004 - sobre um sorriso e fofocas pela metade na empresa

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Anny acordou quando seu alarme tocou. Teve vontade do tacar contra a parece, mas ao pegar, lembrou que era seu celular, então apenas o desligou e pousou novamente sobre a mesinha de cabeceira.

— Porque eu coloco isto tão cedo? Vou dormir mais um pouco. — Resmungou e colocou as cobertas por cima de sua cabeça, dormindo mais uns minutinhos, acordando assustada por conta do outro alarme que sempre continha para certificar-se que não acordava atrasada. — Okay, okay, eu vou me levantar — Levantou-se, pensando se realmente estava ficando doida ao falar para o alarme do seu celular, mas apenas deixou isso de lado e caminhou até ao banheiro, completamente ensonada. Se despiu e entrou dentro do box após ligar a água que aqueceu no tempo em que se despiu.

Ouviu seu alarme novamente ainda estava no box, mas não se irritou ou algo do tipo. Na verdade só tinha sido burrice dela por ter provavelmente — era mais óbvio — ter adiado e não desligado.

Assim que saiu do banho se enrolou numa toalha e ainda colocou outra mais pequena no cabelo, enfim saindo do banheiro e voltando para o quarto.

— Que comece! — Começou por procurar uma roupa adequada no seu guarda roupa. Uma roupa social era o bastante, então assim que pegou uma camisa rosa clarinha e uma saia preta, achou perfeito por mais simples que fossem as peças, vestindo num às e arrumou de imediato seu cabelo, passando, por último, uma maquilhagem básica em seu rosto. Após ver que estava pronta, pegou seu celular e sua carteira, verificando se o seu cartão de autocarro* estava consigo, esse que era utilizado por si todos os dias, já que todos os dias utilizava o transporte público para chegar ao trabalho.

Caminhou até a cozinha e pegou algo bem básico para comer logo de manhã, saindo do cómodo, indo em direção à porta, confirmando se estava algo errado na sala e até mesmo no hall de entrada. Ao verificar tudo direito e ver que estava tudo certo, abriu a porta e então saiu de casa.

Sentiu um ar frio bater contra seu rosto e corpo, mas isso apenas porque não fazia muito tempo que ela tinha tomado banho. O dia parecia que iria ser quente, mas ainda assim possuía um casaco em suas mãos, como sempre em todos os seus dias, mesmo que não vestisse de primeira, nunca saia de casa sem alguma roupa a mais.

— Então vamos, né? — Falou para mim própria e começou a caminhar em passos calmos em direção à paragem do autocarro vendo a que hora passava o certo para me levar para a empresa, assim que chegou. — Não era preciso eu acordar tão cedo... — Suspirou, mas também, era sempre a mesma frase todos os dias, nem era mais estranho falar para si própria algumas frases; já era parte da sua rotina diária.

Sentou-se no banco olhando a rua, essa que ainda estava deserta. Pode parecer brincadeira, mas não, parecia que ela era a única naquela região, não tinha sequer um carro passando.

Respirou fundo, sentindo um pouco de frio e então preferiu tapar suas pernas, já que era exatamente aí que estava sentindo mais do clima ainda meio por se abrir, pegando em seguida seu celular, juntamente dos fones de ouvido. Desembaraçou-os, conectando ao celular e metendo-os no ouvido, colocando mais um alarme só para ficar atenta ao autocarro, ficando para cinco minutos antes da hora indicada, metendo por fim a música e encostando sua cabeça no vidro atrás de si, fechando seus olhos enquanto seus ouvidos consumiam a música e ela se imaginava em mais uma performance imaginária da música que escutava.

[...]

— Ei, acorde! — Anny abriu os olhos assustada, olhando para todos os cantos sem perceber nada, tirando rapidamente seus fones, percebendo que tinha alguém balançando a mão na sua frente. — Seu celular tá tocando alarme, por isso que te acordei. Desculpe, mas eu vi o que estava escrito no alarme. Também vou pegar esse autocarro. - Deu um sorriso, e Anny também deu um sem jeito, pronta para desligar o alarme, mas o alarme desligou primeiro. Digamos que até a sua mente desligou ao ver o garoto, notando no sorriso bonito que ele tinha, achando perfeito ao seu ver. Não tinha como aquele sorriso não ser bonito, tanto que invejou. Queria ter um igual.

Regular | kim jungwooOnde histórias criam vida. Descubra agora