Capítulo 1

30 3 5
                                    





"Uma cidade cheia de perigos, com certeza há!

Todavia belíssima.

Coisa que você nunca verá.

Monsterstrong não é para fracos.

Por isso precisa de cuidado."

Por isso precisa de cuidado."

    O castelo de Monsterstrong é um dos maiores da Caniá, é lá onde vive o rei Requino, o bondoso. Construiu todo seu império com a proteção de Estestano, outro grande monarca de um reino próximo à Monsterstrong, England. Durante 20 anos Caniá inteira esteve em paz, porém com a chegada do vigésimo verão do rei Requino a população se questiona se ele nunca irá casar. E há uma grande tensão internacional entre os reinos inexplicável, que teorizam ser o casamento.

    Após diversos rumores pela cidade, o palácio anunciou que estava procurando pretendentes para o príncipe, não é preciso dizer que uma gigantesca fila fora do palácio se formou com meninas e meninos também. Mas todos foram recusados, o príncipe aparentemente já havia escolhido uma pretendente, uma garota distante de tudo, quase na fronteira com Paraya. Ninguém nem sabia se ela realmente existia ou morreu, mas no dia seguinte o rei anunciou um chamado para os mais corajosos cavaleiros do vale, para adentrar em uma missão de resgate.

– Thalia – uma voz de fundo grita seu nome, alto o suficiente para acordar Thalia.

    Thalia acorda sonolenta, sem vontade de viver, com o seu cabelo castanho claro bagunçado e um vestido longo peje, um pouco velho. Abre a porta do seu quarto, que está caindo aos pedaços, e segue pelo corredor até a cozinha, que é basicamente uma mesa pequena com três cadeiras no centro rodeado por armários velhos e em uma das cadeiras encontra a sua mãe. Rosa.

– Bom dia – Ela diz com vontade de não está ali

    Sua mãe olha para ela e da um sorriso e logo em seguida volta para o jornal. Thalia começa a preparar o seu café da manhã; um pedaço de pão tostado com leite de cabra. Enquanto prepara o seu café nota uma pagina do jornal jogada no chão, a qual apanha e lê. Trata-se da expedição para encontrar a tal garota perdida. – Talvez eu me inscreva nisso – diz. Sua mãe joga o jornal na mesa e olha para ela, – Por que você arriscaria a sua vida, por uma recompensa tão ruim? – Bom, ajudaria muito a nossa família, refuta ela. E bom... você sabe, eu sei usar espadas e armas.

– Você ainda vai conseguir se matar com essa história. Sua mãe fala bebendo uma parte do seu copo de leite.

–Talvez, mas não custa tentar.

–Eu não pouparia meu tempo com isso. Sua mãe fala com bastante desdém que faz Thalia perguntar – Por quê? Sua mãe responde: – Eles querem um cavaleiro, não uma filha de uma comerciante.

    Com um pouco de raiva em sua voz – E desde quando eu me importo com isso? – Com certeza você vai se matar ainda – Sua mãe diz. –Talvez se confiasse mais em mim... Rosa obviamente fez que não.

    Essa conversa foi tempo suficiente para Thalia terminar de comer e sair de casa, pegou um balde que estava encostado na porta e saiu. Foi pegar leite de cabra na casa do seu vizinho Hugo. Pulou a cerca.

– Nossa, faz tanto tempo que eu não vejo você, o leite durou muito. Diz Hugo assim que vê Thalia. – Pois é. – A vontade de Thalia era jogá-lo de um precipício – Alguém já disse hoje que você é linda – Hugo diz, com certeza com outras intenções.

A ViajanteWhere stories live. Discover now