Imagine animes

Luck Voltia / Black Clover

Tema: Tema desconhecido até o atual momento.
Boa leitura!
Façam seus pedidos, please.

- Já conseguiu sentir os ladrões? - pergunto para o meu parceiro lindo e sorridente.

- Já, isso vai ser rápido, e depois nós podemos lutar um contra o outro até a morte. - meu parceiro disse sorrindo feliz, como se não tivesse acabado de falar que me espancaria até a morte.

- Luck para de querer me espancar até a... - antes que eu pudesse terminar minha frase algo me chama atenção - senti a mana deles agora estamos perto.

Como novata dos touros negros essa está sendo a minha primeira missão de verdade, além de limpar o nosso QG. Não posso dizer que o capitão não sabe o que faz, por quê ele sabe. Ele me mando justamente com o Luck por quê temos formas de nós locomover quase identicas e isso torna nós dois muito bons em perseguição, apesar de que a detecção de mana maravilhosa do Luck o torna bem melhor do que eu.

Eu estava lado a lado com o loiro, mesmo sendo mais rápida que ele, era ele quem estava me guiando até o momento.

Agora que eu sabia a posição dos ladrões eu poderia avançar de verdade.

Mas o loiro continuou me acompanhando mesmo com eu amentando tanto a velocidade, chegava a ser visivel a dificuldade dele em desviar das árvores enquanto me acompanhava. Ele podia até ser rápido o suficiente para parecer um verdadeiro trovão, mas ele dependia de impulso para se locomover, enquanto eu dependia apenas do ar.
Mal reparei que aquilo se tornou uma corrida, só pensei nisso quando já estava flutuando depois de ter acertado um soco certeiro em um dos ladrões que foi arremessado a uma boa distância e caiu desmaiado. Logo via Luck acertar os outros dois. O último estava fugindo, e eu linda e plena apenas joguei uma rajada de ar  nele que o vez atravessar cinco árvores e cair desmaiado.

- Empatamos, que sem graça, que tal uma luta até a morte pra desempatar?  - o loiro perguntou enquanto carregava os dois caras que ele tinha surrado.

- Eu tenho certeza que você ganhou - disse enquanto carregava o cara que eu tinha jogado a uma boa distância.

- Isso foi muito fácil temos que lutar de verdade, né?

- Se você falar em lutar de novo eu vou fazer algo que vou me arrepender muito depois.

De nada serviu esse blefe - nem os muitos outros que eu fiz - pois o usuário de relâmpago continuava a me chamar para lutar até a morte e vez ou outra me fazia desviar de uma de seus ataques, agora eu era capaz de entender o Magna-senpai.

Nós usamos minha magia de vento pra levar a carroça com o ouro roubado de volta pro vilarejo. Lá os aldeões nós convidaram para participar de um vestival deles e eu decidi ficar, enquanto o loiro apenas me seguia calado. Sorrindo porém calado.

O festival era realmente muito bonito, a maior atração eram os usuários da magia de fogo e ar que dançavam graciosamente. Enquanto os de fogo faziam malabarismo com objetos em chamas, dançavam com bastões em chamas, faziam desenhos de fogo e até mesmo cuspiam fogo em movimentos duros e precisos, os magos de magia de vento dançavam livremente como se fossem as coisas mais leves do mundo e usavam a magia de fogo em conjunto com sua propria criados redemoinhos de fogo ou nuvens de chamas.

Eu estava encantada, nunca havia visto nada do tipo, porém o silêncio de meu lindo e sorridente parceiro me incomodava demais para que pudesse aproveitar o show.

- Luck-senpai, por que está tão calado? - perguntei enquanto caminhávamos entre as barraquinhas do festival.

Um soluço baixinho e contido me fez virar abruptamente para o loiro, o seu lindo sorriso parecia lutar contra a careta de choro enquanto lágrimas pigavam de seus olhos. Aquilo me deixou completamemte sem chão, o ar faltou por alguns instantes por caisa do aperto em meu peito.

Que sensação horrivel.

- Ela me disse... Disse para eu vencer - ele disse soluçando e derramando ainda mais lágrimas.

Eu não sabia o que fazer, eu me sentia tão impotente vendo o daquela forma.
Tudo que eu fui capaz de fazer foi envolver uma de minhas mãos em sua cintura e outra em seu pescoço, ficando na ponta do pé para ganhar mais altura e acomodando minha cabeça na curvatura de seu pescoço e o convidado a acomodar a dele em mim.

Ele me apertou contra si, começando a chorar desesperadamente. Cada parte do meu corpo estava apavorada com aquilo. Uma agonia tomava cada parte do meu corpo e eu o apertava mais contra mim, eu estava odiando ser tão incapaz de ajudar o meu amigo, ele estava ali, bem ali, eu estava o abraçando, mas ele parecia tão distante. Eu não merecia aquele manto dos touros, não podia se quer livrar o homem que eu amava daquela dor.

Eu me reprendi internamente daquilo, eu estava parecendo uma gatinha assustada, quando devia estar protegendo o homem que eu amo.

Eu comecei a acalenta-lo fazendo carinho em seus cabelos. A medida que ele ia se acalmando ele ia aconchegando mais se corpo ao meu e isto fazia um calor crescer em meu peito. Eu ficava cada vez mais rendida aquilo, o que era um consolo acabou se tornando um momento de puro carinho.

Parece que eu não tenho apenas uma queda pelo demônio-sorridente.

- Minha mãe... Disse para eu vencer... - escutar aquilo fez meu coração apertar e o ar faltar por alguns segundos.

O Luck era daquele vilarejo. Tinha perdido a mãe. E o último pedido de sua mãe devia ter sido para ele vencer.

Eu o deixaria me espancar se fosse preciso, eu nunca mais suportaria vê-lo chorar.

- Lute comigo Luck.

Ele desfes nosso abraço no momento que eu fiz a proposta (que mais pareceu uma ordem) e me olhou confuso. Eu o vi hesitar e senti um desconforto no meu peito, acabei aprendendo que odeio ver o maluco sorridente sem aquele brilho de desafio nos olhos.

- não pense que vou pegar leve só porquê você é meu amigo. - disse sorrindo.

Antes que meu companheiro fizesse algo eu o lancei a alguns metros de distância com uma rajada de ar e me retirei do chão. Luck se recuperou de seu estado de tristeza com o meu golpe e se firmou no chão sorrindo desafiador.

Parte dois em produção.
Espero que tenham gostado.