Batalha

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" Saído do reino dos Elfos, eu e minhas tropas fomos em direção ao reino dos bruxos. Estávamos em um caminho muito calmo até chegarmos na entrada de uma floresta seca, por lá ouvia-se gritos de socorro que se ecoavam a quilómetros de distância, eu e meus soldados nos posemos logo em alerta.

- Não tenham medo meus irmãos, sairemos vitorioso e levaremos vossa rainha para casa, assim reinaremos em paz daqui para frente.

Bem foi o que eu pensava.

Chegando ao pequeno reino dos bruxos fizemos um plano de ataque contando que eles são bruxos e não usaram armas mais sim feitiço.
Armámos fogueiras em cada canto da pequena " Aldeia " em seguida ordenei três homens meus ficarem alerta e aguardarem o sinal para assim porém o lugar em chamas.
Tudo aconteceu muito rápido, o sinal que eu tinha feito foi bem sucedido, as chamas se alastraram pela aldeia a cima, ouvia-se os gritos de dor, o cheiro a carne humana queimada pairava pelo ar.
Quando tudo já estava destruído e o último bruxo estava morto era a hora de eu ir cortar a cabeça do rei dos bruxos para assim levar a prova da batalha ganha.

Enquanto caminhava pelos destroços que restará do incêndio, via idosos queimados, criança e jovens no mesmo estado todas as casas estavam destruídas.
Não podia comover-me com aquilo ou podia ?

Chequei a uma cabana que parecia ser a do rei, e era. Entro e vejo o mesmo sentado em seu trono, ele estava com metade do seu corpo queimado, olhava para baixo e em uma expressão fria disse.

- Ora quem diria Rei Gustavo II, em tempos fazia negócios com vosso pai e agora vosso filho voltará para matar-me pela mão da princesa dos Elfos.

- Conheceu meu pai?!

- Claro que sim, era um homem digno ao contrário do filho, penso que vosso irmão seja parecido com vosso pai.

- O senhor não sabe nada sobre me.

-Claro que sei, eu sei de tudo. Irei morrer assim como o meu povo morreu em vossas mãos, mas antes irei lhe jogar uma praga pelo mau feito que fez. Nos bruxos vivíamos em paz, ajudávamos os mais necessitados e o senhor nos tirou o que nos era mais preciso as nossas vidas, portanto irei lhe tira o que lhe é mais preciso, em breve saberá e não terá força para mudar.

-Cale-se.

Gritei com todas as minhas forças que ainda me restavam e lhe cortei a cabeça.

Sai daquela aldeia com a cabeça do Bruxo rei em mãos e a pensar no que me dissera. "

-Aqui tens - disse jogando a cabeça no chão e limpando os respingos de sangue do rosto.

-Não acredito que fizeras isso, como te atreves-te meu pai.- disse a princesa com lágrimas já a escorrer pela face e a sair a correr salão a fora.

- Arrumei as malas dela, irá ainda hoje com o Rei Gustavo II para o seu novo reino. Tens a mão de minha única filha. Ame-a muito pois se fizer ao contrário terás o mesmo fim que este pobre bruxo- diz a sair do salão sem olhar em nosso olhos.

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