Capítulo 2

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Acabei de chegar em meu mais novo apartamento alugado, que particularmente eu amei, pois e daqueles que tem a janela da sala que da para uma escada que nos leva para rua, tipo aqueles apartamentos do filme Pets e vou tomar um banho, pois foi um dia muito exaustivo a procura de um supermercado bom e barato nessa cidade de malucos, sim cidade de malucos, eu sei, eu sei, estranho, enquanto muitos chamam de cidade que nunca dorme eu chamo de cidade de malucos, porque pensa comigo como é que eles nunca dormem e mesmo assim trabalham pra caramba isso é um absurdo, tomara que eu não tenha que ser assim.

Estava assistindo TV quando um barulho vindo da janela me assusta então como eu sou uma pessoa muito curiosa vou ver e me aproximando cada vez mais descubro que o barulho é na verdade um choro, mas não qualquer choro e sim de um animal, mas especificamente o de um cachorro e um cachorro muito fofo posso afirmar e agora olhando bem de perto percebo que ele esta machucado na patinha e então eu mais que de pressa o pego no colo com a ideia fixa na cabeça de que tenho que leva-lo no veterinário, quando me lembro de um pequeno detalhe, eu não tenho um carro e aqui os taxistas que aceitam que entrem animais em seus taxis cobram mais caro e já que eu não recebi meu salario ainda e o dinheiro que estou guardando é para poder ir para o trabalho até eu receber, então eu paro e penso oque eu vou fazer agora ?, mas assim que eu termino esse pensamento alguém bate em minha porta, e eu como sou uma pessoa muito bem educada, mais que depressa vou a porta para atender quem quer que seja, mas quando eu abro aporta perco meu folego, pois não esperava encontrar um gato desses na minha porta e quando percebo que estou que nem uma retardada olhando para ele sem dizer absolutamente nada a uns dez minutos mais ou menos, trato logo de me recompor e dizer alguma coisa:

- Po...Po...is não, em que posso te ajudar ?

E ele percebendo meu embaraço da um sorrisinho de lado, ele tem o sorriso mais lindo que eu já vi, mas é logico que eu não direi isso em voz alta, pois pela cara dele ao saber que me deixou assim, já deve saber o que eu pensei e então ele diz depois de um tempo em que ficamos os dois em silencio:

- É que eu fiquei sabendo que tinha se mudado uma vizinha nova no prédio e gostaria de como um bom vizinho solicitar meus serviços caso precise de alguma ajuda

E é então quando eu lembro do cachorrinho nos meus braços, que pelo jeito ele não percebeu e eu esqueci e me lembro também que preciso levar ele no veterinário mas não tem como, pois não tenho carro e faço uma pergunta muito perigosa já que eu nem o conheço, muito menos tenho certeza se ele mora mesmo aqui no prédio como me disse, mas mesmo assim pergunto:

- Você por acaso tem carro ou algum meio de locomoção ?

E ele muito confuso como achei que ficaria responde:

- Sim, tenho uma moto

- ótimo então pega a sua chave e me encontre no estacionamento lá em baixo, a propósito me chamo Michelle

E ele quando finalmente entende que vou precisar de sua ajuda, pois percebe o cachorro machucado no meu colo sorri e diz:

- Ok, te vejo lá embaixo

E enquanto me afasto, ele me chama de novo então me viro e ele diz:

- a propósito me chamo Bryan

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