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Gaara / Naruto

Aviso: O que acontece nesse capítulo fica entre nós. Nesse capítulo eu alterei muita coisa da história original, mas é o Gaara ele merece.
Tema: Cute.
Boa leitura espero que gostem!

Cada momento meu ao lado dessa mulher me tornam o garotinho bobo e apaixonado que eu sou, mesmo sendo o Kazekage e estando quase nos meus 30 anos, e o mesmo acontecia com minha esposa carinhosa, fofa e amável que é uma assassina e impiedosa capitã da anbu no seu tempo vago.

Estou sorrindo bobo enquanto olho para um ponto fixo na parede (esquecendo completamente o documento que eu deveria estar avaliando), o motivo disso é a memoria que estou tendo.

A noite no deserto era sempre bem fria então estávamos enrolados em uma coberta, ela com o lado direito do corpo quase totalmente apoiado sob o meu, com seus cabelos castanhos espalhados pelo cobertor de maneira majestosa.

Sorria fazendo carinho em seus cabelos. Já sentia o sono me levando aos poucos e era culpa dela, do calor que ela trazia-me, da calmaria que eu sentia junto a ela e do conforto que eu tinha quando estava junto dela. Soltei um riso abafado por essa reflexão, eu nunca poderia imaginar que um dia estaria deitado numa cama sem me preocupar em ser um monstro e sendo tomado pelo sono por estar junto da mulher por quem eu estava apaixonado.

- Gaara. - chamou-me baixinho num tom manso - Eu amo-te.

Arregalei meus olhos, meu coração acelerou tão rápido que senti uma leve vertigem.

Ela se remexeu e se endiretou apoiando os cotovelos no meu peitoral olhando-me apreensiva.

- Gaara - sussurrou em um tom embargado e finalmente retornei do baque.

- Pode repetir? - pedi com dificuldade gaguejando e me embolando com essas duas simples palavras.

Ela olhou-me confusa, mas repetiu com uma voz suave e carinhosa:- Eu te amo Gaara.

Essa memória me traz um calor tão grande no peito, foi a primeira vez que ela me disse que me amava.

- Ei, kazekage-sama, no que tanto pensa? - sou tirado das minhas lembranças justamente pela protagonista dessas que sorria, enquanto retirava sua máscara de anbu.

Soltei um riso abodado e senti um calor se espalhar pelo meu corpo, o meu coração errou algumas batidas antes de começar a bater mais forte. A presença dela tinha um efeito enorme sobre mim.

Eu a observava tirar algumas partes de sua roupa de anbu, beleza estonteante da minha esposa me trouxe uma outra lembrança.

Nós estávamos casados a quase um ano e ela já estava se sentindo incomodada com o cheiro de algumas comidas e, vez ou outra, tinha algumas quedas de pressão.

Eu estava em pânico, tirei-a da anbu por um tempo, vivia perguntando o que ela queria comer e ficava a vigiando a todo momento.

Insistia que ela devia ir no médico, mas ela era teimosa e orgulhosa demais e dizia que eu estava a tratando como se ela fosse uma criança.

Até que a Temari veio nos visitar - já com uma barriga um tanto avantajada pela gravidez - elas sempre foram amigas e de algum jeito minha irmã convenceu minha esposa a ir fazer uma consulta.

Lembro-me de como ela estava nervosa e passava a mão na barriga, ela devia estar desconfiando da gravidez. Temari também ja tinha feito suas apostas e levava uma câmera para registrar o momento, até mesmo Kankuro desconfiava mais da gravidez da minha esposa do que eu.