O fim

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E se o mundo finalmente acabar
Por pestes, pragas... Não sei!
Só quero que antes encontre
O  bilhete que lhe deixei

Foi nessa escura manhã!
Fazia frio e ventava
Mas como que hipnotizado
As ondas do amor me levavam

Então parei junto ao lago
E o céu estava mais escuro
O sino da igreja soava
E a calmaria acabara

Talvez fosse mesmo o fim!
Céus! Como aquela gente corria!
De sua resposta dependia
Uma existência quase vazia

Voltei para trás contra o vento
Em meio aquela agonia
Que sorte o mundo não acabara
Enquanto o bilhete você lia

Poesias EscolhidasOnde histórias criam vida. Descubra agora