Capítulo especial: Depressão

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--------------Dedico esse capítulo a todas pessoas que sofreram ou sofrem com essa condição psicológica, mas dedico principalmente a uma garota muito especial, Jennifer não quero mais te ver sofrendo--------------------------

Narração feita pelo personagem Gabriel o Okama de gelo.


É meu último dia na casa de Thamis, deito ali no chão mesmo tinha pouco tempo até a hora de partir novamente, mas o que eu não sabia é que aquela noite seria muito longa.

Pego rapidamente no sono, e desperto algemado em uma cela feita de aço com pouca iluminação e brechas para respirar, me sinto sufocado e não tenho forças para gritar...

O lugar estava úmido e tinha um mal cheiro, pra ser específico o local cheirava a cadáver, tento me soltar de todas as formas, e como última tentativa congelo as correntes e as quebro usando toda minha força.

A minha cela estava aberta e ao sair percebo outras celas e pessoas presas assim como eu, mas o meu gelo não era capaz de conseguir o mesmo feito que aconterá comigo, alguns gritavam por socorro, outros gemiam baixo... eram sons de partir o peito e de enlouquecer qualquer um.

Por alguma razão vou caminhando sozinho a procura de uma saída, e enquanto percorro o caminho reto que as celas faziam, reconheço vários rostos conhecidos, como o de Sara e Lorrane, Thamis Andréi e de pessoas que cresceram comigo no vilarejo de Cumbicás... todos me pediam ajuda mas  não havia como eu os ajudar com o meu poder atual, mas não  queria abandona-los.

Enfim vejo uma brecha de luz avermelhada que era tapada por uma porta de madeira no fim do caminho, ao chegar perto percebo que a porta era toda marcada com rosto e todos os rostos estavam em agonia.

- Me larga, Você está acabando com o meu ar - ouço gemer do outro da porta.

Parecia a voz de Natália então eu imediatamente abro a porta e me deparo com uma cena terrível.

Um homem alto todo de preto, com cabelos grisalhos para trás, segurava pelo pescoço de minha irmã, suas unhas grandes e amarelas entrava lentamente em se pescoço enquanto ela agonizava em dor.

- Solte a minha Irmã agora seu maldito!!! - Grito para ele.

O homem de preto então vira seu pescoço olhando diretamente para mim, seus olhos eram amarelos e ele tinha olheiras fortes, sorria com aqueles dentes podres e não me diz mais nada.

- É o último aviso, solte-a ou eu acabo com a sua vida miserável - continuo a gritar.

- Você não pode mais salvar a sua irmã criança estúpida - falou o homem com um tom maligno.

O Homem desconhecido então fura o pescoço de Natália com sua unha e o sangue de minha irmã jorra pelo chão.

- Desgraçado!!! - Grito enquanto corro em direção a ele.

O Homem então joga o corpo em agonia de Natália de canto e se vira para mim tentando me segurar com suas garras.

Eu gingo para o lado e com um soco acerto seu peito com toda a minha força.

O Homem de preto geme de dor enquanto se afasta de mim.

Olho em seu rosto e de repente ele estava com seis olhos amarelos e seus dentes haviam crescido o deixando com uma aparência amedrontadora.

- Acha que isso foi o bastante? Não é páreo para mim garoto, não sabe quem eu sou?

- Eu tô pouco me fodendo para quem você é, não sou capaz de te perdoar pelo que fez a minha Irmã!!!

A Guerra dos  Quatro NortesOnde histórias criam vida. Descubra agora