Num reino nem tão longínquo situado ao pé de outras vilas e reinos existia um rei mimado, arrogante com um coração murcho, fora lhe concedido a coroa do reino com os seus 15 anos, após sua mãe morrer ao estar sob domínio do seu pai no qual a falecida mãe o teria deixado pelo seu espírito arrogante o garotinho ficará com as mesmos defeitos e atitudes do próprio. Cada ano que passava mais a
criancinha mimada conquistará mais riquezas, cada vez mais angústia, domínios, desprezo perante os cidadãos, como também na nobreza até mesmo o tempo era piadoso com ele, era um autêntico desastre. Nobrezas, Cleros, Povos e escravos se ajoelhavam perante Deuses pedindo todas as noites para que um dia, aquele garotinho encantador e amoroso voltasse à tona.
A medida que os dias se tornaram anos o garotinho de sorriso alegre se tornara num sorriso morto com os mesmos requeritos mantidos pelo seu pai, a esperança pelo povo fora desaparecendo tornando aquela reino desgastado sem alegria, só se contentando com um simples sonho de um dia, alguém o puxasse novamente a realidade._______ P.O.V
– Quê! - dignada perante as palavras do meu pai bati minhas mãos contra a mesa de madeira.
– ______ é uma ótima oportunidade! O salário é ótimo iras ter a vida que sempre quiseste apesar de eu e a tua mãe não termos as melhores condições de vida iras ficar longe dos nossos problemas e...
– Papai, mas e a mãe? Ela precisa de mim aqui, se for preciso eu trabalho por noitadas todos os dias talvez eu até consiga alguns trocos para a mamãe sair do hospital, mas agora ir para Frawn Bow e ser criada do rei?
– Dá uma oportunidade para isso filha, lá terás condições de vida melhor, não precisarás de trabalhar por turnos ao gastar o teu dinheiro para encontrar alguma cura para a tua mãe. – palavras desgastadas saiam pelos seus lábios pegando minhas mãos apertando-as.
– Porque dizes isso? Acaso não tens esperança? Ela ficará melhor quando termos a quantia exata que o hospital pedirá, até lá teremos de ter calma. Não quero ficar longe de vocês, eu preciso de estar aqui afinal das contas foste tu que me diseras desde pequena que a esperança é a última a morrer! – afastei-me do próprio com as mãos fechadas perante o furor da minha mente tentando acalmar.
– Filha por favor eu te peço, se trabalhares lá até podes ter o dinheiro que tanto queiras para a cura da tua mãe já pensastes nisso? Pensa que pelo motivo de estares longe será por uma boa causa. – um sorriso meio fraco surgirá em sua face, revirei meus olhos cedendo a proposta.
– Pela mamãe? – seu rosto confirmo levemente abraçando-me. – Irei voltar rapidinho quando conseguir a quantia, prometo.
– Eu sei filha. – um selinho fora destribuido nos meus cabelos abraçando-me com mais força. – é melhor ires dormir amanhã terás de apanhar o táxi para lá.
– Não gostei da tua atitude ao ponto de não avisares, mas se for nesse caso fá-lo-ei pela mamãe. – olhei em seus olhos avermelhados encostando minha testa contra dele. – Boa noite pai.
Foi na direção do meu quarto me jogando na cama esperando o que ainda poderia vir, peguei no meu travesseiro abraçando-o observando o luar pela janela isso me deixará calma o suficiente para meus olhos se fecharem perante aquela escuridão do luar.
06:22
Hospital Kong– Bom dia mamãe. – lado a lado na cama do hospital onde a mesma se encontrava rodeada de máquinas peguei sua mão acariciando-a. – Estou indo para Frawn Bow não posso demorar muito já que o táxi está a minha espera, mas prometo que voltarei e quando voltar estarás melhor novamente, iras por fim acordar e voltarás a sorrir eu prometo só aguenta-te até lá. – apertei sua mão pondo minha face sob ela – A culpa foi minha de estares aí só espero que me perdoas um dia. – deixei a zona do hospital invadindo o táxi novamente seguindo meu caminho.
//16:47//
– Golicença, já chegamos – pela vitrina do veículo meus olhos encontraram o que fora um local de terror, ergui uma das minha sobrancelhas saindo do automóvel com a bagagem na mão indo na direção dos portões para a passagem de Frown Bow.
As ruas apesar de terem casas de variadas cores e desenhos no qual parecia uma imagem de sol retractados no solo, as ruas estavam isolas sem muita movimentação no local, sem alegria até mesmo as crianças que estavam correndo alegremente eram repreendidas pelos seus pais sem ao menos terem a chance de se divertirem um pouco.
– A senhorita está procurando algo? – um dos guardas que por ali vagava interrogou-me ou me ver confusa no meio daquele local.
– Ahm sim, poderia me dizer onde fica o palácio?
– Concerteza senhora, ande comigo eu lhe indicarei o caminho. – o mesmo me especionava de cima a baixo só com o olhar, descaramento com certeza ele não teria, no então subestime em segui-lo, que remédio teria eu.
Adentrava mais naquel reino e quando mais andava mais vazio e solitário as ruas estavam, era realmente assustador como um sítio cheio de de cor teria um lado tão obscuro?
– Desculpe por perguntar está pergunta tão ousada, mas você é uma das submissas do rei? – interrogou-me meio sem graça bangunçando seus cabelos.
– Submissa do rei? – arqueai uma das minhas sombrancelhas de tal pergunta inconsciente.
– Sim, já estou neste reino faz anos e nunca te tinha visto por aqui, então provavelmente você é uma das submissas do rei, ele contrata este tipo de serviços vindos de fora. – arregalei meus olhos mal ouvi tais palavras.
– Não, não – gesticulei com as mãos de forma negativamente. – Eu na verdade fui proposta para criada nos serviços da realeza.
– Oh me desculpe senhorita. – suas maçãs do rosto ficaram rosadas naturalmente ficou com vergonha da questão que ele propôs.
– Por favor me trate por _______ senhor... – aguardei pela resposta do mesmo.
– Jeon Jungkook – ambos sorrimos de forma cognitiva.
Jungkook proferiu um pouco sobre o reino até chegarmos ao palácio de grandes torres e de vastadores portões, ambos chegamos ao salão real onde se encontra o rei. O salão vastador era repleto de retratos, cadeiras de pano fino bordado de vermelho, as janelas eram a única fonte de luz que deixará-o iluminado.
– Golicença majestade – Jeon permaneceu completamente erguido em seus aposentos como guarda.
Minha atenção fora logo em seguida propositada ao rei seus cabelos no tanto ondulados num castanho cristalino, conjunto com a sua pele morena e seus lábios carnudos avermelhados eram o ponto que se diferenciava em seu rosto.
– E tu quem és? Se não engano acho que não contratai nenhum serviço! – seu rosto oferecia-me um ar de desprezo.
– Na verdade foi por conta da proposta de emprego como empregada. – minhas palavras eram quase inaudíveis naquele salão descomunal.
– Empregada? Eu não me lembro de ter investido uma empregada ao mais de baixo escalão em meus aposentos. – o próprio se levantou de seu do trono com um passo a frente.
– Fui eu que investi. – um homem de meia idade surgiu vindo de uma das portas se aproximado de mim. – Taehyung te apresento a senhorita ______ ela será sua empregada de honra, sempre estará ao seu lado espero que não sejas mal-educado com ela. – inclinou sua cabeça para o rei no qual tentava captar a situação.
– Mas que merda pai! Não preciso de uma babá que estará sempre onde eu for, isto é de loucos! – em passos largos o próprio já se mantinha frente a frente a seu pai.
– Ora Taehyung não percebo esse alarido todo, talvez poderás ser mais perspicaz daqui pra frente, por favor Jungkook mostra á nossa convidada os cantos do castelo. – sem mais uma palavra largada em sua boca, o pai do rei abandonou o local onde se apresentaria deixando eu, Jungkook e o rei cujo nome era Kim Taehyung. Logo em seguida o mesmo me incarnou com um profundo desdém virando costas retirando-se também dali.
– Já é um bom começo. – Jungkook rematou no ponto quando eu ainda estava compreendendo a situação.
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I am the King
Roman d'amour"Eu sou o rei" era o que ele dizia. Mimado arrogante sem coração! Como isso fosse uma justificatoria para com ele mesmo. A dor coberta de repugnância era só o que encontrará naquele palácio revestido de sofrimento e como já era de se esperar a princ...