Day e eu continuávamos namorando, ela foi para Harvard há 3 meses, prometeu não se meter em brigas, não controlar minha vida como se fosse minha dona e ser fiel. Nesse tempo trocávamos mensagens diariamente, ligações para matar as saudades, mas não nos encontramos mais pessoalmente. Apesar de tudo, sentia que a amava cada dia mais, e sentia o mesmo vindo dela.
O último ano da escola ia ser difícil, eu e vitão precisávamos garantir boas notas para sermos aceitos em boas universidades, de preferência perto da minha Day. Vitão e Thay continuavam juntos, felizes e tinham planos de entrar na mesma universidade para que não precisassem se separar.
Em Harvard, Day também precisava se dedicar, estava no time de futebol além de ter que estudar.Carol! - Diz Day no telefone, me ligando divertida em um horário nada comum.
Day, você não deveria estar no treino? - Falo, em tom de repreensão.
E eu estava, mas me trouxeram até a enfermaria, caí durante o treino e bati a cabeça.
Meu amor, você está bem? Está com dor? Eu vou até aí ficar com você! - digo desesperada, pensando em como ela estaria, quem cuidaria dela já que estava morando sozinha em um apartamento, longe de mim e de sua família.Não precisa se preocupar Carol, vaso ruim não quebra, e além do mais, você tem provas essa semana, não pode perder, se não no fim do ano não vai ser aprovada e vir morar comigo. -ri.
Day me recorda, em tom de brincadeira, que preciso ficar, apesar da vontade de largar tudo e ir cuidar dele, não podia fazer isto, precisava pensar também no futuro.Alguns dias passaram, nos falamos mais do que o normal, a preocupação com Day, os horários dos remédios e os exames para que pudesse voltar aos treinos ocuparam meus dias. Mal estudei para minhas provas. Só de pensar nela sozinha, precisando de cuidados e sem ajuda, corta meu coração.
Fiquei muito preocupada nestes dias, após Day estar quase 100%, vitão e Thay me convidaram para sair, para me distrair, já fazia quase uma semana que não os via fora do horário das aulas, o que não era comum, peguei o carro em direção a casa de vitão, onde ia buscá-los para tomar sorvete, quando me pego pensando em como Day estaria, se já tomou o remédio das 16h, abaixo para pegar o celular quando escuto um barulho, tudo se apaga e quando acordo uma luz forte acende na frente dos meus olhos.
Carol? - Meu pai fala ao ver que abri os olhos.
Pai. - Sorrio.
Onde eu estou? O que aconteceu? - pergunto, me sentando na maca.
Você, mocinha, bateu o carro em um poste e veio parar aqui no hospital. O que de fato aconteceu, quem tem que me dizer é você. - Diz ele, me olhando. - Está tudo bem filha? Você e Day brigaram? São as provas da escola? - Indaga
Não pai, eu fui olhar o celular e acho que me distrai...
Neste momento, vitão entra na sala com o celular na mão, correndo.
Com licença Senhor Biazin, Carol. Parece que você está bem, vou dar uma bronca em você com certeza, mas como a fila está grande, aguardo lá fora. Aqui... - me entrega o celular. - A pessoa antes de mim na fila da bronca.
Pego o telefone, já imagino quem seja...
Carol! Você quer se matar? Me matar? Como aconteceu isso? Você está bem? Você está sentindo dor? Está sendo medicada? Se eles deixarem você sentir dor eu... -fala ela rápido, preocupada enquanto interrompo rindo.
Oi amor. Estou bem. Vaso ruim não quebra, não é? - rio.
Eu sou o vaso, senhorita. Você é uma flor. Uma linda e sensível flor. Agora passa o telefone ao seu pai.
Arregalo os olhos, os dois juntos vão bolar um plano para me deixar de castigo? Ou vão se unir e me dar a maior bronca do universo?
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Barraca Do Beijo 2
FanficLEMBRANDO ISSO É UMA ADAPTAÇÃO OS CRÉDITOS NÃO SAO MEUS [AVISO:ISSO É UMA ADAPTAÇÃO]