| PARTE IV

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PARTE IV

É Vitor quem tira minha calça jeans.

— A gente não pode acordar o Gabriel. — digo.

— Você não conhece o meu irmão... Aquele lá tem um sono de ferro. — responde Vitor beijando meu pescoço, sobe mais essa boca porra!

Passo a mão pelo peito dele e o puxo para cima e beijo finalmente a boca dele. Enquanto nossas bocas lutam em um beijo avassalador eu e ele acabamos sentando em sua cama. Na verdade eu fico com as pernas abertas no colo dele. As mãos de Vitor massageando a minha bunda (que é bem pequena na minha opinião). Minhas mãos seguram o rosto dele enquanto aprofundamos o beijo. Sinto a longa extensão dele crescendo por entre minhas pernas. Delícia.

Rebolo em cima do colo dele fazendo nossas bocas entre abrirem, ele geme baixinho e as mãos dele apertam na minha bunda, deslizam para a minha cintura no mesmo momento em que minhas mãos abandonam o rosto dele e descem pelo pescoço, passando pele peito. Afasto nossas bocas e empurro o peito dele fazendo com que Vitor deite na cama, deslizo de seu colo e abro as pernas dele.

— O que você vai fazer? — pergunta ele.

Shhh. — digo e passo uma mão em cima do volume dele. Vitor fecha os olhos e joga a cabeça para trás. Isso... Assim que eu gosto.

Pego a cueca boxer dele e a puxo, desço ela até os calcanhares, então olho para o membro... Jesus. Engulo em seco e passo a língua pelo lábio. Levo a minha mão até o membro dele que é extenso e grosso. Vitor geme com o meu toque. Quando que eu ia imaginar que eu ia começar a noite cuidando de uma criança e iria terminar alisando o irmão mais velho da mesma?

Me curvo sobre ele e passo a língua desde a base passando pela extensão e chegando a glande onde Vitor solta um suspiro. Passo minha língua algumas vezes sobre a glande então abocanho a glande. Assim, de uma forma delicada, mas não tão delicada que faz Vitor soltar um suspiro gigante. Heuheuheu, adoro.

As mãos de Vitor entrelaçam no meu cabelo e me auxiliam a subir e a descer com o seu membro na minha boca. Ele para a minha cabeça e a ergue um pouco, e ele flexiona o quadril dele para cima, fazendo leves estocadas em minha boca. Não sou muito bom nessa parte de ser fodido na boca, então, eu logo o tiro da boca. Pra que foder minha boca se ele pode foder a minha bunda?

— Tem camisinha? — pergunto encarando ele enquanto massageio seu membro. Lembrem-se disso crianças, sexo seguro é sexo com camisinha.

— Tenho. — responde ele e indica o criado-mudo ao lado da cama. — Mas antes quero te chupar...

— Acha que eu não quero que você faça isso? — pergunto. — Estamos falando demais.

— Com toda a certeza. — diz ele.

Então Vitor Hugo mostrou o porquê de ter braços tão grossos, me tirou do chão e me deitou na cama como se eu fosse uma criancinha. Ele olhou para a minha cueca rosa. Não tenho nenhum problema com cores. Rhum.

— Adorei. — disse ele.

— Claro que adorou. — digo. — Eu sou adorável.

Ele sorri e puxa a cueca para baixo revelando o meu pau. Ele olha e passa a língua pela boca e se curva em direção ao meu pau. Então ele me chupa com força, as mãos dele passando pelas minhas coxas e às vezes brincando com as minhas bolas.

— Vitor... — murmuro.

Ele ergue a cabeça e me olha, meu pau ainda em sua boca.

— Me fode logo. — peço.

Ele sorri e tira meu pau de sua boca, massageia toda a sua extensão. O solto. Me sinto sozinho. Vitor Hugo caminha até o criado-mudo e abre a gavetinha dele. De dentro da gaveta puxa um pacote laminado.

— É Neon. — diz ele.

Dou uma risadinha abafada enquanto ele desliza a camisinha verde fluorescente pelo pau dele. Ai Deus, eu não consigo com isso. Ele volta para onde estava me chupando, com as mãos afasta as minhas pernas, guia o pau dele até a minha entrada. Sinto a cabeça de seu pau e logo ela começa a vasculhar o meu túnel, devagar e reto.

Arfo enquanto sinto ele deslizando cada vez mais até a base.

— Posso? — pede ele.

— Se já colocou a munição pode soltar a bala homem. — digo.

Vitor sorri e começa a deslizar para fora, dentro novamente e fora de novo. Lentamente e aumentando aos poucos. Minhas mãos se embolam no lençol dele. Minhas pernas circulam sua cintura e as mãos dele seguram as minhas coxas.

Vitor continua assim por alguns poucos minutos até aumentar a velocidade das estocadas e conseguir tirar alguns gritinhos meus enquanto mete com força. Ele me olha e eu não consigo desviar o olhar dele. Do rosto dele, da boca dele. Solto o lençol e faço com o dedo para que ele se aproxime de mim. Ele se curva e o puxo pelo pescoço grudando a boca dele na minha.

Ele bate a mão no abajur que está no criado-mudo e ele se apaga. As coisas que ficam acesas são, a luz fraca que vem do corredor, a árvore de Natal com o pisca-piscas e a camisinha Neon de Vitor. Não consigo ficar sério, solto um risinho, o que faz Vitor acender a luz novamente, no rosto dele também tem um sorriso, ele também está achando essa situação engraçada. Não tem como não achar.

Vitor me puxa pelos braços e me abraça. Isso ele acaba me tirando da cama, beijo ele. Enquanto nos beijamos sinto ele sentar na cama e estou novamente sentado em seu colo. Vitor morde o meu lábio e se afasta, deita novamente na cama e me encara, está apoiado com os cotovelos.

— Cavalgue. — pede ele e deita de uma vez.

Coloco minhas mãos em seu peito e movimento a minha bunda. Nessa posição é quase inevitável não ter todo o membro dele dentro de mim. Eu gosto muito dessa posição, porque é uma das que me dão mais prazer. As mãos de Vitor envolvem mais uma vez minha cintura e é uma forma dele "controlar" parte do movimento.

Ele fecha os olhos e abre a boca, aumento a minha velocidade e jogo a cabeça para trás.

— Oh... — solta Vitor. — Estou quase... Quase...

Tiro uma das mãos dele da minha cintura e a envolvo no meu membro, ele entende o recado e começa a me masturbar enquanto eu subo e desço no membro dele.

Assim que ele goza, eu gozo e acabo lambuzando a mão dele e o peito dele também, ele sorri enquanto passa o dedo nela e leva a boca. Sorrio. Ele sai de dentro de mim e me beija, o beijo tem um gosto salgado dessa vez. Ele tira a camisinha Neon e a amarra e joga em qualquer canto. Me deito na cama.

— Hã... Meu pai e a minha madrasta voltam só amanhã como você sabe. — diz ele.

— Sim. — digo.

— Quer passar a noite aqui comigo? — pergunta ele.

Sorrio.

— Pode ser. — digo.

— Mas já adianto que se formos dormir, será bem pouco. — diz ele.

— Quem disse que estou com sono? — pergunto.

Ele deita ao meu lado e coloco a mão na minha barriga e as pernas dele se entrelaçam nas minhas.

— Poderíamos tomar um banho. — sugere ele com a cabeça entre meu ombro e minha cabeça.

— Podemos. — digo. — Mas espere uns vinte minutos. Podemos utilizar o seu Box.

Sinto Vitor Hugo sorrir. E essa foi à melhor madrugada de Natal da minha vida. Até o momento.

* * *

Babá de Natal | Conto ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora