008 - porque razão?

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Flashback On

— Yuta Nakamoto! Você sabe que não pode trazer a irresponsável da sua irmã para a minha empresa! — Anny sempre via Yuta levar broncas. Em todas as empresas que trabalhou, sempre tinha o japonês lá, e mesmo que ela não quisesse se importar ou se preocupar, perguntava mentalmente porque aquela garotinha vinha para aqui. — Sabe que mais, não volte. Está despedido! — Atiraram a pequena garota contra Yuta, que fuzilava-a com os olhos, mas ele sabia que não fazia por mal. Ela apenas era uma garota com sonhos que podem ser destruídos com um ato simples.

Yuta eu não fiz nada! Eu só fui no banheiro e começaram a correr atrás de mim. Por favor acredita em mim! — Olhava o irmão com seus olhos marejados, falando em japonês, se esforçando para não chorar na frente do mais velho.

Você não pode mais vir para aqui. Volte para o Japão. Eu não consigo te sustentar. Eu sou mal pago, mais vale ir para o Japão viver com a avó e o Hansol. Antes isso do que ir para um orfanato e nunca mais nos ver. Você só está arranjando problemas.

Não! Eu quero ser secretária e só assim que vou conseguir. Não posso voltar para o Japão depois de tudo o que eu lutei!

Você nem é maior de idade! É apenas uma criança! — Foi naquele momento que ela sentiu suas lágrimas caírem, deixando um vasto rio de lágrimas por seu rosto, mas não falou nada. — Entende por favor. Vamos, eu vou te levar para o aeroporto ainda hoje, visto que estou sendo despedido.

—Yura, por favor! — Segurou o braço do irmão, mas não lhe adiantou de nada. Yuta puxou a irmã para fora da empresa e nunca mais apareceu desde aquele dia.

Anny estava estupefacta com o que estava acontecendo, mas preocupada devido a ter um bom coração. Aquela garota tinha um sonho, mas até seu próprio irmão dizia que ela era uma mera criança.

FlashBack Off

— Você era aquela garotinha que Yuta cuidava enquanto trabalhava... — Anny acabou soltando, enquanto ainda olhava a mulher mais baixa desacreditada. — Nem acredito ainda que sou mais velha que você.

— Esqueça quem era essa garotinha idiota que voltou para o Japão e morreu lá. Eu sou uma nova pessoa, mas nada muda eu ser irmã do Yuta. Meu sangue é Nakamoto. Mas falei apenas desse jeito pois queria que me reconhecesse.

— Não falei nada de mal, pois não? — Comprimiu seus lábios e continuou olhando a garota. — Você evoluiu seriamente, nunca pensei que eu fosse sua ídola.

— Só você que sabe disso. Dongyeon não sabe de metade do porquê eu quis me tornar secretária.

— Realmente seu chefe se acha demais. Na minha opinião. — A mais nova revirou os olhos.

— Eu gosto dele... — Deu uma pausa na sua fala. — Não ouviu o discurso que falei?

— Ouvi, mas sinceramente eu desliguei quando te reconheci.

— Se algum piu seu sair sobre o que acabei de confessar sobre Dongyeon, eu não me responsabilizo pelos meus atos. — Wu passou a olhar a mulher com um olhar estranho.

— Você acabou de me ameaçar?

— Vamos parar com este assunto. Temos coisas a tratar.

— Senhorita Nakamoto? — Nakamoto olhou para trás, ao ouvir seu chefe a chamando.

— Estou indo. — Deu um sorriso para o chefe e voltou a olhar Anny. — Eu espero poder confiar em você visto que é a minha "ídola" — Fez questão de fazer aspas com as mãos. — Te vejo algum dia. — Fez uma referência e se retirou. Anny suspirou.

— Será que ela ainda tem aquele espírito de mais nova... Pois se não, poderá me dar dor de cabeça por mais que não julgue a garota. — Pensou consigo própria, passando a mão no rosto um pouco frustrada. — Ela tanto pode ser confiável como uma cobra, e eu que pensei que já tinha visto tudo nas empresas que estive. Mas como falei, não estou julgando-a. Só não confio nela, embora eu queira futuramente.

— Senhorita Ana? — Se virou rapidamente para trás dando de cara com Kim Jungwoo, que a encarava com uma feição de mera preocupação, mesmo que também apresentasse um pouquinho de falta de paciência repentina.

— Você está bem? — Anny decidiu questionou, pois ele que parecia estar pior do que ela. Pelo menos, na visão dela, já que ele se encontrava bem animado antes.

— Falaremos depois no carro. Começou a andar, e então Anny tentou seguir as passadas dele — que estava um pouco aceleradas.

Entraram no carro que os esperavam, e o Kin respirou fundo.

— Me fale que o que Dongyeon falou não é verdade. — Olhou a Wu bem nos olhos. — Você está em algum relacionamento com o meu novo empregado? Kim Doyoung. — A Wu estava pasma com o que tinha acabado de ouvir. Podia ser a coisa mais patética do mundo, no entanto tinha a pergunta — embora claro, tudo isso que ele referiu fosse mentira, mas porque razão Jungwoo estaria reagindo deste modo?

Regular | kim jungwooOnde histórias criam vida. Descubra agora