Park Jimin possuía duas versões diferentes de si. Na primeira, ele era um grande renomado corretor de imóveis, com uma família bem sucedida, amigos incríveis e leais, e uma gata que ele ama mais do que tudo. Uma vida extremamente normal. Na sua segu...
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Mas tudo começou naquela boate, quando nos conhecemos pela primeira vez. Foi naquele dia que tudo aconteceu. Pelo menos, que tudo começou a acontecer.
Baekhyun e Taehyung marcaram de a gente sair naquela sexta-feira a noite pra beber, e claro, eu aceitei ir. Nós três queríamos comemorar a promoção que o Taehyung recebeu no trabalho. Chegamos naquela boate dez horas da noite, e ela realmente estava bem cheia e movimentada. Na pista de dança haviam várias pessoas dançando e se esfregando umas nas outras. O bar do outro lado do local também estava cheio. E por fim, a ala vip, que se localizava no andar de cima. Por lá já era bem menos transitado, com poucas pessoas. Assim que entramos na boate, Baekhyun nos levou pro bar e pediu nossas bebidas. Depois subimos direto pra area vip, pois Taehyung conhecia um cara que nos deixou subir.
Duas horas depois e Baekhyun já estava completamente bêbado, dançando agarrado num homem alto e desconhecido que ele havia encontrado por aí. Eu e Taehyung estávamos apenas um pouco alterados, mas não completamente bêbados que nem Baek ficou.
Foi nessa boate que eu o conheci.
Jeon Jungkook. O homem mais arrogante, narcisista e, claro, com quem eu tenho uma relação hà um ano. Ele é CEO de uma grande companhia. Um homem importante, da alta classe e extremamente conhecido. Muitos dizem que ele é um homem bastante antipático, outros só defendem dizendo que ele é apenas reservado. Eu nunca soube qual dos dois era verdadeiro. Até aquela noite.
O pouco que eu conhecia dele era que, era um ser humano muito bonito, extremamente galanteador e, bem, fechado sobre toda a sua vida. Boatos de que era muito egocêntrico e estressado, tanto com sua vida pessoal como com seu trabalho. Diziam que sua mãe era bastante exigente com sua escolha de pretendentes para se relacionar, e que não aceitava muito bem o fato dele não gostar só de mulheres. Chegaram até a dizer que sua idade verdadeira era acima dos quarenta, o que pra mim, parece um absurdo. Mas claro, isso tudo eram apenas boatos. Ninguém realmente o conhece de verdade.
Mas na minha opinião, ele me parecia mesmo ser tudo o que disseram sobre si a respeito de sua personalidade. Um homem fechado, recluso. Que se importava apenas com o seu trabalho e nada a mais. Parecia um homem sério e concentrado, bastante responsável e muito intrigante, ao meu ver.
Mas ali, naquela boate, ele era apenas um homem de negócios à procura de saciar os seus desejos.
Enquanto eu estava sentado num sofá na area vip, bebericando da minha bebida, de pernas cruzadas, eu constantemente sentia um olhar queimar sobre mim. Rolei os olhos a procura do ser que tanto que encarava intensamente e, quando encontrei, eu senti todo o ar sair da minha boca e minhas pernas se amoleceram na hora.
Era ele. Me fitando ao longe, em pé, encostado na parede numa extremidade do outro lado da ala vip, com uma taça de champanhe em mãos. Ele usava um terno preto, com as mangas apertando seus braços musculosos, a calça feita sob medida nas suas coxas grossas, e os fios de seu cabelo preto num penteado muito bem feito, sem um fio sequer fora do lugar. Eu avistei ele levantar uma sobrancelha e sorrir contra a taça nos lábios assim que direcionei meu olhar ao seu.
