14𝖙𝖍 𝖈𝖍𝖆𝖕𝖙𝖊𝖗

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Estamos no último capítulo e eu queria pedir pra vocês lerem o Agradecimentos, juro que tá curto

Bom, bora lá e boa leitura
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___Hoseok ver.___

Acordo com um susto imenso e noto que meu celular estava tocado

—Alô? —Falo meio receoso

— Senhor Jung Hoseok? Aqui é Jennie do Hospital Asan Medical Center

— Sim, sou eu mesmo, aconteceu alguma coisa?

— O senhor Kim Taehyung sofreu um acidente grave de carro e como o senhor é o número de emergência dele acabei ligando

— O-ok estou indo para aí — desliguei o celular, peguei o primeiro casaco que vi e as chaves do carro. Pude notar que de fato já estávamos fora daquele lugar, o clima era menos tenso, porém isso não me deixava menos nervoso, já que eu não tinha certeza que Taehyung voltaria

Cheguei no hospital e fui direto pra mesa da recepção, chegando lá vi uma moça, olhei para seu crachá e vi o nome "Jennie" nele

— Oi, sou Hoseok, como o Taehyung está?

—Ah oi senhor, desculpa, mas o doutor Park Bogum não deu novas informações ainda — ela foi gentil comigo, assenti e me sentei em uma das cadeiras da sala de espera. Eu comecei a pensar na possibilidade de Taehyung ter escolhido aceitar a morte de fato, ele poderia ter preferido permanecer no paraíso do que ficar comigo na Terra em meio aos mortais

Foram os mesmos 11 minutos de pensamentos que não me deixavam em paz. Depois desse tempo vejo Bogum, um amigo de longa data do Tae, vindo até a recepção, me levantei e por um momento tive esperança de ter boas notícias

— Bogum, como Taehyung está?

—Hum...— ele olha a ficha que está em sua mão, o que aumenta mais o suspense— Ele está estável, o acidente não foi tão grave assim, ele teve algumas lesões e vai ter que ficar aqui por poucos dias, só para termos certeza se está tudo bem

Naquele momento comecei a chorar, chorar de felicidade e agradeci tanto a Bogum, como mentalmente a Jimin e a Jin

—Ah pode entrar lá, Tae já está acordado, o quarto dele é o 6– Eu assenti e fui à procura desse quarto, o número 6 representava o equilíbrio entre o bem e o mau para alguns estudiosos, e isso soa engraçado quando eu e Taehyung estivemos no meio dessas duas forças

Encontro o quarto e bato na porta, nisso pude ouvir a voz meio rouca de Taehyung pedindo para que eu entrasse e foi isso que eu fiz

—Ai meu amor, fiquei tão preocupado— andei em direção a sua cama e o mesmo sorri

—Desculpa Hobi, eu deveria tomar mais cuidado, mas estou bem— vejo aos poucos seu sorriso murcha e pergunto o que aconteceu— Como o que aconteceu? Vamos ter que passar nosso aniversário de namoro preso a um hospital

Nesse instante, eu olho para o celular e vejo que era 11 de novembro, o dia do nosso aniversário de 8 anos

—Não tem problema, meu bem, o que importa é que você esteja bem— caminho para o lado esquerdo da cama— Se você está bem, podemos ir para qualquer lugar depois, como o nosso restaurante preferido e até mesmo na sorveteria— sorri e logo vejo o sorriso quadrado dele voltar

Conversamos um pouco e Tae começou a me conta uma história que o mesmo havia sonhado enquanto dormia, histórias relacionadas a anjos e demônios. Ri por saber que aquilo havia sido real, porém o mesmo só descobriria quando morresse bem velhinho junto comigo sem a menor influência de um demônio

[Fim]

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