Capítulo 12

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Não falei que ia voltar kkkkk aqui esta eu 🥺 vou deixar meu zap no meu perfil, chama kakaka 👉👈


Está tudo escuro, não consigo enxergar nada. Além da minha própria respiração, a tempestade lá fora é furiosa, mas ainda assim, tento não fazer barulho. Não quero chamar atenção de ninguém. Não quero que ele saiba que estou vendo o que fazem – e tenho medo que também faça comigo.

Escondido, daqui consigo vê-lo pegar minha mãe com brutalidade, jogá-la na parede. A cabeça dela volta ao se chocar contra a parede e mamãe solta um gemido alto de dor.

Queria fazer algo para pará-lo, ele está a machucando, mas estou assustado e completamente paralisado.

Escuto-a pedir que ele não a toque, mas pelo olhar sob ela e seu sorriso maldoso, o homem parece se divertir com a situação. É de arrepiar. — Por favor. — ela pede de novo.

— Não sei por que ainda pede, por favor. — balança a cabeça. — Você sabe que eu nunca escuto.

Ele segura sua garganta, ela se debate em suas mãos.

— Gosto dessa cor no seu rosto. — ele acaricia o rosto de minha mãe corado.

Mamãe fecha os olhos, tremendo, ao sentir o seu toque e como faço o mesmo. Não quero ver o que acontece nos minutos seguintes. Escuto mamãe soltar um grito e assustado acabo caindo de lado e me batendo contra a mesa próxima de mim.

Temeroso, tento sair dali para que ele não me pegue no flagra, mas não sou tão rápido e quando saio do esconderijo, sinto uma mão pesada me puxar com brutalidade.

— Ora, ora, ora, olha o que temos aqui...

— Me solta! — debato-me ao tentar fugir do seu aperto.

— Não.

— Jimin... — escuto alguém chamar longe e fora daquele cenário horripilante em que estou mergulhado.

Debato-me em seus braços para que ele me largue. Quero que ele pare de me tocar e vá embora.

— Jimin. — sinto o solavanco forte no meu corpo e, de repente, volto a realidade ao abrir os olhos.

Encontro um par de olhos negros tensos me encarando, as mãos dele estão nos meus braços e agora percebo que foi ele quem me chamou de volta. Continuo imóvel, sem conseguir fazer algum movimento e ofegante. O pesadelo ainda está fresco em minha mente e começo a chorar desesperado, querendo esquecer tudo o que vi.

— Ei... — Jimin me chama a atenção com a voz serena. — O que houve? – nego – Jiminie, por favor, fala comigo. — ele insiste.

Aos poucos consigo parar de chorar e tento me recompor devidamente. Sento-me no colchão, mas ainda afastado dele – não quero que perceba o quão frágil estou nesse momento.

— Não aconteceu nada. — minha voz sai baixa escondendo o quanto ainda estou assustado. — Só tive um pesadelo...

— E por que estava pedindo que te soltassem? — questiona.

Abraço meu corpo, como se aquilo fosse me proteger. Eu nunca fui acorda dos pesadelos quando mais jovem, sempre via tudo de ruim que um dia já aconteceu, mas hoje eu tive alguém intervisse por mim.

Olho de relance para ele e franzo as sobrancelhas. Como ele conseguiu vir tão rápido para cá?

— Como você... — não consigo completar a frase, mas ele entende o que eu quero saber.

— Tinha acabado de entrar para ver se estava acordado e se gostaria de passear no jardim — se justifica. — Encontrei você se debatendo na cama e dizendo coisas desconexas até pedir para que ele não te tocasse.

Vendido Para o Rei - Versão JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora