Conto d' flor

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Um dia nasceu em solo brasileiro uma flor singela a luz do sol tocava-a feito pluma e ela se iluminava mais e mais, quando o doce cair da chuva molhava suas pétalas a sua beleza dançava ao vento. Com o passar dos dias o clima foi se tornando cruel e violento, porém a flor que nasceu num dia calmo e feliz era imarcescível. Não sabiam sua sina nem o que lhe reservava no silente da noite sendo tocada pela doçura da lua e recebendo o amor do cosmo sua delicadeza foi se coroando no mundo, mas o tempo é perfunctório e vai sumindo rápido desse modo a duração curta dos dias vão deixando saudades nos corações amenos.

E com os primeiros raios de luz que lhe tocava permite seu canto soltar e ver suas amarras se despindo, para todos seus corações durante muito tempo bate sozinho esperando algo para lhe completar, ela sabe lhes dizer da dor. Está que lhe é descontente e que às vezes rodopia seu próprio espaço e o tempo? Há... esse adora procrastinar os acontecimentos diários em sua vida lembranças singelas de sua infância quando era uma semente frágil vem em sua memória e ela se permite entrar em devaneios.

Já tivera em sua formosura momentos húbris que foram se tornando menoscabas com vosso amadurecimento, ela tão moça mergulhou na veneta do seu ser por tempo indeterminado e sua alma foi se tornando diáfano. Antanho ela possuía sua primeira metamorfose e quando admirou sua transformação interior teve um arroubo e o mundo pode vê-lo no feérico do seu ato ela tão moça e inocente perante a sociedade remiu dos rótulos que lhe foram impostos e respirou o ar puro da vida.

Nunca ela quis concupiscência por bens materiais, mas gozou do pouco que possuía e sua essência probo era sua maior riqueza via o mundo com o olhar de dar graça e atraía todos os olhares de encanto pelas suas belíssimas cores.

Laís Mendes

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