Cinnemon Girl

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Oi, gente. Primeiro eu queria esclarecer que foi difícil desenvolver esse cap por ser na visão da Ávida, mas prometo melhorar com o tempo mas no geral, os pov's terão a pegada parecida. Eu sugeri essa música porque foi uma das que me inspirou e realmente faz diferença quando for pra ler na parte que eu especifiquei. 

Deixem críticas construtivas e comentem comigo depois, faz um bem danado. O cap tá curtinho mas é isto.

 E por fim, enjoy. :3 



POV Ávida

- Pode sim, amigo. - vi que era Rodrigo que tinha arrastado a cadeira, e pegou meu estojo para mexer no que tinha dentro, não sei o porquê de gays serem assim.

- Aula chata... vamos pro Rufino hoje? kharalhar. - Eu ri com essa expressão única dele, mas talvez seria até bacana, já que passamos tanto tempo sem ir.

- Vamos, que horas? eu tenho aula até as 16h. Só não vou ficar muito. Quem vai tanto além da gente? - perguntei sem olhar pra ele, estava tentando entender o que inferno estava escrito naquele slide de letras tão miúdas que estava sendo reproduzido.

- Eu pensei nisso agora, mas acho que o pessoal ali atrás vai, afinal estava todo mundo amarrado e faz bem sair, tem nem desculpa. E é bom ir logo de tarde mesmo, também não dá pra voltar tarde.

- Pois tá bom, me espera pra gente ir junto. - Talvez eu realmente precise ir pra me distrair um pouco, esse período já começou na exaustão.

Depois das primeiras aulas fomos ao RU para almoço e como de costume, a fila estava quilométrica, mas claramente o Rodrigo arranjaria um lugar como sempre. Acabamos por ver a Bruna na primeira metade da fila, perfeito.

- Oi, meu bem. A gente pode ficar aqui? – um total de 7 pessoas.

- Claro, só cheguem de mansinho pra eu não ser linchada aqui mesmo. – Ela brincou enquanto dava espaço para Gabi, Tayane, Larissa e eu. O resto de nós foi comprar ficha.

O almoço era bife acebolado, incrivelmente não estava ruim como em vários dias, mas eu estava me corroendo de fome, então no momento eu nem perceberia se o bife fosse substituído por plástico bolha. Comer com esse povo era sempre a certeza de um hahaha constante, e era muito engraçado ver Rodrigo numa briga eterna com Tayane sobre ser certo ou errado chamar lápis de cor de coleção.

Depois disso, aula no CCE até o momento que Deus deixasse porque mal na metade eu sabia que já ia querer sair. Dessa vez até Camille, Matheus, Bruna e Laís foram pro Rufino... eu fiquei chocada, porém é de se entender.

O Rufino era o bar que todo ufpiano devia colocar os pés ao menos uma vez na vida. Era aconchegante porque afinal, a grande maioria eram estudantes, era a desculpa perfeita pra um rolê barato e acessível. A música que tocava era claro, um funk quase estralando de uma caixa de som que eu não sei de onde tiraram, e logo cada vez mais pessoas da História começaram a chegar, logo aquilo já estava lotado. O sol foi se pondo, eu já tinha bebido alguns copos do que eu nem sabia muito qual cerveja era, mas tinha deixado mais leve pra dançar qualquer música que estivesse tocando ali.

Estava calor, todos ali estavam felizes o bastante pra não pensar que iriam morrer de tossir no dia seguinte de tanta poeira que estavam inalando. Escurecia cada vez mais e nem a música nem a cerveja estavam perto de acabar, mas eu sabia que precisaria ir embora. Cansei um pouco e meus óculos estavam embaçados demais, mais do que minha visão normal.

Eu amava dançar, talvez isso fosse uma das coisas que eu sei fazer de melhor, mas ok vamos dar uma paradinha. Sentei numa das cadeiras um pouco afastadas enquanto via as pessoas dançarem "Vai Luan", eu estava rindo muito de tudo aquilo... se não tivesse que voltar de ônibus não iria sair daqui tão cedo.

I wanna be yours.Where stories live. Discover now