Capítulo 02

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Dor, era só isto que sentia

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Dor, era só isto que sentia. Não tinha nada mais que eu fizesse nada melhorava. Minha vida era isso sempre. Quanto mais eu corria, mais devagar eu ia. Então não tinha mais o que fazer a não ser ir para o mundo me divertir e esquecer a chave do meu coração existia. E assim eu fiz! Eu, Clara Teixeira, linda, perfeita iria me divertir sem pensar em nada e nem me apegar a nada.

Já que era uma sexta, vamos sextar! Tratei de ligar para minhas amigas, minhas lindas que sempre estariam ali por mim e eu por elas.

- Alice, vamos? Já está pronta?

- Para onde mulher? Pronta pra quê? - Alice me perguntou rindo já.

- Não se faça de besta e avise a Camila que passo para pegar vocês em 20 minutos.

Peguei as lindas e fomos viver o que a noite de Jacaré nos reservava. Nossa cidade era linda, litorânea, com um calçadão imenso cheio de bares e, para quem era fitness, ótimo para se exercitar. Não posso negar que estar com elas me livrava de qualquer pensamento ruim e era só alegria. A noite nos rendeu vários contatinhos, lindos por sinal, entretanto estávamos ali para pegar e não se apegar.

Estávamos na melhor época do ano: O verão! Aaah o verão, calor, praia, cerveja e muiiita cerveja. E como qualquer jovens a ansiedade pelo carnaval era palpável.

- Clara, já viu aonde vamos neste carnaval? - Camila me questionou.

- O Jorge perguntou se a gente ia para Lousada esse ano, vocês sabem que eles tem um bloco massa além dos amigos gatos dele. hehehehe - Alice lembrou bem.

- Acho ótimo! Vou ligar para ele para saber como estão os preparativos, aí passo para vocês.

Com a correria dos dias acabei esquecendo de ligar para o Jorge, mas quando consegui uma brecha combinei com ele de ir no apartamento dele para ajudá-lo a organizar. Vocês sabem que um bando de homem junto não conseguem pensar nos detalhes como comida kkkkk .

No horário marcado estava na casa dele aguardando no hall do prédio e para variar ele estava atrasado. Já havia ligado dizendo que ia embora e ele me disse que estava com um amigo finalizando a arte das nossas camisas personalizadas e que estava chegando.

Aproveitei e fiquei olhando minhas redes sociais. Jorge me avisou que estava entrando e que esperasse perto do elevador que a reunião seria no seu apartamento. Fui para lá, escutei passos e quando me virei paralisei. Meu Deus quem era aquele do lado de Jorge, que olhar era aquele?

Vocês não estão entendendo, não era um olhar qualquer era aquele jeito, aquela forma que te deixa nua, sem barreira alguma. Nossos olhos não se desgrudaram e eu só queria sair correndo dali, mas é nunca que iria cair nesta cilada novamente, não tinha 15 dias que eu decidi que não teria quem fizesse eu encontrar a chave desse bombeador de sangue.

- Clara, Clara! - Jorge me despertou.

- Oi, oi. - Respondi saindo do transe que fiquei.

- Estava aonde menina?

- Em um problema do trabalho, acabaram de mandar mensagem. - Balancei meu celular meio tonta pedindo que eles acreditassem.

- Ata! Então foi mal aí a demora, estava com o Gui terminando a arte das camisas. Deixa apresentar vocês. Gui essa é a Clara minha amiga de infância. E Clara esse é o Gui meu amigo da faculdade. Ele resolveu ir com a gente passar o carnaval em Lousada.

Pensei comigo o quanto ferrada eu estava, mas seria forte. Não tinha Gui nenhum que me fizesse voltar atrás! Gui? Eu falei Gui? Não eu disse "não tinham homem nenhum que me fizesse voltar atrás!" Tudo bem, assumo, estava ferrada!

- Prazer em te conhecer Clara. - Disse aquele que seria meu motivo de passar pouco tempo dentro daquela casa.

Me entendam eu sóbria era uma coisa, eu com algumas cervejas no juízo era outra. Guilherme não passava despercebido ele era lindo, um ruivo, loiro escuro, sei lá, o que eu lembro bem era do seu olhar verde que não soltava o meu.

- Vamos? - Jorge nos chamou.

Saí daquele transe e passamos as próximas 02 duas horas finalizando os detalhes, confirmando quem realmente ia, prazo para pagamento. Com tudo resolvido me despedi dos dois e chamei o elevador. Quando abri a porta para entrar outra mão chamou minha atenção.

- Vou também. Tchau Jorge!

Sim era ele, lindo, charmoso e cheiroso. O Jesusinho me acode! Saindo do elevador fui para o hall chamar meu Uber querido já que meu carro estava com a minha mãe. Aí vocês imaginam o que aconteceu né? Meio clichê eu sei, mas quem não gosta de cenas clichês?

- Clara, posso lhe acompanhar até o carro? Está meio deserto, meio perigoso.

- Obrigada Guilherme, mas tô sem carro. Chamando o Uber aqui.

- Mora por onde posso lhe dar uma carona.

E como não sou boba aceitei, fui com aquele delicinha até minha casa falando sobre o carnaval, único assunto que me dei o trabalho de entrar. Até por que não tinha como me aprofundar já que minha casa era no bairro vizinho do de Jorge.

Me despedi daquele monumento sabendo que seria muito difícil resistir.

- Clara espera! Acabei não pegando seu telefone para poder fazer aquele grupo do carnaval.

- Ah sim!

Passei meu numero e entrei no meu refugiu já pegando meu celular para contar minhas amigas o que tinha ocorrido. Lógico que ficaram fazendo mil e um planos até shipavam a gente disseram. Chutem como ficou. kkkk #clagui , olhem eu ri por que só pensava eu outra coisa. Mas até que ficou fofinho né?!

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Ah coisa mais linda esta por aqui. Tudo certo para o próximo domingo voltar, cruzem os dedos aí para que eu consigo escrever mais rápido e aumentar a frequência das minhas postagens. Bjus flores de luz! 

Quando Um Olhar AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora