas.

— Eu farei todo o trabalho, — sussurro, mas quando minha mão desliza para sua virilha, não há sinais de vida lá em baixo. Seu pau é um macarrão mole.

— Outra noite, mami, — ele diz, sonolento. — Por que você não assiste sua série assustadora ou algo assim?

Eu engulo minha decepção. Não fazemos sexo há mais de uma semana. Matt trabalha nos fins de semana e várias noites durante a semana, mas ele tem folga amanhã, então esse é um dos raros sábados em que poderíamos ficar acordados até tarde brincando, se quisermos.

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⏰ Última atualização: Apr 07, 2020 ⏰

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