Hello meus amores!!
Aqui estou eu com mais um capítulo. Dessa vez um pouco diferente, eu espero que vocês gostem desse estilo de escrita. Não postei ontem por motivos de que tive um probleminha com a internet no fim de noite, no horario normal de postar.
Espero que gostem!------------------------------------------------------------------
Pov. Narrador
2017 New York City
Cheryl havia acabado de chegar em seu novo apartamento. Tudo estava perfeito, seu relacionamento mais ainda. Nick estava viajando e chegaria daqui três dias. Tempo suficiente para que Cheryl arrumasse tudo no apartamento. E assim ela fez.
Os três dias passaram voando praticamente, ela teve ajuda de algumas pessoas para a organização e instalação de alguns móveis e decorações.
Tudo perfeito para a chegada de Nick em algumas horas. Cheryl acordou cedo, fez o melhor café da manhã possivel e esperou ansiosamente por sua chegada.
Passava das 10h da manhã quando a porta de seu apartamento foi aberta dando entrada um lindo homem de cabelos escuros, um sorriso jovial e altamente sedutor. Com sua mala e logo atrás dele havia uma mulher, com cabelos loiros e seu tom de pele quase parecido com o de Cheryl.
-Nick… quem é essa mulher? -perguntouCheryl se aproximando de ambos e dando um selinho em Nick.
-Estou feliz em ver você também amor. E a viagem foi maravilhosa. Obrigado por perguntar. -disse Nick abraçando Cheryl pela cintura e lhe dando um beijo no pescoço.
-Desculpa, eu só pensei que você iria chegar sozinho. -disse Cheryl encarando a mulher.
-Me desculpa você. Eu cheguei aqui na sua casa, sem que você saiba. Posso pegar minhas coisas e ir embora.
-Não, você não tem culpa alguma. Foi um mal entendido e já passou. -disse Cheryl e estendeu a mão para a loira. -Muito prazer eu me chamo Cheryl, e bem vinda a nossa casa.
-Prazer Cheryl, eu sou Penny. Penny Peabody. -disse a loira apertando a mão de Cheryl.
-Bom, vocês devem estar com fome da viagem, e cansados também. Vocês podem ir tomando café, está tudo arrumado na cozinha. -disse Cheryl tentando concertar a maneira como se apresentou.
-Eu não vou fazer desfeita não. Eu estou morrendo de fome, comida de avião é horrível. -disse Penny sorrindo para Nick e Cheryl.
-Pode ficar a vontade. -disse Cheryl a levando para a cozinha.
-Nossa amor, ficou tudo muito lindo mesmo. -disse Nick analisando a casa toda. -Minha namorada tem ou não tem o melhor gosto para decoração no mundo. -ele a abraçou e lhe deu um beijo na testa.
-Obrigado, mas muita coisa eu tive ajuda. -disse Cheryl saindo do abraço e indo pegar outro prato. -Mas enfim, me contem como foi a viagem, como vocês se conheceram. Quero saber de tudo.
-A viagem foi incrível. Vimos lugares lindos, tenho certeza que Nick já até marcou alguns lugares para levar você. -disse Penny começando a se servir.
-Sério isso? -perguntou Cheryl e sorriu.
-É uma ideia ainda, quem sabe na nossa lua de mel. -disse lhe dando um selinho rápido.
-E vocês se conheceram como? -perguntou Cheryl olhando para Penny.
-Sentamos um do lado do outra na palestra que teve no primeiro dia, e comentários vêm, e vão. Acabou que saímos de lá já trocando o telefone para poder falar mais sobre as palestras. -respondeu Penny tomando um gole do suco.
-Fico feliz que encontrou uma amiga, e que vocês se dão bem. Nick as vezes é tímido demais e não consegue fazer amizade. -disse Cheryl pegando um pouco da salada de fruta que havia feito.
-Pois comigo não teve esse problema, inclusive ele se abriu rápido demais pra mim.
Cheryl não viu, mas por debaixo da mesa Penny passava seu pé por toda a perna de Nick. E lhe dava algumas olhadas que eram altamente perigosas para um relacionamento.
Eles continuaram conversando até que deu a hora do almoço. O tempo pareceu voar ali. Decidiram então pedir algo para comer. E Penny fez questão de pagar a conta. Já que no meio da conversa deles a mesma perguntou se poderia ficar morando com eles por um tempo, até achar o apartamento perfeito para se mudar.
Cheryl não se importou muito com isso, tudo que importava pra ela agora era o Nick estar feliz. Era o que ela queria.
O almoço chegou e eles comeram. Cheryl e Penny foram limpar a cozinha, enquanto Nick tomava um banho para relaxar da viagem. Ele aproveitou para dar uma arrumada no quarto de hóspedes para Penny. Que depois de terminar de limpar foi tomar um banho e acabou ficando pelo quarto mesmo, para descansar um pouco.
-Sabe, você poderia ter me avisado que vinha com uma amiga. E que ela iria ficar para morar com a gente. -disse Cheryl assim que ela se deitou ao lado do amado.
-A presença dela aqui foi uma surpresa pra mim também. Eu não sabia que ela iria pedir pra ficar aqui. E não vai ser pra sempre, do jeito que ela é, daqui duas semanas ela já vai estar se mudando. Não se preocupa com ela, está bem? -disse Nick e puxou Cheryl para um beijo lento. -Agora faz aquele cafuné que só você sabe fazer pra mim dormir um pouco?
-Claro amor. Por você eu faço tudo. -disse Cheryl passando as mãos em seus cabelos.
Ela não estava com sono, então acabou matando o tempo vendo filme.
Quando todos acordaram decidiram que iriam pedir pizza para o jantar. Penny que já se sentia de casa perguntou se poderia chamar um amigo dela para jantar com eles, e até pediria para ele levar a pizza. Ela queria aproveitar que estava de volta na cidade para reencontrar os antigos amigos. Cheryl e Nick não viram problema, nisso e apenas concordaram.
Os três ficaram na sala assistindo série e jogando conversa fora. Penny contava para Cheryl como havia sido sua infância. Ela passou a maior parte em lares adotivos e só parou quando tinha 17 anos, graças a um casal de idosos que faziam parte de uma gangue. Eles a ajudaram a se formar e acabaram lhe dando um emprego em um bar que também pertencia à gangue.
Penny juntou o dinheiro que ganhou naqueles dois anos antes de se formar e decidiu que iria fazer faculdade fora da cidade. E com a ajuda dos seus pais adotivos, que financiaram o resto do dinheiro que ela precisava, ela saiu da cidade. Indo estudar medicina, acabou que não terminou a faculdade, por conta do trabalho e acabou perdendo o interesse.
-Uma baita história de superação. -disse Cheryl antes de todos escutarem a campainha tocar.
-Eu tento pelo menos. -disse Penny sorrindo.
-Eu atendo a porta. -disse Nick se levantando e caminhando até a mesma.
-Boa noite, é aqui a casa do Nick? Eu sou amigo da Penny. -escutaram uma voz grossa vindo da porta. Não dava para ver um rosto nem nada, já que a porta estava meio fechada ainda.
-Você deve ser o Tall Boy, certo? Pode entrar, fica à vontade. -disse Nick dando espaço para um homem alto, cheio de músculos e de tatuagens, com os cabelos cumpridos e uma barba extremamente cheia. Havia uma cicatriz em seu rosto, provavelmente de algum acidente que ele teve mais jovem.
-Boa noite, alguém pediu pizza? -disse Tall Boy mostrando duas caixas de pizza e um fardo de cerveja na outra mão.
Penny correu para abraçar o amigo que não via a muito tempo. Nick pegou as caixas e o fardo de cerveja. Já Cheryl caminhou em direção ao Tall Boy para cumprimentar o mesmo.
-Boa noite, Tall Boy? -perguntou Cheryl para ter certeza.
-Isso mesmo. Muito prazer, senhorita? -perguntou o mesmo pedindo a mão de Cheryl, que estendeu no mesmo instante.
-Blossom, Cheryl Blossom. -disse Cheryl recebendo um beijo do Tall Boy nas costas de sua mão.
-Eu sou Nick St. Clair. Pode ficar a vontade, amigo da Penny é meu amigo também. -disse Nick se aproximando agora com as mãos vazias.
-Muito obrigado. -respondeu o homem com um sorriso.
-Vem. Me conta como está a sua mãe. -perguntou Penny puxando Tall Boy para a sala.
-Eu vou buscar pratos e a nossa pizza. Me ajuda amor? -Cheryl perguntou para Nick e o mesmo assentiu.
Os dois foram para a cozinha e enquanto pegavam os pratos e colocavam a cerveja para gelar foram conversando.
-Eles parecem ser muito próximos um do outro. -disse Cheryl colocando os pratos na ilha.
-E eles são. Pelo que ela me contou na viagem, esse Tall Boy a ajudou bastante no tempo de escola e em algumas coisas da gangue que eles participavam. -disse Nick pegando três cervejas que já haviam ali geladas, que Cheryl havia comprado para ele tomar no fim de semana.
-Não acha perigoso ter os dois aqui dentro da nossa casa? Pode parecer preconceituoso da minha parte, mas eu me preocupo. Eu não conheço nenhum deles. -disse Cheryl.
-Eu conheço Penny, e sei que ela não vai colocar a gente em problemas. Agora não se preocupa com eles ok? Vamos curtir a nossa noite. Dá uma chance pra eles. -disse Nick lhe dando um selinho demorado.
Os dois voltaram para a sala, e encontraram Penny e Tall Boy sentados lado a lado, rindo de alguma coisa que ele havia falado. Algo que nem Cheryl e nem Nick conseguiram entender.
-Olha a pizza chegando. -anunciou Nick colocando as pizzas na mesa de centro. -E aqui estão as cervejas.
-Obrigado cara. -disse Tall Boy pegando uma garrafa e abrindo.
Penny fez o mesmo. Cheryl voltou para a cozinha e pegou uma taxa e seu vinho favorito.
-Então Tall Boy, como você conheceu a Penny? -perguntou Cheryl tentando descobrir mais um pouco da nova colega.
-Eu conheci ela quando ela começou a trabalhar no mesmo bar que eu trabalhava. Ela deveria ter seus 17 anos né? -disse Tall Boy olhando pensativo para Penny que confirmou o que ele disse. -Ensinei ela algumas coisas que eu já sabia, e até algumas bebidas. E acho que nunca nos desgrudamos até ela ir pra faculdade. Conversamos todos os dias até que eu fiquei muito atarefado, e ela começou a trabalhar também.
-Você faz parte da gangue que ela cresceu então? -perguntou Cheryl.
-Faço. Quer dizer fazia. -disse e na mesma hora Penny o encarou surpresa.
-Como assim fazia? Nessa altura do campeonato era pra você estar comandando aquele lugar. -disse Penny irritada.
-Eu fui expulso de lá tem três anos. E agora existe uma nova política. A liderança é passada por família. Você já sabe que o FP Jones é o novo líder. Ele está treinando o filho e uma amiga do filho dele, para terem uma liderança mais justa. -explicou.
-Não tem nada de justo em te deixarem de fora. Aquela gangue foi tudo pra você.
-Exato, foi tudo pra mim. Agora eu tenho novos projetos, e estou construindo a minha família. -disse orgulhoso. -A gangue é passado, e eu espero que você coloque ela no seu passado também.
-Eu ainda faço parte dela, não vai ser duas crianças que iram tirar isso de mim. -disse Penny.
-Vamos mudar de assunto? Que tal comermos a pizza? Deve estar uma delicia. -disse Cheryl tentando desfazer o clima pesado que havia se instalado na sala.
-Isso, ótima ideia. Me desculpem por isso. -disse Penny e tomou um gole de sua cerveja.
Os quatro seguiram a noite comendo, bebendo e se conhecendo.
Cheryl acabou ficando mais próxima de Penny, tão próximas que Penny já havia lhe contado alguns segredos nas idas para a cozinha em busca de bebidas. A noite foi tão boa que eles nem notaram que faltava pouco para amanhecer.
Tall Boy falou que iria embora mas Cheryl insistiu para o mesmo ficar, já que ele estava dirigindo, não queria causar nenhum acidente com ele bêbado. Sem muita opção, Tall Boy acabou dormindo junto com Penny.
A amizade dos quatros foram crescendo cada vez mais. E com o passar dos dias, os jantares juntos acabaram virando rotina.
Penny acabou indo morar com Tall Boy, depois que ele terminou seu namoro de cinco anos uma mulher que nenhum deles chegou a conhecer.
Fazia um mês na noite da quinta-feira, que Penny havia se mudado. Decidiram então fazer um jantar especial na casa de Tall Boy e Penny.
Tudo ia mais que perfeito, Penny havia preparado salada e arroz, junto com alguns molhos. Já Tall Boy estava concentrado acendendo a churrasqueira do lado de fora. Cheryl e Nick iriam levar as bebidas e a sobremesa.
Eles chegaram, e foram ajudar os dois anfitriões. Todos jantaram como sempre, na mais perfeita paz. E começaram a beber. Estava tudo sob controle. Até onde Cheryl e Penny sabiam.
Tall Boy e Nick estavam na sala bebendo, enquanto Cheryl e Penny estavam na cozinha terminando de arrumar as coisas que eles usaram no jantar.
-Você está olhando para a minha mulher? -as duas escutaram o grito que Nick havia dado e logo em seguida escutaram o barulho de algo quebrando.
-Deu merda. -foi o que Penny disse antes das duas correrem para a sala.
Era possível ver um pouco da cozinha na sala e vice-versa, devido ao pequeno espaço aberto que separavam os cômodos, mais um pouco era possível falar que a cozinha tinha o conceito aberto.
Penny chegou primeiro que Cheryl na sala e começou a puxar Nick de cima de Tall Boy. Cheryl por sua vez segurou Nick quando já estava longe de Tall Boy.
-Parem com isso. Pelo amor de Deus vocês são amigos. Que porra aconteceu aqui? -gritou Penny empurrando Tall Boy que sangrava pelo nariz nesse momento.
-Ele veio pra cima de mim do nada. -disse Tall Boy passando a mão em seu nariz.
-Ele estava olhando para a Cheryl. -explicou Nick tentando ir pra cima dele. -Esse cara é nojento, não sabe respeitar a mulher dos outros.
-Ok, vamos todos nos acalmar. -gritou Cheryl. -Nick não precisa disso. Aposto que ele não estava me olhando com maldade. -disse mais calma agora.
-Na verdade eu estava sim. Seria lindo foder uma princesa como você na minha cama agora. -disse Tall Boy e foi a gota d'água para Nick.
Ele tirou forças da onde não tinha e passou por Cheryl. Deu um soco em Tall Boy que o mesmo cambaleou, mas não chegou a cair.
Tall Boy revidou o soco, mas ao contrário do mesmo, Nick caiu na mesma hora desmaiado. Ele olhou pra mim e na mesma hora começou a caminhar em direção a Cheryl. Penny tentava puxar Tall Boy, que por reflexo deu uma cotovelada na mesma que caiu desacordada no sofá.
-Parece que agora somos só nós dois princesa. -disse Tall Boy se aproximando de Cheryl.
Assustada Cheryl começou a dar passos para trás e a gritar por socorro. Tall Boy colou o corpo de Cheryl na parede, e pela diferença enorme do tamanho, Cheryl ficou completamente imóvel.
Ele a beijou forçado, Cheryl tentava se soltar mais era em vão. Quando Tall Boy começou a beijar seu pescoço, Cheryl teve a visão de uma garrafa bem ao seu lado.
Ela pegou a garrafa e a quebrou na cabeça de Tall Boy. Acabou por não fazer muita diferença, o homem se afastou um pouco, quase nada. Mas foi o suficiente para que Cheryl pudesse acertar o homem no estômago, com a garrafa quebrada em sua mão.
-Mas o que? -disse Tall Boy dando passos para trás. -O que você fez garota?
Cheryl não respondeu nada. Apenas puxou a garrafa que estava grudada em Tall Boy e o acertou novamente. Dessa vez ele caiu ajoelhado no chão.
Na mesma hora Cheryl escutou o grito de Penny no sofá. Pedindo para que ela parasse. Que Cheryl iria matar Tall Boy. Com os gritos Nick acabou acordando e se levantando do chão.
Depois de puxar a garrafa pela quinta vez do peito de Tall Boy. Cheryl sentiu Penny se chocar contra ela. Empurrando a ruiva para o lado.
Nick correu para tirar a garrafa da mão de Cheryl, que chorava por medo, desespero, culpa, por tudo.
Penny tentava acalmar Tall Boy que estava com dificuldade para respirar. Com a roupa praticamente rasgada, com a boca toda suja de sangue, Tall Boy falava suas últimas palavras, entre engasgo e respirações pesadas e lentas, com a maior dificuldade.
-Ela não… ela não teve culpa. -disse em seu último suspiro.
-Não, Tall Boy. Acorda. Fala comigo amigo. Fica acordado.
O pouco que Penny havia estudado de medicina não foi o suficiente para salvar a vida de Tall Boy. Talvez se ela tivesse prestado mais a atenção na aula de primeiros socorros. Ou se tivesse concluído a faculdade sem faltas.
Cheryl chorava nos braços de Nick, e Penny no peito de Tall Boy já morto no chão de sua própria casa.
-Eu vou matar você. -Nick escutou Penny falar isso e avançar em Cheryl. Que por sua defesa, se levantou e correu para trás de Nick.
-Você ouviu o que ele disse. Ela não teve culpa alguma disso tudo Penny. Nem mesmo a gente sabe o que vimos. -Nick gritava tentando manter Penny calma.
-Eu vi ela matando o meu melhor amigo. Ela merece morrer por isso, e eu quem vou matar ela. -gritou Penny ainda tentando pegar Cheryl.
-Você não viu o que aconteceu antes disso. -gritou Nick e Penny pareceu se acalmar. -Matar ela não vai trazer ele de volta.
Ao ouvir essas palavras Penny teve o choque de realidade e caiu no chão, estava completamente devastada, as lágrimas já não cabiam dentro dela.
-Temos que chamar a polícia, e uma ambulância. -disse Cheryl quebrando o silêncio depois de um tempo.
-Não podemos chamar a polícia, nem uma ambulância. -disse Penny fungando. -Ele tinha problemas com a polícia, eles vão levar o corpo e nunca mais vamos ver. Temos que enterrar.
-O que? -Nick e Cheryl falaram juntos.
-Vamos ter que enterrar Tall Boy. E eu sei o lugar perfeito pra isso. Mas vou precisar a ajuda de vocês. -disse Penny se virando para o casal que estava se olhando, perdidos sem saber o que fazer naquele momento.
Penny se levantou e foi até o quarto de Tall Boy. Pegou uma outra camisa e mais algumas coisas que pertenciam a ele.
Voltou para a sala e trocou sua roupa, não sem antes limpar o corpo do amigo, e costurar todos os rasgos em seu corpo. Fazia cada ponto chorando, ela já estava se preparando para sua despedida.
Quando terminou de vestir a roupa no amigo. Nick a ajudou a levar o corpo de Tall Boy para o carro. Enquanto Cheryl iria dirigindo, sem dizer uma só palavra. Não tinha o que dizer, não havia o fazer agora a não ser enterrar aquele corpo e tentar seguir em frente.
Chegaram em um terreno enorme, onde havia algumas marcas na grama. Penny contou que havia era um cemitério improvisado que Tall Boy fundou com alguns amigos da gangue que eles faziam parte.
Nick e Penny começaram a cavar, até que um enorme cova se formou no chão. Cheryl ficou dentro do carro, junto com o corpo de Tall Boy, que já estava frio.
Ela encarava o cadáver de seu amigo, e as lágrimas caiam em seu rosto, sem acreditar no que estava acontecendo, e em como tinha feito tudo aquilo. A culpa a consumia a cada minuto que olhava para Tall Boy.
Os três amigos agora carregavam o corpo do quarto integrante do grupo para fora do carro, e o jogaram dentro da cova. Cheryl acabou ajudando na joga de enterrar. Ela tomou o lugar de Penny que chorava depois de ter feito um pequeno discurso sobre a amizade dos dois.
Quando tudo aquilo acabou, os três voltaram para a casa que agora seria somente de Penny. Limparam e arrumaram toda a casa. Qualquer um que entrasse agora mesmo naquela casa não iria desconfiar de que horas atras estava acontecendo um assassinato.
-Muito bem, todos entenderam a história que deve ser contada quando perguntarem de Tall Boy? -Penny fazia a pergunta pela sexta vez. E mais uma vez Cheryl respondia como haviam combinado.
A história que iriam contar era simples. Tall Boy saiu da cidade para resolver uns problemas com um amigo que acabou sofrendo um acidente.
-Eu ainda acho que eu deveria me entregar. -Cheryl estava deixando a culpa a consumir.
-Você não pode. E outra. Agora todos estão envolvidos, se você abrir a sua boca todos vamos para a cadeia. Essa história morre aqui, estamos entendido? -disse Penny se levantando e pegando uma cerveja.
Naquela noite e começo de manhã, foi a última vez que foi falado sobre o assunto.2018 - New York City
Hoje completava um ano desde a morte de Tall Boy. Penny e Nick seguiram nesse um ano melhor do que o esperado. Não falaram do assunto, era como se Tall Boy nunca tivesse existido. Já para Cheryl, que duas semanas depois precisou dar início a uma psicóloga para poder voltar ao trabalho sem que ninguém suspeitasse de nada.
Enquanto Nick e Penny faziam planos e ficavam cada vez mais íntimos e colados, saiam somente os dois juntos, para festas da empresa e até algumas baladas onde alguns amigos os convidaram. Cheryl ficava em casa, e de uma mulher carinhosa, doce. Passou a ficar fria.
Quando ela percebeu que estava perdendo seu namorado para Penny, que Cheryl tentou voltar ao que era antes. E com muita ajuda médica o assunto Tall Boy acabou não aparecendo mais nas conversas com sua psicóloga.
E somente hoje, completando um ano de sua morte que os três amigos voltaram com esse assunto.
Cheryl estava na cozinha de sua casa, preparando o jantar para Nick. Havia feito um pouco mais, não sabia se ele iria vim com Penny pra casa.
Nick chegou com Penny e eles jantaram, conversaram como todas as noites. Os dois melhores amigos agora contavam para Cheryl sobre um novo investimento que eles queriam fazer.
-Pensamos que talvez você quisesse financiar a nossa empresa, entrar como sócia. E depois de um ou dois anos compramos a sua parte se você não quiser. -explicou Nick.
-A ideia de vocês é muito boa, mas existem milhões de bares na cidade. Qual vai ser a diferença deles para o de vocês? -Cheryl perguntou. Não era a Cheryl namorada nem amiga quem falava agora, era a Cheryl empresária e dona da filial em New York.
-Acho que ela não entendeu, a única escolha que estamos te dando é a que vamos comprar a sua parte se você quiser. -disse Penny e Cheryl não entendeu bem.
-Como assim? Vocês estão me fazendo uma proposta. Eu tenho a opção de recusar. -disse Cheryl.
-Na verdade, você não tem. -disse Nick. -Veja bem, queremos abrir o nosso negócio. E você tem o dinheiro. Você vai entregar o dinheiro pra gente, e a gente não vai na policia te entregar. -disse Nick encarando Cheryl.
-Me entregar? Eu não fiz nada para a polícia me pren…
Nesse momento Cheryl entendeu o que estava acontecendo. A chantagem que estava sendo feita, foi tudo planejado. Tudo para que essa sociedade acontecesse.
-Vocês não vão fazer isso. Eu não vou me ferrar sozinha nessa história. -disse Cheryl se levantando da cadeira e se virando para os dois.
-Vai sim. Afinal foi você quem matou ele. Podemos dizer que você obrigou a gente a fazer o resto, como costurar os ferimentos, e a enterrar ele. A culpa vai cair todinha em você. -disse Penny indo em direção a Cheryl. -Você está com sua liberdade em minhas mãos agora.
Cheryl não tinha saída mais. Não havia o que fazer. O medo passou a assombrar ela.
Dias depois Cheryl assinou o cheque milionário para os dois começarem com as reformas do bar.
Um mês depois o bar teve sua inauguração, foi um tremendo sucesso. Mas somente para Nick e Penny. Já que naquela mesma noite Cheryl descobriu que Nick estava traindo ela com Penny.
A relação de Cheryl e Nick já não estava muito boa desde a morte de Tall Boy. Com a distância que Cheryl colocou neles, Nick acabou indo procurar sexo com a melhor amiga.
Cheryl até tentou terminar o namoro ualgumas vezes, mas ele sempre usava a carta de que ainda amava a mesma. E que iria mudar. E no começo ele até chegou a mudar. Pode até dizer que Nick e Cheryl quase chegaram a ter o mesmo relacionamento de antes, se não fosse por Nick, que mesmo tendo Cheryl ao seu lado, continuava traindo ela com Penny.
Várias brigas saíram desses três. Até que um ano se passou e Cheryl decidiu que iria vender agora mesmo a parte dela na sociedade dos dois. E assim ela fez. Vendeu sua parte quase que de graça para os dois. O que realmente importava para Cheryl era cortar qualquer relação que ela tinha com Penny.
Sua relação com Nick tinha seus altos e baixos, mais baixos do que altos. E depois de muita luta, muito sufoco, inúmeras traições (com outras mulheres além de Penny), Cheryl conseguiu terminar com Nick.
Seu único problema era que ele não queria terminar. Já que Cheryl era sua maior fonte de dinheiro, e ele ainda poderia ameaçar a mesma a qualquer momento, conseguindo assim o que ele queria.----------------------------------------------------------
Eita que o capítulo foi bom. Vocês descobriram um pouco mais sobre o passado de Cheryl, Nick e até mesmo Penny.
Esse foi um capitulo teste, quero saber se vocês gostaram dessa forma de escrita, se querem mais capitulos assim com essa dinamica. Entao deixem nos comentarios se gostaram.
Os leitores de plantao que amam fazer teorias nesse momento provavelmente estao surtando. Temos muitas informacoes que as respostas estao praticamente aqui, do futuro! Ou talvez nao kkkkk
Devo estar de volta no domingo, ou na segunda. Entre esses dois dias ok?
Se quiserem entrar em contato, so me chamsr no twitter @_lubs__ ou insta @_lubs_
Espero que todos estejam e fiquem bem. Fiquem em casa e se cuidem meus amores. Passem alcool em gel e usem suas mascaras.
Um bj enorme e um abraço! ❤❤❤❤❤❤
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The Trip - Choni
RomanceUma viagem pode mudar sua vida? Se você respondeu não, tenho uma história para te contar, a nossa história. Pov. Toni Topaz Eu estava em mais um dia de compras quando de repente acabei trombando com alguém. -Me perdoa eu estava distraída, eu não vi...