Capítulo 3 - Cheryl Blossom

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Hello meus amores!

Estou de volta com mais um capitulo pra vcs curtirem nessa quarentena!
Espero que gostem ❤

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Pov. Cheryl 

Por alguns minutos a mamãe e o Clifford ficaram me olhando, como se algo tivesse acontecido ou até mesmo prestes a acontecer. Confesso que me deixaram assustada, com uma pitada de raiva. Por que diabos a mamãe esperou que eu chegasse aqui só pra me contar? E se eu não tivesse vindo? Ela ia me contar?
—Fala mãe! O que tá me escondendo? — olhei para ela com cara de brava e ao mesmo tempo preocupada.
—Conta você Clifford. —falou a mesma apontando para Clifford e virando para frente do banco do carro.
—Mãe! —digo indo até o banco do meio e pedindo para que a mesma me olhasse — Dá pra olhar pra mim?
—Cheryl... Sua mãe só está com medo, só isso. — falou Clifford em uma tranquilidade, mas com receio de que eu o respondesse na grosseria.
—Clifford, dá um tempo. Mãe eu jurava que ia ser tudo de boa, as minhas férias, nossa relação de mãe e filha... Eu sinceramente achei que ia ser tudo tranquilo. O que custa me contar?
—Só tenho medo da sua reação Cheryl. — falou baixando a cabeça ainda sem me olhar nos olhos.
—Medo do que mãe? Você está grávida? É isso? — falo encarando a mesma com um ar de fúria em meus olhos.
—Que? Não! Não estou grávida. — falou olhando para o Clifford enquanto o mesmo dirigia o carro até em casa.
—Fala mãe. Que tipo de reação você acha que eu teria? — falo voltando a olhar para meu celular. — Quer saber? Esquece, não quero mais sab...
— Eu e o Clifford vamos casar — me interrompeu fazendo soltar o celular o mais rápido que eu consegui.
— Você vai casar com o Clifford? Como assim? Você tá falando sério? — olhei para mesma sem esboçar algum tipo de reação negativa.
—Sabia que sua reação seria essa. Sabia que essa ideia não seria boa Clifford.
— Mãe! Eu estou achando isso maravilhoso. Afinal, você ama o Clifford, certo? — senti o Clifford me encarar no reflexo do espelho do carro.
— É sério Cheryl? Então apoia o meu casamento? — falou em um tom esperançoso.
— Claro que sim mãe. Acho que até agora não vi um casal tão perfeito igual a vocês dois. — solto uma risada e beijo a bochecha da mamãe.
— Eu te amo Cheryl. — falou a mesma me abraçando enquanto íamos chegando em casa.
—Te amo mãe! E você senhor Hope, trate de cuidar da minha mãe. Ou então a cobra vai fumar, tá me entendendo? — falo em um tom sério mas com um sorriso bobo no rosto.
—Pode deixar senhorita. — falou saindo do carro e abrindo a porta pra mim.
—Hum. Obrigada. —soltei uma risada e peguei as malas levando para dentro de casa.
—Que saudade dessa casa. Nunca pensei que diria isso novamente. -digo suspirando e soltando minha mala na ponta da escada. -A senhora anda mantendo tudo no lugar, gostei.
—O Clifford me ajuda a manter a mansão em ordem, e a cuidar da Nana Rose, né? Não faço isso sozinha — soltou uma risada e encheu o Clifford de selinhos enquanto os braços do mesmo davam a volta pela cintura da mamãe.
—Tá bom, chega de beijos. Vamos fingir que eu tenho 7 anos e sou inocente, ok? —digo fazendo careta e pegando minhas malas.
—Ainda lembra o caminho para o seu quarto Cheryl? —disse minha mãe me encarando. 
Balancei minha cabeça afirmando, e comecei a subir as escadas.
—É amor, vamos ter muitas coisas a resolver para o nosso casamento. Você sabe, né? — falou a mamãe ao me ver saindo, e começando a abraçar o Clifford, abraçando o mesmo pela nuca enquanto ele a apertava em seus braços carinhosamente.
— Eu sei meu amor... Vamos resolver tudo, ok? Sábado você irá na loja de vestidos com a Cheryl, o que acha? Era isso que queria... Certo?
— Sim! Perfeito. — beijou o Clifford de um jeito apaixonado, como um casal de jovens que acabaram de se conhecer e deixar a paixão fluir entre os dois. Deixando que o mesmo carregue-a diretamente para cozinha
Eu ainda não acredito que a mamãe estava com medo da minha reação. Achei que ela confiasse mais em mim. Mas se bem que não era questão de confiança, era mais receio da minha reação em relação a isso. Tudo bem.
Arrumei todas as minhas coisas, começo a me despir e vou para o banheiro relaxar um pouco, até que termino, pego uma toalha e volto para o quarto até que sinto meu corpo começar a pesar, me fazendo ter memórias de quando eu estava com o Nick, me fazendo lembrar de tudo que passei com o mesmo. Até que visto meu pijama e me deito na cama olhando para o meu celular.
—Ainda não acredito que fez isso comigo Nick. — falo relendo as mensagens e respirando fundo a cada mentira que ele me contou.
Até que solto o celular devagar e entro em um sono pesado, da viagem cansativa, das longas horas que passei acordada arrumando as coisas.
—Cheryl? Comprei lanche do Pop’s pra você, e milk-shake. —escuto de longe, dentro do meu sono profundo. Minha mãe no quarto me procurando e me vendo dormir profundamente. —Minha menina. —deixou um sorriso bobo e simplesmente apagou a luz do quarto, colocando meu celular ao lado do abajur.

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