Capítulo 12

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Bianca

Estou exausta, hoje o dia foi mais do que corrido e ainda tive que ficar até mais tarde. Olho no relógio e faltam cinco minutos para as 18hs, quase na hora de sairmos, Rafael está arrumando algo no estoque, vou até la a espera de que os cinco minutos passem mais rápido. Na porta posso ver o Rafael descendo algumas caixas, o movimento deixa seus músculos dos braços mais evidentes, então ele me olha e da um sorriso de menino, daqueles que eu adoro e nossa, meu coração precisa parar de errar batidas assim. Me apreso em dizer alguma coisa para quebrar o silêncio.
_ Nossa, o ponteiro do relógio resolveu agarrar!
_ Quer me ajudar? Bom que o tempo passa mais rápido.
_ Quero sim, com certeza! O que está fazendo?_ Respondo já empolgada, adoro trabalhar junto com ele.
_ Pode ir separando os medicamentos para mim, mas quando quiser ir pode dizer, porque eu provavelmente vou ficar até mais tarde.
_ Tudo bem! _ Mas eu sei que com certeza meu coração só me deixaria sair junto com ele.
_ Vou la fechar a porta, já volto. _ Ele sai me deixando sozinha e um frio na barriga toma conta de mim, nós dois sozinhos, é muita tentação.
Olho para caixa na minha mão e tenho que coloca-la na última prateleira, droga, vou ter que subir em alguma coisa! Olho para o lado e vejo a escada, a puxo e subo, quando fui colocar o medicamento em seu devido lugar Rafael chega, eu me assusto, tudo acontece muito rápido, meu corpo pesa para trás e quando acho que vou cair no chão, sinto os braços do Rafael me envolvendo, meu coração pula tanto que temo que ele perceba, porque realmente estamos muito próximos. Percebo o olhar de Rafael sobre mim, e é diferente, ele me olha com desejo. Uma das suas mãos desce até minha cintura e a outra vai para minha nuca de forma carinhosa e possessiva, ele não perde o contato visual, então eu sinto seus lábios, como eu sempre sonhei, molhados e frios, me deixando completamente perdida. Sua língua me pede espaço e iniciamos um beijo cheio de desejo. Quando nos afastamos por falta de ar, eu percebo o que fizemos e tento concertar.
_ Rafael eu... Nós..._ ele toca meus lábios com o dedo indicador em sinal de silêncio.
_ Não vamos estragar isso. _ Então ele volta a me beijar, só que agora de forma mais agressiva e desejosa, ele quer mais do que um beijo e eu não tenho forças para impedir, na verdade eu também quero mais.
Rafael desce a boca depositando beijos e chupões no meu pescoço e apertando minha bunda, levanta o meu corpo me colocando sobre uma pequena mesa, olha em meus olhos de forma travessa e aquilo acaba mais um pouco com meu raciocínio lógico. Ele então puxa minha calça e me deixa apenas com uma pequena calcinha branca, retira minha blusa e sutian e abocanha um dos meus mamilos, caramba, eu seria capaz de gosar só com esse carinho. Depois de me torturar muito ele desce dando pequenos beijos pelo meu corpo, retira minha calcinha e a tortura foi ainda pior, ele com certeza comia danone sem colher quando era pequeno.
_Rafael... _ Solto um gemido indicando que tinha chegado ao limite, sua tortura me fez gosar ali, na sua boca. Vejo-o sorrir, então se levanta e eu sei que é a minha hora. Me levanto rapidamente e o empurro em cima da mesa, olho no seus olhos e vou descendo, seu olhar é um misto de surpresa e desejo. Desço sua calça junto com a cueca e seu pau duro salta em meu rosto e eu até salivo com a visão. Passo a lingua da base até topo e vejo Rafael estremecer, abocanho todo aquele mastro e fico satisfeita ao ver o quanto ele estava delirando com aquilo.
_ Droga Bianca, vai me matar assim..._ Em um movimento rápido Rafael me ergue, me joga sobre a mesa e vem por cima de mim.
_ Eu preciso muito ter você, posso?_ E aquilo me abalou completamente, ele estava pedindo permissão, meu ex nunca teve tanto cuidado comigo assim, nunca ninguém em nenhuma sitação me tratou com tanto carinho.
Eu nem consegui responder, só confirmei com a cabeça e aquilo parece que era tudo que ele precisava, porque na mesma hora segurou minha cintura e entrou bem devagar  em mim, olhando em meus olhos como se confirmasse se estava tudo bem, e com certeza estava. Sentir o Rafael entrar em mim foi uma sensação única, como uma certeza de estar no lugar certo, mesmo sendo tão errado. Rafael começou dando estocadas devagar, depois foi aumentando a velocidade e manter o silêncio foi realmente impossível.
Em um momento fui a outro mundo, tinha chegado ao meu limite, e o fiz agarrada ao ombro de Rafael, chamando pelo seu nome. Não demorou muito e Rafael fez o mesmo. Diferente do que imaginei não ficamos em um clima constrangedor, Rafael colocou sua roupa, entregou a minha, depois de nos vestirmos ele se sentou no chão e me puxou para o seu colo. Ficamos conversando por um bom tempo dentro da nossa própria bolha, como se fôssemos um casal de verdade.

P.S. Eu amo meu chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora